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Tempo dos Blocos Dr. Yglésio
14 de maio de 2025
Transcrição
O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) – Deputada Mical, vou pedir licença aqui hoje para fazer o uso de um expediente que V. Exa. faz muito bem aqui na tribuna, que é iniciar os seus pronunciamentos cantando. Porque me veio à memória uma música que casa muito bem com que foi falado aqui pelos colegas que me antecederam, que é: “eu vejo o futuro repetir o passado, eu vejo um museu de grandes novidades, o tempo não para.” Se teve uma coisa, a única coisa que Karl Max escreveu, muito provavelmente no seu materialismo histórico, é dizer que a história se repete, ou como tragédia ou como farsa, mas que ela sempre, sempre, sempre, inegavelmente, vai se repetir. Então, assim, é tanta coisa que eu tenho para falar, mas algumas coisas são chegadas para o momento e outras não. Então, preciso organizar aqui para não esquecer, porque eu gosto muito de me ater aos fatos. Então, só um instantinho para poder… Pronto, vamos lá. Muita coisa tem sido falada aqui nesta tribuna, e é necessário adequadamente ser lembrado aqui. Vamos lá. Deputado Rodrigo, querido Deputado Rodrigo, fiz até um elogio hoje ao cabelo dele, que gostei muito do corte, vou pegar até o telefone desse barbeiro dele, que está fazendo um bom trabalho, melhorou aí o visagismo, Deputado Rodrigo está evoluindo. Se falou sobre escola digna, que a educação do Estado está sem rumo e tudo mais. Deputado Aluízio, o Senhor não tem noção de como estava aquele Liceu Maranhense – a maior Escola do Estado do Maranhão, a mais histórica do Estado – ao final da gestão do Felipe Camarão. Que eu sempre vou subir à tribuna aqui para discutir em relação a fatos, e jamais em relação à pessoa dele, até porque a pessoa dele, gosto dele como pessoa, demais. Então, tenho absolutamente nada contra a pessoa do Felipe, mas todo o mundo que vai, seja o irmão do Fernando Braide, seja um parente meu, se um dia quiser ser político, ele tem o dever de se submeter ao crivo das opiniões de todo o mundo. Então, ninguém se exime disso, do debate político. Então disso eu nunca vou me eximir, de debater. E a verdade é que romantizaram essa questão da gestão da Seduc no Governo do Flávio com Felipe. “Ah, escola digna, escola digna”, gente, reformaram muitas escolas, reformaram, eu dou isso aí como uma verdade, muitas reformas não foram feitas, faltou muito a se fazer também, algumas reformas foram feitas com qualidade duvidosa, mas o principal, em termos de ensino, não houve uma evolução significativa, não houve mesmo. Isso aí não sou eu que digo, são os números, basta fazer uma consulta. Depois eu volto, com calma, a tratar disso. Então, assim, não foi essas mil maravilhas. Eu sei que tinha muito professor fora da sala de aula na gestão do Felipe, isso aí é inegável, que claro, fez falta para muito aluno, Deputado Aluízio. Agora, por exemplo, o Brandão, neste Governo, convocou três mil trezentos setenta professores. Já autorizou aqui mais cinco mil e tantos. Então, mais oito mil professores para a rede, deu aumento agora para os professores acima do Fundeb. Era seis ponto três, foi para sete, zero sete é pouco? Concordo, mas foi acima. Não era feito acima antes. Mas acho que é pouco ainda, o professor merecia mais salário como o policial ganha mal para caramba, vive no consignado e nós nos solidarizamos que vocês trabalhem feito uns condenados, se expõem, às vezes, morrem, como morreu major André Felipe, outro dia, ganhando começando aí uma carreira de três mil oitocentos, quatro mil reais e lá na frente está ganhando oito mil, nove mil depois de vinte, trinta anos de serviço. Isso é um absurdo, as carreiras militares. Mas vamos lá! Deputado Rodrigo, eu lhe acolho, eu lhe acolho aqui, porque eu entendo esta sua indignação, era como eu sentia no Governo do Flávio Dino, quando nós precisávamos de um pedido de informações. Olha, como eu tentei mediante a Lei de Acesso à Informação, que V.Exa. trouxe muito bem a esta tribuna, os processos da