22/09/2022 16h39

Nas duas primeiras semanas do mês de setembro, o Maranhão registrou mais de sete mil focos de incêndio. Comparado ao ano passado, o aumento foi de 4% no número de queimadas, dado que coloca o estado no ranking das unidades da federação com os maiores índices.

“Nosso estado é muito grande, então o que a gente percebe é que cada região tem uma característica. A dinâmica de atendimento a ocorrências observadas no estado, nesses meses de setembro e outubro, é concentrada no sul e no centro do Maranhão. A gente vai observando aumentar um pouco mais esse número de ocorrências com o passar do tempo na região norte. Porém, no estado todo nós temos atendimento, por isso temos redobrado a nossa mobilização”, observou o tenente coronel do Corpo de Bombeiros do Maranhão, José Lisboa.

As queimadas são um grave problema ambiental e contribuem para o surgimento e aumento de doenças respiratórias e alergias, entre outras, como asma, bronquite, conjuntivite, irritação dos olhos e garganta, tosse e falta de ar.

O clima seco e as ações humanas que contribuem para o surgimento dos focos de incêndio estão entre os principais agravantes das queimadas. Uma simples fagulha que surge de um cigarro mal apagado na beira de uma estrada, aliado ao clima seco e ventos fortes, pode fazer com que o ponto de partida de uma queimada evolua para um incêndio de grandes proporções.

Caso esteja próximo à rede elétrica, esse incêndio pode desencadear interrupção no fornecimento de energia ou, ainda, risco de vida a animais e a quem reside próximo ao local.

“O Corpo de Bombeiros trabalha em parceria com as prefeituras municipais, e também com as secretarias municipais, em todo o território maranhense. O número de contato dos Bombeiros é o 193, mas em cada cidade a população pode verificar o telefone para solicitar apoio, não só do Corpo de Bombeiros, mas de outros agentes públicos”, afirmou o tenente coronel José Lisboa.