04 de dezembro de 2024
‘Saúde e Bem-Estar’ – Ortopedista Vinícius Menescal esclarece sobre joanetes
Médico especialista em cirurgia do pé e tornozelo falou sobre origem e tratamento da patologia muito comum

Agência Assembleia/ Foto: Miguel Viegas
Assista à entrevista na íntegra
O programa ‘Saúde e Bem-Estar’, da Rádio Assembleia (96,7 FM), nesta quarta-feira (4), entrevistou o médico ortopedista Vinícius Menescal, especialista em cirurgia do pé e tornozelo. Na conversa com a radialista e apresentadora Leda Lima, ele falou, entre outros temas, sobre o tratamento da patologia conhecida por joanete.
Inicialmente, ele esclareceu que a joanete é uma patologia muito comum no mundo feminino e o primeiro fator que explica sua origem é de procedência hereditária.
“Quando a mãe e avó têm, é muito provável que você também desenvolva. É um fator genético. Você já nasce com essa predisposição de desenvolver a joanete. Mas, existem fatores que vão variar de acordo com o que fazemos ao longo da vida como, por exemplo, meninas que usam sapatos muito apertados e altos desde crianças ou bailarinas”, esclareceu.
Tratamento
Vinícius Menescal esclareceu que a joanete é um conjunto de deformidades dos ossos e tendões do pé e a pessoa que desenvolve essa patologia deve buscar tratamento adequado, sendo uma das primeiras medidas modificar o tipo de calçados utilizados.
“Recomenda-se utilizar calçados com a parte da frente aberta ou mais largos. Pode até ser fechado, desde que seja um pouquinho mais largo”, disse. O médico informou que existem, hoje, métodos de tratamento por fisioterapia, terapia por ondas de choques e lazer de lata intensidade.
O ortopedista advertiu que se for uma joanete muito dolorosa e no estágio de moderado para grave, infelizmente, o tratamento recomendado é fazer uma cirurgia.
“Existem graus e tipos de deformidades diferentes dos ossos. Pode ser um joanete muito leve, mas muito dolorosa. Então, esse paciente também precisa de tratamento cirúrgico”, acrescentou.
Mitos
O especialista esclareceu que não é verdade que as joanetes sempre voltam, ou seja, que não adianta fazer tratamento.
“Antigamente, quando as cirurgias consistiam só em raspagem, as joanetes tendiam a voltar. Hoje, com os métodos minimamente invasivos, que consistem em se fazer pequenos furinhos, nós reposicionamos esse osso. Depois colocamos uns parafusinhos por dentro do osso, que não ficam aparecendo. Com essa técnica, sem cortes, essa joanete não volta. O paciente tende a ter uma recuperação muito melhor e já pode andar no mesmo dia que opera”, explicou.
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