O deputado César Pires (PV) recebeu, nesta quarta-feira (23), pais de crianças com doenças neurológicas (Transtorno do Espectro Autista - TEA, microcefalia e paralisia infantil), que reportaram um problema grave. Segundo eles, a operadora Hapvida não está autorizando o tratamento multidisciplinar recomendado pelos médicos a esses pacientes. Os pais compartilharam desafios e dificuldades de acesso ao atendimento adequado.
O parlamentar frisou que a situação é absurda, uma vez que os pais honram com o pagamento mensal do plano de saúde, mas não têm a assistência necessária. Para ele, a questão não é somente política, mas de solidariedade humana. Ele afirmou que denunciará o caso na próxima sessão plenária.
"Uma situação como essa é angustiante. O Hapvida não está autorizando o tratamento que consta da prescrição médica. Esses pais tiveram de recorrer à justiça e, embora alguns já tenham conseguido liminar, o plano não cumpre a decisão, o que é um problema, uma vez que retarda a evolução da reabilitação, refletindo na qualidade de vida dos pacientes. Eu peço que esse descaso chegue ao conhecimento da sociedade", disse César Pires.
Carlos Victor Souza, advogado e pai de Júlia Sousa, que tem paralisia cerebral, informou que nunca atrasou nenhuma mensalidade. "Recorremos à Justiça e conseguimos liminar para que o tratamento fosse realizado. Ainda assim, a empresa se negou a autorizar".
Visivelmente emocionada, Nilde Mendes, dona de casa e mãe de João Guilherme, que tem microcefalia, disse que começou a pagar o convênio na gestação e que o sentimento que tem é de frustração. “Eu luto há seis anos pela qualidade de vida do meu filho. Pago um plano de saúde para que ele tenha acompanhamento de uma equipe multidisciplinar. Agora, esse tratamento está suspenso. É desesperador ver meu filho regredir. Não posso parar. Preciso correr atrás dos nossos direitos por ele ", finalizou.
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