Comunicação do Governo do Estado, não da sua gestão, que não tem nada para falar sobre a sua gestão, porque sua gestão foi uma gestão equilibrada, não perseguidora, mas a gestão do seu sucessor, meu Deus! Eu tive que entrar na Justiça, via mandado de segurança, para conseguir os processos. Gente, um videozinho, Laís, de 30 segundos para o Instagram do Governador, cento e trinta mil reais, gente do céu, isso aí custa seis mil, no máximo. Cento e trinta mil! Deputado Fernando, assustava o apetite da Comunicação, era assustador, Deputado Rodrigo. Na sua gestão, não sei se tinha disso, nunca fui atrás, mas eu tive sinais na do sucessor. E como conheço Vossa Excelência, Vossa Excelência foi Secretário de Transparência, acredito que não tenha feito isso aí, mas o seu sucessor. Então assim, eu tive que pedir, via Justiça, porque aqui não passava nada. E infelizmente, esta é a dinâmica desta Casa, infelizmente. No Parlamento é quem elege a Mesa, quem faz a Mesa, quem tem o controle do Plenário e tem a Justiça para as insatisfações, como Vossa Excelência já ganhou bastante, mas não pode ser assim, está bonito este jogo de vocês aí de bate e assopra. Deputado Carlos Lula começa aqui um discurso falando do Papa, daquela só aquela lambida antes, aí depois vem Deputado Rodrigo, que é combativo, tem um espírito combativo, que nem o meu, já chega, dá pancada. Então, está um jogo combinado, bonito, aqui desta posição bate e assopra que nós temos aqui na Assembleia. Eu fico vendo, semana passada, Deputado Othelino, ele não eu não vou falar mal dele, porque eu gosto dele, primeira coisa que eu gosto, mas é só uma coisa que me chamou atenção, então, não estou falando da pessoa nem da persona, só duma afirmação que ele fez aqui sobre o Orleans. Que agora a ciumeira geral em cima do Orleans, que não se sabe nem ainda se é candidato ou não, mas ah, porque Orleans fez um curso híbrido, gente, vocês aí deste Bloco, tirando Fernando, defende analfabeto, um semianalfabeto na Presidência. Qual o curso superior que o semianalfabeto de vocês tem, gente? E preside o país. Vocês cerram aqui fileiras, levantam bandeira, erguem espada pelo semianalfabeto. Aí querem falar de Orleans aqui que de formação? Geisel, Graça Aranha. Por favor, né, gente. Vamos ter uma coerência. Se for para falar de currículo, aqui não é concurso público – foi uma das coisas que eu tive que aprender a aceitar, Deputada Mical, que o meu currículo de professor, três especialidades, doutor em Fisiopatologia Experimental pela maior universidade da América Latina, aos 29 anos de idade, advogado, agora vou tirar até um DRT de jornalista, porque eu já apresentei programa, já fiz programa de rádio, já fui colunista de jornal, então vou tirar aqui uma habilitação também. Então, vamos lá: se for por currículo, se fosse assim o currículo, se fosse o vestibular, era para eu estar no Senado, aqui no Governo, mas não funciona assim a política. Então, nós temos que entender que política é feita de condições objetivas e não de currículo, porque, senão, o semianalfabeto da presidência não era presidente. Dito isso, vamos seguir aqui. Deputado Lula falou uma coisa que me chamou muita atenção: “Vamos parar de falar de Flávio Dino. Flávio Dino não está no debate político”. Gente, por favor! Vocês andam o tempo todo dizendo: “O Supremo não gostou”; “Flávio não está satisfeito”; “Flávio não quer nem saber de conversar com Brandão”; “Flávio não vai liberar as vagas de TCE”, por quê? Porque a discussão aqui sobre formação de chapa de Governo não tem TCE na mesa, porque isso é um assunto jurídico, óbvio que é político, porque indicação é cargo político. Então, assim, ele está o tempo todo. Não zombem da inteligência das pessoas. Aqui não tem um exército de Luiz Inácio Lula da Silva dentro do plenário, de semianalfabeto. Então, por favor, Flávio está muito presente, ele faz questão disso, porque é o espírito, é o ânimo de dominação. Mas vamos falar de coisa boa. A agenda do Governo em Balsas foi excelente, acho que isso aí é o que está desesperando o pessoal, o espólio. E