10/12/2019 17h48

Dr. Yglésio destaca investigação do Gaeco contra magistrado da Comarca de Caxias

Assecom / Dep. Dr. Yglésio

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Elias Auê / Agência Assembleia
Dr. Yglésio destaca investigação do Gaeco contra magistrado da Comarca de Caxias
Deputado Dr. Yglésio

O deputado estadual Dr. Yglésio (PDT) destacou, na Assembleia Legislativa, durante sessão plenária de segunda-feira (9), a abertura do Procedimento Investigatório Criminal no Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do Maranhão, em desfavor do juiz Sidarta Gautama, da 1ª Vara Cível da Comarca de Caxias, sobre suposta participação em organização de práticas de agiotagem no Maranhão.

“O juiz Sidarta tem se envolvido em um vasto histórico de casos suspeitos de farra das liminares. O caso da UEMA Caxias foi a principal delas. Aquele surto de liminares que, subitamente, foram canceladas por uma série de irregularidades processuais mostrou que nós tínhamos razão”, disse o deputado Dr. Yglésio, ao lembrar da suposta farra das liminares concedendo a transferência de alunos de universidades particulares para o curso de Medicina da Uema, em que o magistrado teve todas suas decisões revogadas.

O parlamentar destacou ainda a força da sociedade organizada quando atua em defesa dos seus próprios direitos.

Na nova denúncia de envolvimento com agiotagem, o pedido de providências formulado pela Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ) alega que o juiz Sidarta “integra uma organização criminosa com atuação no estado do Maranhão, que envolve a prática da agiotagem e o comércio, na área da construção civil, sendo uma relação a essa última atividade, não se trata de propriamente de ilícito penal, mas de violação de proibição funcional, porquanto, por conta de força de lei, o membro da Magistratura é proibido de exercer o comércio”.

Yglésio lembrou ainda que as denúncias contra o magistrado na Justiça têm sido recorrentes. “O juiz foi denunciado agora, corre uma investigação no Gaeco. Infelizmente, a gente está vendo isso acontecer aqui de maneira recorrente”, lamentou o deputado. A incompatibilidade dos bens supostamente atribuídos ao magistrado e o seu rendimento como juiz da Comarca de Caxias também foram destacados durante o pronunciamento do Dr. Yglésio.

“Nós conseguimos ter acesso ao banco de dados aqui do Maranhão, a única coisa que tem declarado em termos de automóvel, do respectivo juiz, é uma moto Suzuki 125, pasmem vocês”, revelou o deputado, ao mostrar mensagens de WhatsApp em que apontavam carros de luxos, além de aeronaves de propriedade do juiz.

O deputado protocolou uma indicação para o corregedor do Tribunal de Justiça, Marcelo Carvalho, em que pede o afastamento do juiz da Comarca de Caxias. “Eu protocolei uma indicação, hoje, solicitando ao corregedor do TJ, que o afaste imediatamente, pois esperamos que isso não termine apenas como uma aposentadoria compulsória, mas que o processo penal seja de fato instalado e que, ao final, não fique apenas como uma aposentadoria, operando outras situações, mexendo com a agiotagem. Porque isso aqui envergonha o povo do Maranhão, envergonha as suas instituições”, concluiu o deputado.



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