Deputado também tratou sobre sanção, pelo governador Brandão, da lei de sua autoria que veda a divulgação por influenciadores de jogos comercializados por plataformas estrangeiras
Clique aqui e assista à íntegra da entrevista
O deputado Yglésio Moyses (PSB), autor do requerimento de criação da CPI do Futebol, deu detalhes positivos sobre as quebras de sigilo, acareação e depoimentos já tomados pela Comissão Parlamentar de Inquérito, criada para investigar o favorecimento de apostadores por meio de ajustes em resultados de jogos do Campeonato Maranhense de Futebol. O parlamentar foi entrevistado no programa ‘Diário da Manhã’, da Rádio Assembleia (96,9 FM), nesta quarta-feira (25).
Yglésio Moyses afirmou, ao apresentador e jornalista Ronald Segundo, que a CPI do Futebol já aprovou a convocação de diversos depoentes, na condição de testemunhas, entre os quais jogadores, treinadores, árbitros, dirigentes de clubes e de empresas esportivas. Alguns, de acordo com o deputado, foram ouvidos na terça-feira (24), na Sala das Comissões.
“A CPI faz um trabalho importante justamente por ter o objetivo investigar o favorecimento de apostadores por meio de ajustes em resultados de jogos do Campeonato Maranhense de Futebol. Além das convocações de depoentes, a Comissão já fez a solicitação de documentos e só tende a aprofundar essa investigação a partir dos próximos depoimentos, acareação e recebimento de documentos”, explicou.
De acordo com Yglésio, a CPI deliberou, a partir de requerimentos de sua autoria, fazer uma acareação entre o diretor de futebol do Moto Club, Carlos Eduardo Fernandes Maciel, o árbitro Raimundo José Chagas e o presidente da Comissão de Arbitragem da FMF, Marcelo Filho. Também continuará com as tentativas de convocação do ex-treinador do São José, Carlos Ferro, que não está sendo localizado.
Sanção de lei
Um dos outros assuntos tratados na entrevista foi o fato de o governador Carlos Brandão (PSB) ter sancionado a Lei nº 12.099, de 17 de outubro de 2023, de autoria do parlamentar, que veda a divulgação por influenciadores digitais de jogos comercializados por pessoas físicas e jurídicas e cassinos online disponibilizados por plataformas estrangeiras.
“Estou trabalhando junto aos diversos órgãos do Governo do Estado para fazerem a devida regulamentação da lei, para acabar, de certa forma, com essa vida fácil que esse pessoal estava tendo. O pessoal começava a divulgar um link e ganhava valores que oscilavam entre dois, três, quatro mil reais, e até mais de 100 mil reais por semana, induzindo e ludibriando as pessoas”, assinalou o parlamentar.
Assembleia
História
Mesa Diretora
Recursos Humanos
Escola do Legislativo
Creche Sementinha
Gedema
Parlamento Estudantil