As entrevistadas foram a secretária adjunta da SECTI, Wasti Cunha, e a professora de História Júlia Constância Pereira
Clique e assista à íntegra do programa
Nesta quarta-feira (6), o programa ‘Diário da Manhã’, da Rádio Assembleia (96.9 FM), entrevistou a secretária adjunta de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação do Ensino Superior (SECTI), Wasti Cunha, e a professora de História Júlia Constância Pereira, da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA).
No programa, conduzido pelo jornalista Ronald Segundo, Wasti Cunha falou sobre o programa Aulão para Todos e a Semana da Ciência e Tecnologia de Imperatriz, ações desenvolvidas pela SECTI. Já Júlia Constância abordou a Independência do Brasil (7 de setembro) e o Aniversário de São Luís (8 de setembro).
Wasti Cunha afirmou que o programa Aulão para Todos, direcionado aos estudantes que vão fazer o Enem e realizado em parceria com a UEMA, já está em plena atividade, beneficiando 37 municípios do estado que firmaram convênio com a secretaria. “Em São Luís, as aulas acontecem no auditório da Uema/Net, na Cidade Universitária Paulo VI - Campus da Uema. Já para os estudantes do interior, o acesso é por meio do Instagram (@sectima)”, esclareceu ela.
Segundo a secretária adjunta da SECTI, a Semana da Ciência e Tecnologia de Imperatriz será realizada no período de 16 a 20 de outubro, no Centro de Convenção da cidade, e tem como tema “Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável”.
“Os interessados em participar podem acessar os editais dos monitores, avaliadores e apresentadores de trabalho referentes ao evento no site semana.sectima.gov.br”, explicou.
Independência do Brasil
Sobre o processo de independência do Brasil, a professora Júlia Constância Pereira esclareceu, inicialmente, que é preciso ter sempre presente que a historiografia se manifesta de acordo com o contexto e a partir da mudança de pensamento. “São muitas as escolas de pensamento e cada uma tem um foco, um viés para se expressar. A Escola das Análises, que surge no século XX, é a que busca explicar os fatos históricos a partir da visão dos excluídos”, acentuou.
Júlia Constância Pereira ressaltou que é preciso ter em mente que na formação histórica do país sempre estiveram presentes os movimentos de resistência nativistas, que de certa forma influenciaram o movimento que culminou com a Independência do Brasil.
Sobre a demora do Estado do Maranhão aderir à Independência, ela explicou que muitos fatores contribuíram para tal como, por exemplo, a distância e a dificuldade de acesso à época entre o estado do Nordeste e o Rio de Janeiro. “Além do que é fato que os portugueses do Maranhão mantinham um contato direto com a Coroa Portuguesa em razão do intenso comércio que mantinham”, acrescentou.
Mito
Com a participação do jornalista Gregório Dantas, aluno de História da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e coordenador da Rádio Assembleia, a entrevista também abordou uma polêmica que envolve a capital maranhense. A professora Júlia Constância Pereira discorreu sobre a cidade de São Luís ter sido fundada por franceses, como ensina a historiografia oficial.
Júlia é de acordo que, de fato, essa é uma ideia muito difundida por muitos historiadores, mas que é controversa. “São Luís, por todos os seus traços e sobradões, é a cidade mais portuguesa que existe”, assinalou.
Assembleia
História
Mesa Diretora
Recursos Humanos
Escola do Legislativo
Creche Sementinha
Gedema
Parlamento Estudantil