O deputado estadual Zé Inácio (PT) falou sobre a aprovação da vacina russa Sputnik V, pela Anvisa, durante a sessão plenária remota realizada quarta-feira (9),
"Foi um passo importante, com o objetivo de vacinar toda a população brasileira, em especial a população do Nordeste. Eu acho que a decisão demonstra que a vacina tem que ser uma das metas prioritárias dos nossos governantes e destaco a atuação do Consórcio Nordeste, como a luta do governador Flávio Dino nessa batalha em favor da vacina, para garanti-la em massa para a população maranhense", disse.
Críticas
O deputado criticou aqueles que têm questionado a eficácia da vacina e definiu como política a decisão da Anvisa, aprovando apenas 1% da quantidade de doses solicitadas pelos governadores do Nordeste, que era de 37 milhões de doses. Dessas, pouco mais de 4 milhões seriam para o Maranhão, segundo o parlamentar.
"Após a decisão da Anvisa, setores bolsonaristas continuam questionando a eficácia da vacina, com o seu negacionismo de sempre. Sabemos que essa decisão da Anvisa tem um viés altamente político, e nós observamos isso por conta da quantidade que foi aprovada para o Nordeste (apenas 1% da quantidade que está sendo contratada pelos estados). No Maranhão, foi apenas 1% liberado, o que corresponde a 140 mil doses, apenas. Ou seja, se a vacina não tivesse eficácia, isso significaria colocar milhares de pessoas em risco no país. Isso demonstra que a Anvisa não liberou mais vacinas simplesmente por conta da guerra política que Bolsonaro trava com os governadores sobre a vacina, sobretudo no Nordeste", afirmou.
Zé Inácio também criticou o que chamou de "postura negacionismo do presidente Jair Bolsonaro diante da pandemia e sua influência na decisão da Anvisa para aprovação da vacina".
"Bolsonaro tem medo de que, com a liberação de todas as doses da vacina Sputnik V solicitadas pelos governadores do Nordeste, esses estados, em especial o Maranhão, onde o governador Flávio Dino tem repreendido seu descaso com a pandemia veementemente, vacinem 100% da sua população antes do restante do país, ou seja, antes que ele 'mate' 500 mil brasileiros.", afirmou.
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