O deputado estadual Yglésio Moyses (PROS) denunciou problemas enfrentados por alunos do Curso de Medicina da Universidade Ceuma. O relato ao deputado, conforme ele informou, foi feito pelos próprios acadêmicos.
Yglésio destacou que a situação em que os alunos de Medicina da Universidade Ceuma estão expostos não condiz com o valor da mensalidade que eles pagam. Ele frisou que a formação profissional, nesse caso, está sendo prejudicada.
“Não é apenas a questão financeira que está sendo observada. Nós estamos falando de formação médica. Não queremos técnicos em Medicina concluindo a faculdade sem condições de cumprir um plantão de maneira adequada. A Covid-19 nos mostrou a necessidade de uma formação médica cada vez melhor”, disse.
Segundo o deputado, os estudantes relataram ter dificuldade para dialogar com a diretoria da instituição. “Há mais de um mês, estão tentando marcar uma reunião com a direção. Eles estão cada vez mais desesperançosos com a formação”, pontuou o parlamentar.
Outro ponto destacado diz respeito ao tempo do internato. De acordo com Yglésio, ao comparar a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) com a Universidade Ceuma, na primeira os alunos ficam durante três meses no internato. “Um período de extrema importância para a formação médica. Já no Ceuma, eles não ficam por mais de 40 dias no Hospital Carlos Macieira, em condições cada vez mais deprimentes”, lamentou.
Condições de trabalho dos professores
Yglésio também destacou que os professores do Curso de Medicina da Universidade Ceuma estão sendo prejudicados pela instituição, ao dizer que eles trabalham sendo contratados como pessoas jurídicas, tendo remuneração de R$ 56,00/hora que, segundo ele, é um desrespeito à formação médica.
Além disso, também disse que houve demissões de professores qualificados, diminuindo, assim, a qualidade do ensino oferecido pela instituição.
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