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Pequeno Expediente Mical Damasceno

22 de outubro de 2024

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Transcrição

A SENHORA DEPUTADA MICAL DAMASCENO (sem revisão da oradora) – A Deus seja a glória! Senhores deputados, presidente em exercício deputado Wellington, funcionários da Casa, imprensa, eu início a minha fala com um versículo bíblico da palavra do Senhor Jesus que diz assim: “Quão formosos são sobre os montes os pés do que anunciam as boas novas, que faz ouvir a paz, do que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, do que diz a Sião: o teu Deus Reina.” Isaias capítulo 52 e versículo 7. No último final de semana, Senhores Deputados, a nossa cidade, aqui em São Luís, teve a honra de ser palco de dois grandes eventos evangélicos: o primeiro, a comemoração dos 102 anos das Assembleias de Deus em São Luís, presidida pelo nobre pastor José Guimarães Coutinho, que foi marcada, eu estive presente lá, foi marcada por 677 pessoas, que desceram as águas batismais sábado. Foi um lindo evento e foi maravilhoso de ver muitos pastores ali, batizando várias pessoas que desceram às águas batismais. O outro foi o Projeto Neemias, presidido pelo pastor também Oziel Gomes, que resultou na conversão de 784 almas, que se renderam aos pés do Senhor Jesus. Então, parabenizo aqui o nobre pastor José Guimarães Coutinho, com todo colegiado de pastores que pertence a IADESL, e também ao pastor Oziel Gomes, também com todo colegiado de pastores que fazem parte da IADT. Deus abençoe ricamente. E outro assunto que eu quero tratar, senhores deputados, que fui cobrada por não ter me manifestado sobre o último acontecimento ocorrido nas dependências da UFMA, todavia trata-se de cenas tão repugnantes e obscenas, que jamais compartilharia em minhas redes sociais, mas hoje eu quero expressar o meu total repúdio a tais atitudes, eu deixei para me expressar aqui, para falar aqui desta tribuna. E início aqui com uma frase de Antônio Gramsci, que dizia assim: “Não ataquem os tanques. Não ataquem as tropas. Não ataquem os quartéis. Ataquem as universidades e as escolas.” Senhoras e senhores deputados, o Gramsci sabia que a verdadeira revolução não se faria com armas, mas com ideologias infiltradas no coração das instituições educacionais. Assim, controlar a difusão de ideias através das escolas e universidades era o caminho para governar a sociedade, pois quem controla as escolas governa o mundo. Hoje vemos essa estratégia em pleno funcionamento em nosso estado. Recentemente, em uma palestra na Universidade Federal do Maranhão, uma militante disfarçada de palestrante envergonhou o ambiente acadêmico com gestos obscenos e atitudes indignas de qualquer instituição educacional. Para além de crime, tais ações refletem a implementação maquiavélica estratégia de Gramsci: estamos diante de um sistema de educação pública deplorável, em que nossas escolas e universidades estão sendo transformadas em máquinas de propaganda ideológica servindo uma agenda de poder e não a formação de pensamento crítico e livre, a forma como militantes esquerdistas disfarçados de professores têm agido, é uma vergonha, vergonha para o nosso País, vergonha para o nosso Estado, para o Governo, e uma tragédia para o futuro de nossa juventude. Não podemos aceitar isso como normalidade, o silêncio de hoje será o caos de amanhã, pois a filosofia da sala de aula dessa geração será a filosofia de vida da próxima geração, se permitimos que a educação continue nesse caminho estaremos condenando o futuro de nossas crianças, de nossa Pátria. Dessa forma, senhores deputados, atitudes como essa não podem ser toleradas e as medidas necessárias precisam ser tomadas para proteger o que há de mais sagrado: o direito de nossos filhos aprenderem um ambiente onde a educação é um pilar para o crescimento e não uma ferramenta de manipulação. Concluo dizendo, por fim, senhores deputados, dizendo que o órgão excretor não educa e não reproduz. Eu torno repetir, concluo dizendo aqui, senhores deputados, que o órgão excretor não educa e não reproduz.