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Encaminhamento de Votação Othelino Neto
16 de maio de 2024
Transcrição
O SENHOR DEPUTADO OTHELINO NETO (sem revisão do orador) – Este requerimento, que foi indeferido ontem pela Mesa, ele, na verdade, é uma satisfação à sociedade. Nós temos algumas centenas de obras paralisadas. Por onde eu ando, tenho recebido reclamações, fora as que recebo no gabinete, nas ou nas minhas redes sociais. E o requerimento foi para poder responder ao cidadão e à cidadã. Acho, embora respeite a decisão da Mesa de ter indeferido, mas discordo, porque passa, pode passar a impressão à sociedade e por isso recorri ao Plenário, para que reavalie, de que há algo a esconder. A razão principal das obras estarem paralisadas, eu até já sei, mas eu gostaria de ter a versão formal do governo. Eu sei que o que justifica a paralisação é o calote absoluto que existe no Maranhão que virou regra. Nós temos agora o estado campeão do calote e temos também a famigerada lei do calote. Mas eu acho que é importante, é uma satisfação que nós devemos à sociedade, porque uma obra paralisada, ela tem múltiplos problemas. Um: ela não foi concluída e não atende aquilo a que se propõe. Dois: ela tem recurso público jogado fora, porque o recurso que foi gasto, se ela não foi concluída, ele foi jogado fora. E três: é saber formalmente do Poder Executivo se ela não estava prevista no Orçamento e de que forma ela está hoje. Ela virou restos a pagar? Elas viraram, as centenas de obras? Elas viraram despesas de exercícios anteriores? Por isso, de forma muito objetiva, porque nós devemos satisfação ao Maranhão, eu recorri ao Plenário e solicito que reavalie para que apenas e tão somente o Poder Executivo justifique a razão pela qual centenas de obras estão paralisadas no Maranhão. Apenas, o cidadão e a cidadã vai ter oportunidade de saber o que levou isso. Pode ser até que tenha uma explicação que nos faça entender, mas se o Plenário ratificar o indeferimento, deste requerimento que fiz, vai deixar a impressão à sociedade que alguma coisa tem que ficar debaixo do tapete. Era isso, senhora presidente.