Há 20 anos, o Maranhão conquistou o status de zona livre de febre aftosa, com o reconhecimento internacional da Organização Mundial de Saúde Animal. Uma conquista importante e que eleva a produção no estado, garantindo a possibilidade de comercialização com outros países.
“Esse status significa muito para nós, principalmente a partir do ano de 2014, quando conseguimos elevar o Maranhão à classificação de zona livre de aftosa com vacinação”, afirma o vice-presidente do Fundo de Pecuária de Desenvolvimento do Maranhão (Fundepec), Cláudio Azevedo.
A doença causa febre, seguida pelo aparecimento de aftas, principalmente na boca e nos pés de animais de casco fendidos. O alto poder de transmissão do vírus provoca impactos econômicos e, por isso, os países estabelecem fortes barreiras à entrada de animais suscetíveis à doença.
As campanhas de esclarecimento e a vacinação do rebanho tiveram um papel fundamental na erradicação e prevenção da febre aftosa. “Estamos desde 2001 sem registro de caso de aftosa no Maranhão, e trabalhando ao longo desses anos para que a gente avance e alcance o maior objetivo, que é o avanço para a zona livre de febre aftosa sem vacinação”, declara a coordenadora de Defesa Animal da Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Aged), Jucielly Oliveira.
Na hora da imunização de seu rebanho, o produtor deve adquirir a vacina em uma revenda de itens veterinários, autorizada pelo Ministério da Agricultura a comercializar o produto. A campanha de vacinação contra a febre aftosa ocorre anualmente e, nesta etapa, vai até o dia 31 de maio.
“A conquista do status de zona livre sem vacinação, haja vista que não existe mais o vírus da aftosa circulando no rebanho do estado, vai permitir uma economia muito grande para os criadores”, destaca Cláudio Azevedo.
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