11/08/2022 14h54

Com a popularização da internet e das redes sociais, aumentou o número de pessoas conectadas e atividades online. Nesse cenário, os crimes virtuais também se tornaram mais frequentes. Os danos podem ir da extorsão de recursos financeiros a danos na reputação das vítimas.

O titular da Delegacia de Combate a Crimes Tecnológicos, delegado Guilherme Campelo, observa que a prática vem crescendo no estado. “Infelizmente, a gente observa que é uma crescente esse tipo de crime. Acredito que os criminosos despertaram para essa prática delitiva, uma vez que tem uma rentabilidade maior, porque eles se expõem menos. Um exemplo: geralmente, os criminosos que praticam esses delitos no Maranhão estão fora do estado, ou seja, lá de Goiás, sentado na casa dele, através de um, dois três celulares, aplica golpes em pessoas aqui no Maranhão”, destacou.

E complementou: “É muito mais cômodo para o criminoso esse tipo de crime, além da rentabilidade. E para o combate, a melhor ferramenta é a prevenção”, afirmou.

Os crimes virtuais mais comuns são: roubo de dados financeiros, venda de itens ilegais na internet, pornografia infantil, invasão de computadores e extorsão cibernética.

O delegado ressalta o que deve ser feito para o caso de cair em um golpe. “Informar que aquela conta é objeto de crime, que está sendo utilizada para a prática de crime. A partir daí, a pessoa, a vítima, vai fazer um requerimento ao banco para pedir estornar esse valor. Fora isso, fazer o registro do Boletim de Ocorrência (BO). Lembrando que esse crime precisa que a vítima compareça e represente, para que a polícia possa iniciar as investigações”, resumiu.