Agência Assembleia

22/12/2023 17h04

A psicóloga Karleny Fonseca foi a entrevistada, desta quarta-feira (27) , no ‘Café com Notícias’, na TV Assembleia. No bate-papo com a jornalista Elda Borges, ela falou sobre as emoções que floram neste período de final de ano, como sentimentos de pertencimento, alegria, conexão e expectativas para uma nova fase. 

Segundo a psicóloga, a forte tradição cristã da maioria dos brasileiros e, por isso, as pessoas entendem que esse é um momento de renovação e felicidade. “É como se fosse o aniversário de alguém que é muito importante para eles. Geralmente, as pessoas estão em busca de uma novidade, um ano diferente, algo que tenha significado para elas. E esse momento do Natal foi justamente colaborar para essa busca”, assinalou. 

Karleny Fonseca disse ainda que esses sentimentos de renovação vêm, sobretudo, no final do ano, geralmente com a construção de listas e metas para o novo ciclo que se aproxima. 

“Quando a gente vai para o outro ano, temos a percepção de que nós encerramos um ciclo e vamos começar outro. E a nossa perspectiva é sempre de começar melhor. Aquela dieta que eu não fiz, aquele relacionamento que não terminei e muitas outras situações”, pontuou. 

A psicóloga destacou que as pessoas têm a tendência de fazer com que as metas fiquem maiores nesta época. “Isso faz com que floresça na psique a ideia de que podem, que vão conseguir, que vão ser pessoas mais dinâmicas, dispostas e, quando as intempéries começam a acontecer, as pessoas vão deixando para trás muitas das metas estabelecidas”, completou Karleny Fonseca. 

Ela explicou que as expectativas com o novo tendem a ser deixadas de lado muitas vezes pelo peso da rotina. “Para cada pessoa vai ter um significado. Para algumas pessoas vai ser o peso da rotina se impondo sobre os sonhos, desejos e metas, para outras vão ser novas metas, porque nós estamos em constante mutação de ideias. Pode ser que a lista que você fez no começo do ano, algumas coisas não tenham mais sentido no meio do ano. Então, várias coisas podem acontecer”, frisou a psicóloga Karleny Fonseca.  

 

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