Brasil já resgistrou 142 casos de varíola dos macacos

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Agência Assembleia
08/07/2022 14h55

De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde desta quinta-feira (7), foram confirmado mais 36 novos casos de varíola dos macacos (monkeypox). Totalizando 142 casos registrados da doença causada pelo vírus hMPXV (sigla para Human Monkeypox Vírus) no Brasil.

O Ministério da Saúde, informou que maioria (98) dos casos foram confirmados no estado de São Paulo. Logo após vem o Rio de Janeiro, com 28 ocorrências da doença, Minas Gerais (oito), Ceará (dois), Paraná (dois), Rio Grande do Sul (dois), Distrito Federal (um) e Rio Grande do Norte (um).

A pasta divugou, também, que está em contato direto com as secretarias de saúde estaduais, monitorando os casos e rastreando as pessoas com quem os pacientes tiveram contato.

A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) afirma que, tradicionalmente, a varíola dos macacos é transmitida  por contato direto ou indireto com sangue, fluidos corporais, lesões na pele ou mucosas de animais infectados.

Disse, ainda, que  transmissão é secundária ou de pessoa a pessoa e pode acontecer por contato próximo com secreções infectadas das vias respiratórias ou lesões na pele de uma pessoa infectada, ou com objetos contaminados recentemente com fluidos do paciente ou materiais da lesão, além de ocorrer por gotículas respiratórias. Até o momento, não há evidência de que o vírus seja transmitido por via sexual.

Tratamento

Até então, não há tratamento específico, mas os quadros clínicos costumam ser leves, sendo necessários o cuidado e a observação das lesões, de acordo com a Opas. Os pacientes vêm se recuperando em algumas semanas apenas com repouso, hidratação oral, medicações para diminuir o prurido e controle de sintomas como febre ou dor.

O risco maior ocorre, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/aids, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos.

Os principais sintomas sãofebre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. Após o primeito ao terceiro dia de sintomas, a pessoa desenvolve lesões na pele, ocorrendo geralmente na boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.

Alguns medicamentos antivirais, como o tecovirimat e o cidofovir,  podem ser usados em pessoas sob risco de complicações, e são facilmente disponíveis comercialmente. Assim como na maioria das viroses, o próprio sistema imunológico é capaz de eliminar o vírus.

Prevenção

Deve-se evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado, evitar também o contato com qualquer material que tenha sido usado pelo infectado. É importante a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool gel.

 

 



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