eu digo, se fosse vocês, eu baixava a bola e ia me entregar para Brandão em termos, se quiser continuar na política, porque Flávio vai deixar vocês aqui morrendo, não vai fazer nada por vocês, porque ele só pensa nele, vocês sabem disso, ele está maravilhoso no STF, andando de avião da FAB, e vocês aqui estão arrumando confusão com Brandão. O único voto que Felipe precisava era o voto de Brandão para ser Governador, foi o único que ele não quis ter, porque está o tempo todo: “Flávio é meu líder, Flávio é meu líder, Flávio é meu líder”. Vacilou, avisei para ele. Então, assim, se entreguem enquanto há tempo ainda, porque o Governador só sai e só ajuda vocês se vocês baixarem as lanças. Não adianta, vocês só o tiram da cadeira com ele preso. Vocês vão prender o Governador? Vão fazer que nem vocês reclamaram que fizeram com o Jackson, tomar do cara, é isso? O plano é, a partir de outubro, tirar ele por seis meses, para daí ficar pressionando. Está todo mundo sabendo da história, ninguém é besta aqui. Vão ficar de ameaçazinha? Se garantam, vão lá conversar com humildade, o Governador é um cara bom. Eu acho que vocês estão no caminho errado, porque Flávio só pensa nele, ele quer só.. No jogo de xadrez, vocês são aquelas peças que tem em maior quantidade, que ficam na fileira da frente. Eu não vou nem falar o nome para depois não dizerem que eu estou desqualificando vocês, porque vocês são qualificados, são inteligentes, têm valor e merecem continuar na Casa. Eu não quero que vocês deixem de ser deputados. Eu desejo que continuem, porque vocês qualificam o debate aqui, melhor do que entrar um monte de gente sem qualidade, mil vezes vocês permanecerem, Júlio, Rodrigo, Lula todos aqui, de coração, qualificam, mas Flávio vai deixar vocês no meio do caminho. Eu estou dizendo. Felipe, tu também te acerta com Brandão, faz que nem Duarte. Duarte, que é meio lesado, já entendeu, já se entregou. Então, vamos lá. Entregas maravilhosas em Balsas. Agenda do Governo: entregaram Casa da Mulher, proteção no momento importante em que as mães e mulheres de Balsas estão precisando de apoio mesmo. Em Balsas está difícil a situação lá em relação à proteção de infância e das mulheres. Entregou lá Escola Militar, uniformes, mais 350 vagas. Aeroporto, vai transformar o aeroporto para poder pousar jato. É desenvolvimento para Balsas. Aterro sanitário, quase 60 milhões de investimento. Desenvolvimento sustentável numa cidade que precisa muito. Fiquei com ciúme de Balsas. Balsas está bem contemplada. Eu gostei. Eliminou esse ano aí até julho a taxa dos grãos, baixou para 0.5% até o final do ano e ano que vem vai ser a menor do país. Ainda anunciou uma arena esportiva lá. Então, fez um pacotão bom para Balsas. Eu disse para ele. E assim vai ser daí para frente. É mais entrega, quanto mais perto for chegando, mais trabalho que o cara em final de mandato, quer trabalhar mesmo. E a avaliação é boa e tende a melhorar. Então, volto a dizer: vocês estão no caminho errado. O Governador delega, colocou um sobrinho. Eu te digo: não é a ideia que mais me agrada no mundo, não, essa coisa de família, tudo, mas é o jeito dele. Eu tenho que… Ele pode. A lei permite que ele coloque sobrinho. Se fosse um sobrinho que não estivesse rendendo, eu estaria zangado, mas é um cara que é muito maduro, é um cara que gosta de trabalhar. Ele está o tempo todo na rua recebendo gente. Então, chega para ele o pedido, a demanda, ele filtra e aí passa para dois caras, que são muito competentes, que são Márcio, na Segov, e Aparício, que não têm hora. Os caras não param de trabalhar. É perfeito o fluxo? Não é. As obras às vezes têm problemas? Têm, mas vão lá para refazer, porque se tem uma coisa que eu já percebi nesse Governo é que eles não têm compromisso com erro, como Juscelino falava. Mudo de opinião, sim, não tenho compromisso com erro. E eu acho que isso é o mais importante. E digo isso para os meus colegas aqui, os forma communis, os ex-comunistas, que agora estão em um limbo ali, tentando entender direito o que são. Venham para cá. Tem lugar de