Transcrição

O SENHOR DEPUTADO CARLOS LULA (sem revisão do orador) – Excelentíssimo senhor presidente, senhores deputados, senhoras deputadas. Eu quero fazer uso aqui do meu tempo, no Pequeno Expediente, para tratar, rapidamente, de, pelo menos, três assuntos. Hoje, eu queria iniciar podendo falar do aniversário de Açailândia, que foi fundada, em seis de junho de 81. Portanto, completa hoje 43 anos. Açailândia foi um nome derivado da abundância da palmeira de açaí na região, porque era uma área que, a princípio, era coberta por densa floresta amazônica. Hoje, Açailândia é uma cidade enorme, com mais de cem mil habitantes, com uma economia diversificada, mas, com muitos esforços, muitos desafios, mas eu queria poder aqui parabenizar, em nome do Prefeito Aluísio, um grande companheiro, um grande gestor, eu queria poder parabenizar a população. E citar Açailândia como exemplo de entrega, até para outras cidades, até mesmo para a nossa capital. Nós temos só no dia de hoje, a entrega de uma Praça, no bairro das Laranjeiras, transformando o que era uma grande erosão, naquele bairro. Entrega do Teatro Municipal, com modernas instalações, um Mercado Público, totalmente reformado e ampliado. Nós teremos entrega de UBS. Nós teremos escolas reformadas, um centro de reabilitação, nível III, centro de reabilitação, viu Prefeito Eduardo Braide, para fazer inveja para São Luís. Vai ter entrega de estrada vicinal, de pontes, de pavimentação asfáltica. Muita obra em andamento entregue à população. Então, queria desejar parabéns à Açailândia e ao Prefeito Aluísio, mas queria também poder aqui falar, rapidamente, de um Projeto de Lei que protocolei nessa Casa, alusivo ao “teste do pezinho”, para nós podermos incluirmos outras doenças que são realizadas no “teste do pezinho”, que é uma política pública essencial dentro do Sistema Único de Saúde. E que muda a vida das pessoas, a parir da sua implantação no país, nós passamos a garantir a todas as crianças brasileiras acesso a ele e cuidado com a geração presente e futura. Então, protocolei esse Projeto de Lei para falar do “Junho Lilás”, que é exatamente a conscientização do teste para ampliar o rol mínimo de doenças. Hoje, são poucas as doenças ainda que são detectadas, aqui no estado do Maranhão. Então, o objetivo é ampliar o rol de doenças. E hoje que é Dia Nacional do Teste do Pezinho, portanto eu peço aos colegas parlamentares que possam olhar com carinho e a CCJ possa analisar logo e nós, em breve, votarmos o Projeto de Lei, aqui neste Plenário. E queria encerrar, deputado Wellington, para dizer que a extrema direita brasileira odeia o país, odeia deputado Júlio, sobretudo a população pobre desse país. Qual é uma das maiores reclamações, Deputado Júlio, no momento, de quem vive na rua, de quem vive no dia a dia? O preço do arroz e o preço do feijão estão realmente caros. Com o que aconteceu no Rio Grande do Sul, a gente tinha a possibilidade de o preço do arroz subir ainda mais, porque boa parte da produção que abastece o Brasil inteiro vem do Rio Grande do Sul. Com o que aconteceu com as chuvas que atingiram aquele estado, o preço do arroz podia disparar. Isso exigiu do Estado Brasileiro e da Conab que fizessem a importação de arroz, para que esse arroz pudesse ser vendido a R$ 4,00 o quilo no mercado nacional, para que isso não implicasse o aumento absurdo e exponencial do valor do quilo. O que fizeram os deputados bolsonaristas de extrema direita? Entraram com uma ação para impedir que o Governo Federal comprasse arroz, deputado Júlio. Se o preço do arroz subir, saiba que isso é ação desses deputados, de quem defende Bolsonaro. A liminar caiu no dia de hoje, ela foi concedida no dia de ontem, mas já caiu no dia de hoje, e o Governo vai entregar arroz a R$ 4,00 para a população, deputado Júlio. Mas saibam Vossas Excelências, saiba a população que, se o preço do arroz subir, isso é culpa de Bolsonaro e de seus deputados. É culpa da extrema-direita ao não permitir que o Estado Brasileiro dê arroz a preço justo para quem precisa. O arroz está caro, e o governo Lula está tomando as providências para que esse preço não aumente ainda mais. Só que há quem quer impedir isso, e quem quer impedir isso é a extrema-direita, os bolsonaristas, o Deputado Marcel van Hattem, lá do Rio Grande do Sul, inclusive. O que é mais curioso é que, já no auge da pandemia, em 2020, quando o Governo Federal precisou tomar a mesma medida, exatamente para impedir o aumento do preço do arroz, hoje quem tenta impedir essa medida no mercado aplaudia o governo Bolsonaro. Vocês detestam pobres, r isso a gente não vai permitir!