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Tempo dos Blocos Fabiana Vilar

20 de março de 2025

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Transcrição

A SENHORA DEPUTADO FABIANA VILAR (sem revisão da oradora) – Bom dia, Senhor Presidente! Bom dia, Deputados e Deputadas aqui presentes, imprensa, internautas que nos acompanham pela TV Assembleia. Hoje eu ocupo esta Tribuna para fazer alguns esclarecimentos, porque, nos últimos dias, eu tenho escutado muito aqui, nesta Casa, se falar da cidade de Zé Doca. Zé Doca é uma cidade linda, é uma cidade de gente acolhedora, é uma cidade que tem uma gestora responsável e que tem um grupo político presente, que trabalha pela cidade de Zé Doca e pelos zé-doquenses. E aí, eu quero dizer aqui para o povo zé-doquense, que nesse momento está nos acompanhando, que no Brasil existe um negócio chamado organização governamental. E eu estou dizendo isso aqui só para dizer que município tem as suas competências, Estado tem as suas competências, a União tem a sua competência; cada ente tem a sua competência. E dentro dessas competências, nós vamos falar da educação. A educação até o 9º ano é competência municipal; o ensino médio, nós sabemos que é competência estadual. E é esse assunto que nós vamos agora falar um pouquinho. Diante desse relato aqui dessa distribuição de competências, eu quero fazer a leitura de um fragmento da taquigrafia da Sessão ocorrida ontem, aqui nesta Casa. E eu abro aspas para começar a leitura dizendo assim: “Em Zé Doca, a escola Francisco de Assis, mais conhecida como Bandeirantes, mais de 300 alunos prejudicados. Na semana passada, houve uma reunião que iam ficar sem aula, mas, depois da pressão dos alunos, resolveram fazer remanejamento, e alguns alunos vão ter aula remota, outros alunos vão ter aula à noite. Vejam só o absurdo, alunos de primeiro e segundo ano, de 14, 15, 16 anos, inclusive da zona rural de Zé Doca, terem aula à noite. E, mais grave, vários relatos de perseguição, vários relatos contra a Direção da escola. Nós estamos apurando, inclusive coletando todos os dados.” Fecho aspas para taquigrafia colhida da Sessão de ontem. E aí, finalizando essa leitura, meus amigos, eu me espanto com o nível de política que alguns tentam mostrar nas redes sociais. Porque um cidadão, ao ouvir essa leitura que eu acabei de fazer aqui, ele pensa logo que a Cidade Zé Doca está sem rumo, está abandonada ou sei lá o quê. O que o cidadão comum vai pensar é isso, quando ele escuta um trecho desse. De fato, a Escola Francisco de Assis, mais conhecida como Bandeirantes, desabou e algumas paredes ainda ficaram em pé, e todas elas cheias de rachadura, de forma que os alunos realmente não poderiam iniciar ali o ano letivo. Dia 3 de fevereiro deste ano, 2025, a URE abriu um processo e informou à Seduc o acontecido. Eu estive também na Seduc para fazer esses relatos, e juntos procurarmos uma alternativa. A URE intermediou várias reuniões com a comunidade escolar, com os pais, com os alunos, professores, coordenadores e diretor da escola. A URE fez toda a negociação, toda a conversação ali dentro de Zé Doca, para que nós chegássemos a um denominador comum e os jovens não ficassem prejudicados. Para que o impacto fosse pequeno diante desse problema que aconteceu, e, a nível de esclarecimento, eu quero deixar registrado aqui que o Município de Zé Doca foi procurado pelo Diretor, o Senhor Romero, ele esteve no gabinete da Prefeita Flavinha. Ele esteve no gabinete da Secretária de Educação do município de Zé Doca e ele pediu socorro, ele pediu que o município de Zé Doca pudesse estar doando espaços para que esses jovens da rede estadual tivessem o início dos seus anos letivos, de forma que não fossem prejudicados no ano de 2025. E, sem pensar, a Prefeita Flavinha – que tem, dentro da rede municipal de Zé Doca, um monte de escolas novas, reformadas, com ar-condicionado, uma estrutura de qualidade –, a Prefeita Flavinha colocou duas escolas à disposição do Diretor Romero, para que a Escola Bandeirantes fizesse o remanejamento dos alunos. São oito salas de aulas hoje doadas pelo município de Zé Doca para que esses alunos do 1º e do 2º ano possam ter as suas aulas. Em parceria com a Assembleia de Deus da cidade de Zé Doca, os alunos do 3º ano estão tendo aula dentro da Assembleia de Deus da cidade de Zé Doca. E eu digo isso aqui porque nós queremos mostrar para o povo que soluções, elas não acontecem da noite para o dia, e a gente sabe que o Estado vai precisar de tempo para reconstruir a Escola Bandeirantes, mas que, pensando no povo zedoquense, a prefeita Flavinha se sensibilizou e esses alunos não vão ficar fora da sala de aula. E, para finalizar, eu gostaria de solicitar ao Deputado Wellington, que não vejo aqui neste Plenário, mas está de forma online, eu gostaria de solicitar a ele que disponibilizasse das suas Emendas, Deputado, para ajudar a educação do povo zedoquense, que V. Exa. não fosse só lá em Zé Doca fazer vídeo para colocar na sua rede social, mas que ajudasse o povo de Zé Doca, porque hoje a Deputada Fabiana tem Emenda dentro da cidade de Zé Doca, a Deputada Fabiana tem Emenda na saúde, na infraestrutura, a Deputada Fabiana trabalha pelo povo zedoquense. Então, que o senhor não esteja na nossa cidade só fazendo vídeos midiáticos, porque o povo não precisa disso, o povo precisa é de cumprimento de responsabilidade, e isso nós temos na cidade de Zé Doca. Agora me espanta muito ver aqui, nesta Casa, esse tipo de política midiática. Não é assim que o Maranhão vai para frente, não é assim que nós vamos evoluir em políticas públicas. Eu agradeço o tempo. Que Deus abençoe o Maranhão. Que Deus tenha misericórdia de todos nós.