diálogo para vocês. Tem. Vão largando a mão lá do chefe, porque ele vai deixar vocês. Ele é aquele jogador de xadrez. Vocês aqui: pá! Perdeu, morreu, dano colateral. Meus amigos, não sejam dano colateral. Vocês não merecem isso. Seu Carlos Lula apanhou sete anos nesse sistema de saúde. É dura a missão que ele teve. Eu reconheço. Ele pegou um trabalho brilhante do Ricardo Murad, tentou ampliar, às vezes divergindo do que eu imaginava, mas é normal, ele tem a formação dele, jurídica, a minha é médico, e agora jurídica também. Mas se esforçou, é inegável que se esforçou. Foi perfeito? Não foi. Tem crítica? Tem crítica. Mas lutou, construiu, fez o melhor que podia dentro das condições que tinha. Agora, ficar sem mandato, para quê? Vai ficar, se desse jeito aí… Porque Brandão não vai sair. Bandão não vai sair sabe por quê? Porque, no outro dia, que ele atravessar o Palácio, ele não entra, e Flávio vai mandar uma pesquisa para ele dizendo “Rapaz, tu não tens condição de te eleger. Nós vamos ter que botar aqui fulano e beltrano”, e Brandão vai ficar a ver navio, o que eles estão montando de candidatura aí para a Assembleia vai cair todo o mundo, efeito dominó. E, no lugar dele, volto a dizer, só se ele fosse um jumento para apanhar, para não ter o direito de eleger o conselheiro dele, a vaga dele que eu estou falando, só a vaga dele, que para mim humilhação todinha é nessa vaga dele, a que é dele. E vai lá e “Não, vou ceder aqui o governo; Camarão, senta aqui, eu confio em ti…”, como é que confia, meu amigo, depois disso? Não existe. Então, assim, eu convoco a base do espólio, da casa em ruínas, do edifício desabando, do world trade center de Flávio Dino, que está caindo, saiam enquanto vocês podem. Não adianta! Todo o mundo sabe que Flávio só usa as pessoas, gente, só usa! Só usa! Aí, vocês ficam com uma antipatia que não é de vocês. Vocês são pessoas boas, simpáticas, bons colegas, trabalhadores. Todos são pessoas aqui que, volto a dizer, Deputado Davi, não concorda que os colegas agregam ao debate, são colegas importantes? Eu acho que são importantes aqui na Casa, mas estão se deixando ser usados. A não ser que exista o plano realmente aí o “mayhem Brandão”, o plano de destruição a partir de outubro, a data de outubro aí para começarem as ações, diz que vão tirar Brandão no STJ, seis meses, aí “faca no pescoço”: “Brandão, tu só voltas com compromisso de sair, dá declaração que tu vais entregar para Camarão”, porque, se for isso, realmente fiquem aí, porque vai ser um sentimento de traição se isso acontecer. Mas, senão, estão mais do que convidados a integrarem aí tranquilamente um Governo que não é perfeito, que tem as críticas, que poderia ser ainda mais ágil, que poderia distribuir melhor, realmente, algumas funções, concordo, acho que a crítica é válida. Mas essa crítica que vocês fazem a todo tempo aqui é incoerente, porque nós não temos como esquecer do passado; o passado ensina as lições para nós, no presente, construir um futuro melhor. Já imaginou se eu fosse engenheiro, eu tive uma obra em que o cálculo estrutural da viga ficou um vão muito largo, um balanço muito longo, eu não calculei o ferro certinho da fundação, não coloquei o ferro com a espessura adequada, concretei acima do que deveria concretar, vou ter o quê? Uma rachadura, corre o risco de a minha estrutura cair. Se o engenheiro esquece desse cálculo que ele fez, o passado, ele vai errar na frente. Então assim, é um exercício, é um exercício incrível que a gente tem que fazer para aprender com o passado. Temos que fazer. Temos que fazer. Então, terminei isso aqui e vamos falar de agora da situação de Balsas. Olhe. Eu fui a Balsas, Presidente, eu peço só uma extensãozinha de tempo que isso aqui é importantíssimo. Nós fomos, ainda tem um tempinho do Bloco aí tá vago ao ou alguém quer falar depois de mim?
O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADO DAVI BRANDÃO – Porque o tempo nosso Bloco, Deputado, é vinte cinco minutos e o tempo já foi esgotado, mas eu lhe concedo mais dois minutos para o senhor terminar.
