A deputada Daniella Tema (DEM), coordenadora da Frente Parlamentar de Combate e Erradicação do Feminicídio, visitou, na manhã desta quinta-feira (20), a Casa da Mulher Brasileira, em São Luís, para coletar informações e, posteriormente, elaborar um plano de ação contra a violência doméstica.
“Estou representando a Assembleia Legislativa e os deputados que têm abraçado essa importante causa. É a nossa primeira ação em campo e já temos, inclusive, planejamento para as semanas seguintes, quando visitaremos outros setores ligados à causa”, anunciou a parlamentar.
Ao lado da chefe do Departamento de Combate ao Feminicídio do Maranhão, delegada Viviane Fontenelle, a deputada discutiu melhorias para a unidade e os desafios para a prevenção ao feminicídio, cujos casos não diminuíram do ano passado para cá.
“Desde 1º de janeiro, tivemos 36 casos, exatamente a mesma quantidade de 2019, considerando o mesmo período, ou seja, não tivemos aumento, mas também não tivemos redução, que é o que tanto desejamos”, explicou Viviane.
A delegada agradeceu o apoio do Legislativo. “Agradeço a presença da Frente e queria elogiar a deputada Daniella Tema pela iniciativa, não só porque dá visibilidade à temática, mas, também, porque vai nos ajudar na prevenção. Afinal, quanto mais mulheres souberem que existem profissionais para protegê-las e direcioná-las a uma vida sem violência, menos casos de feminicídio teremos”, destacou.
A importância da união de forças também foi ressaltada pela delegada Kazumi Tanaka, coordenadora das Delegacias de Mulheres no Maranhão. Segundo ela, o trabalho viabilizará as estratégias que devem ser implementadas pelo estado para fazer valer os direitos das mulheres.
“A Frente é mais um instrumento essencial para que todos os organismos que compõem essa rede de atendimento compreendam que o enfrentamento à violência e ao feminicídio é necessário, por meio de uma série de políticas públicas, fortalecimento dos organismos que atendem a esses casos, humanização e alcance daquelas mulheres que ainda não tiveram a possibilidade de denunciar, pela falta de informação ou de garantia de condições mínimas de acesso ao estado”, esclareceu.
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