Fonte: TV Assembleia
Há exatamente 100 anos, o Brasil vivia a Semana da Arte Moderna, um cenário que contribuía para a realização de grandes eventos artístico e cultural realizado no Teatro Municipal de São Paulo, entre os dias 13 e 18 de fevereiro de 1922. A ideia era apresentar uma nova cara para a arte nacional, inspirada nas obras que eram produzidas na Europa diante da contramão do tradicionalismo e favor da liberdade estética, assim se fortaleceu a Corrente do Modernismo brasileiro.
Entre os artistas envolvidos na Semana da Arte, estava o maranhense Jose Pereira da Graça Aranha, advogado, diplomata, escritor, viveu pouco em São Luís e foi estudar em Recife. Já formado, mudou-se para o Rio de janeiro e, depois, Espírito Santo. Morou na Europa e de volta ao Brasil, fundando a Academia Brasileira de Letras, em 1897.
Graça é visto como único fundador e escritor que teve relação com a ABL sem ao menos ter publicado uma obra. A primeira só saiu em 1902, ‘Canaã’, romance naturalista, carregado de realismo e regionalismo, sendo um pontapé para a arte moderna.
Além da obra ‘Canaã’, que serviu como palco para a consolidação da arte, Graça foi autor de apenas mais seis livros. Mesmo assim, o escritor pré-modernista tornou-se um dos grandes precursores da arte moderna no Brasil. No mesmo ano, passou a ter contato direto com os artistas de São Paulo. No ano seguinte, estava na turma que organizou a Semana de Arte Moderna, onde proferiu o discurso de abertura: “A emoção estética na arte moderna”.
Embora tenho sido um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, Graça deixou a ABL em 1924. Graça Aranha não voltou a morar mais no Maranhão. Morreu em 1931 no Rio de Janeiro. Uma das suas últimas obras foi “Meu próprio romance”, um livro de memorias.
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