O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO – Quatro.
O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADO DAVI BRANDÃO – Três minutos.
O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO – Obrigado, Deputado Rodrigo, por permitir também. Então, gente, vamos lá, Balsas, o que aconteceu? Eu vou resumir aqui, Deputada Mical, Deputada Daniella, V.Exas. que estão aqui e eu acho até importante, Deputada Daniella, eu lhe passo o telefone da mãe, eu lhe passo, para a senhora ligar, colocar, aí, Deputada Vivianne, acho que a procuradora atual é a Deputada Vivianne também para conversarem com a mãe da criança. A criança de seis anos, Transtorno do Espectro Autista, nível II, com muito atendimento multidisciplinar foi para nível I. E estava em evolução. Dois meses atrás, a criança, eu começo até a me arrepiar com isso aqui, dois meses atrás, a criança começa a regredir. Os pais, Rodrigo, isso aqui é importante, porque é suprapartidário e eu queria até a tua ajuda nisso aí como advogado, também, para depois, eventualmente, se trabalhar. A criança começou a modificar o comportamento, dentro de casa. Neto, tu também que tens uma bandeira disso aqui presta atenção. A criança, Neto, começou a ter problemas de linguagem, regredir. Manda para psicopedagoga, psicóloga, os pais começam a notar, a criança começa a verbalizar, chega um dia que a criança diz assim: papai, eu te faço uma massagem. Começa massagear o pai, mas uma massagem com um quê de lascívia. Minha filha, onde tu aprendeste isso? Onde tu aprendeste isso? Aprendi com tio Abel na escola. Quem é tio Abel? O porteiro da escola, irmão da dona da escola que, obviamente, está protegendo. Agora, já fez nota de repúdio, não me citou porque não são doidos, porque eu estou com as provas todinhas, mas, óbvio, que eu só vou liberar depois que prenderem ele, até para não atrapalhar a investigação. Aí vamos lá! Não tem câmera na escola. Tem uma câmera no canto superior direito de quem entra pela escola, no quintalzinho que tem na frente. Eu tenho o registro. Disseram, Rodrigo, que não tem câmera. Disseram que não tinha como ter as imagens, porque a criança acusa tio Abel de sair com ela de lá, de moto, de moto, tem uma câmera que está na creche que eles são proprietários que visualiza a saída da escola, também não quiseram dar a imagem. Não quiseram dar imagem. A criança conta que o belezão colocou o pênis para fora na frente dela fazendo que ela tentasse pegar, ela saiu correndo com os olhos fechados, contou para os pais. Mostrou, eu tenho vídeo da criança mostrando que foi sugerido que ela mostrasse as partes íntimas para o desgraçado. A criança contando, utilizou a palavra minha cocó. E a mãe destruída. A criança tendo pesadelos, diariamente. Pesadelo diários, as neuropsicólogas já viram que é crível completamente a história. E a gente sabe que a legislação, Deputado Davi, dá gigantismo e robustez a esse tipo de prova para decretação da preventiva. Detalhe: as pessoas profissionais que atenderam disseram: “Não é o primeiro caso que se recebe queixa dessa escola”. Mais uma vez, querem desqualificar a família; mais uma vez, querem perpetuar um agressor, um pervertido, um pedófilo, deixando solto nas ruas. E, mais uma vez, obviamente, eles vão tentar me silenciar, como no caso da Paula que ganhei inimigo poderoso no TJ, nem sabia, mas na Agrobalsas descobri agora que tenho um inimigo poderoso. Não vou tratar disso agora até porque vou esperar a poeira baixar, ele refletir, saber que não foi nada pessoal, vou dar tempo ao tempo, porque eu sei que pega uma “pressãozinha” de pessoas próximas. Vou dar tempo para refletir, para verificar se as palavras indevidas que têm usado contra mim nos corredores do Tribunal não devem ser revistas, até porque sempre tive maior deferência e carinho por ele. Espero que isso aí realmente um dia seja revisto, até porque eu respeito a institucionalidade do Tribunal de Justiça. E espero que o Tribunal de Justiça respeite a institucionalidade da Assembleia Legislativa do Maranhão. Cada um no seu quadrado, respeitando o coleguinha do lado, fica todo mundo bem. Muito obrigado a todos.