O deputado Aderson Lago (PSDB) usou a tribuna na tarde de hoje (segunda-feira, 17) para defender a anulação plena do vestibular da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). “A quadrilha disse que frauda o vestibular há cerca de 10 anos e a universidade anu
Nonato Reis
Repórter da Assecom
O deputado Aderson Lago (PSDB) usou a tribuna na tarde de hoje (segunda-feira, 17) para defender a anulação plena do vestibular da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). “A quadrilha disse que frauda o vestibular há cerca de 10 anos e a universidade anula apenas a segunda etapa? Ora, todo o concurso está sob suspeita. O vestibular tem que ser anulado integralmente, porque a primeira etapa é justamente a mais vulnerável”, declarou.
Aderson Lago fez um apelo ao reitor Fernando Ramos, “um homem de bom senso, merecedor do nosso respeito”, para que reveja o Termo de Ajustamento de Conduta, firmado entre a UFMA e o Ministério Público Federal, e anule o vestibular por completo. O tucano advertiu que, na hipótese de ser mantida a anulação parcial do concurso, colocará a sua assessoria jurídica à disposição dos candidatos, para que eles impetrem mandado de segurança contra a validade do vestibular. “Meus advogados estarão de prontidão para atenderem os candidatos que se sentirem lesados”.
Dos 10 mil candidatos inscritos no vestibular da UFMA pouco menos de cinco mil conseguiram passar à segunda etapa. Aderson calcula que mais de cinco mil vestibulandos — eliminados nas provas objetivas — estão sendo prejudicados com a decisão da universidade de manter a primeira etapa do concurso. “Causa-me estranheza que o Ministério Público Federal tenha firmado esse Termo de Conduta, anulando apenas a segunda etapa das provas, quando todo o vestibular está sob suspeição”.
A anulação da segunda etapa do vestibular foi anunciada no dia 11 de abril, dois dias após 12 pessoas terem sido presas, acusadas de envolvimento na fraude. Os integrantes da quadrilha respondiam às provas e passavam os gabaritos aos candidatos. O reitor Fernando Ramos explicou que a decisão de manter a primeira etapa do concurso se deu em razão de não ter havido vazamento de prova. “Isso está em um documento que recebi da Polícia Federal. A fraude aconteceu na segunda etapa”, sustentou.
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