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Pequeno Expediente Dr. Yglésio

11 de junho de 2024

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Transcrição

O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) – Santas incoerências que existem nessa política do Maranhão. A gente vê pessoas subindo aqui à tribuna para dizer que o governo do Brandão é um governo caloteiro. Eu digo: o governo do Brandão está devendo muita gente, mas eu vou explicar de onde começou esse débito do Brandão. O débito do Brandão começou do caloteiro chamado Flávio Dino Castro e Costa, que hoje é ministro do Supremo Tribunal Federal. Então, eu não estou entendendo. O Flávio Dino, Nagib, quando o ICMS batia 30%, ele quebrou o empresário aí no rodo. Eu nunca vi ninguém subindo aqui para chamar o Flávio Dino de caloteiro, e era caloteiro. Muitos sucumbiram, quem não era do capitalismo de compadrio do Flávio Dino, tombou, quebrou, faliu. Aí o Brandão, com 18% de ICMS e depois 22%, é mais caloteiro que o Flávio Dino? A gente tem que ter coerência. Coerência não é algo que o Flávio tem, inclusive, olha, presidente, acabou ontem o prazo do Solidariedade responder à ação sobre a vaga do TCE, na Assembleia. Oh, ministro, ei, ministro, que dia que vai devolver aqui para o TSE, para a Assembleia decidir? Que dia que vai ser definido aqui à Casa? Porque a AGU já se manifestou, a PGR já pediu a extinção do processo. É suspeito, que dia que vai devolver? Bora devolver, fazer que nem o pupila, que é bora resolver, bora devolver, o processo, né? Então assim, incoerência demais. Falando aqui ainda sobre incoerências, porque é um, parece até que é que se espelha nele, o prefeito Eduardo Braide, disse que vai fazer agora um trânsito livre no São Francisco. Vocês acreditam que não tem projeto, ele disse que vai custar 2.7 milhões. Não tem o projeto, não tem projeto. Bandeira, Chiquinho, tinham riscado ali no traçado e não deu para fazer, porque a Equatorial disse: “Olha, aqui não vai dar. Desse jeito que vocês querem não dar.” Eles fazem de qualquer jeito, fazem de qualquer jeito. Mas já sabe quanto vai custar. Como é que uma obra, Bráulio, que eu não sei quanto, como vai ser, eu boto o preço na obra? É óbvio que isso aí tem indícios de malversação de recursos. Não poderia deixar de reclamar aqui e reclamar alto, Deputada Mical, sobre esse tal de São João da Thay, que, inclusive, infelizmente contou com recursos do dinheiro do Estado, do meu, do seu, do nosso ICMS. Eu vou poupar a audiência aqui, coloca só a foto. Eu não vou colocar o vídeo. Deixei lá na minha rede social. Está aqui, nesse momento, essa artista maranhense simula uma masturbação na frente de uma pessoa com deficiência. Um desrespeito absoluto ao São João, às nossas tradições, às pessoas com deficiência, às famílias, ao evento, ao ICMS do contribuinte. Eu não pago ICMS para Pablo Vittar simular masturbação em São João da Thay. Eu não pago. Eu não aceito. Eu não aceito um negócio desse. E aí chega esse projeto aqui ainda, Projeto de Lei nº 247/2024, querendo tornar isso aqui Patrimônio Imaterial do povo do Maranhão. Não me representa e não representa as pessoas de bem.