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Pequeno Expediente Fernando Braide

28 de agosto de 2025

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Transcrição

O SENHOR DEPUTADO FERNANDO BRAIDE (sem revisão do orador) – Bom dia, Presidente, Senhoras e Senhores colega Parlamentares, galeria, imprensa e todos que nos assistem de forma virtual. Ontem, à noite eu assisto a uma propaganda do Governo do Estado de um minuto e meio em pleno Jornal Nacional. A cidade de São Luís, e não só a cidade de São Luís como o Estado do Maranhão vivem uma crise na segurança pública, principalmente nesses últimos dias, o caos se instalando. E a solução do governador é o quê? Fazer propaganda na televisão. Tudo para ele pensando que se resolve na propaganda, enganando o povo do Maranhão. Ele pensa que tem gente que não está vendo as ações dele, que não está atento para mostrar a realidade que ele tenta esconder do povo, enganando, que repetindo propaganda e mentindo, ele vai enganar. Talvez seja porque ele não tem a percepção que o Estado do Maranhão vive em insegurança pública, que para ele é muito fácil. Ele fica cercado ali no palácio, muito bem assistido, gasta o dinheiro público para passar o aniversário na Europa, em Paris, fazendo farra, enquanto a população vai sofrendo. Então, para ele, está tudo muito tranquilo, ele não está sentindo, não está vendo. Prova disso é a marca que ele deixou da sua incompetência ao descobrir, em mais de três anos de governo, que o lanche das crianças nas escolas estaduais é o suco com duas bolachas. É a prova. Olha, se ele demorou três anos para descobrir o lanche das escolas, imagina se ele vai descobrir como é que anda a segurança pública do Estado, se anda faltando viatura, porque para ele, em vez de mandar viatura para a segurança pública como prioridade, ele quer mandar para as câmaras municipais para fazer graça, para os políticos, para as câmaras. Enquanto já teve câmara que já se manifestou, que a cidade tem outra prioridade, ou que seja uma viatura da polícia, ou que seja uma ambulância, mas, mesmo assim, ele continua insistindo que ele quer mandar é caminhonete. É porque não conhece a realidade do Estado do Maranhão. Ontem, eu trouxe à tribuna e hoje eu volto a falar do caso do soldado Aléssio, para mostrar o tanto que é preocupante a criminalidade tentando intimidar a polícia, o soldado, porque estava lá tentando organizar o prédio, o condomínio que mora, sobre o uso da calçada. As facções, tomando conta, tentaram intimidar o policial, tocando fogo na casa em que ele mora. Precisa de reação, governador, o senhor precisa reagir, o senhor precisa valorizar os militares, que precisam enfrentar a bandidagem. O senhor engana os militares, dizendo que vai mandar um reajuste de 20%, não manda de 14%. Mas o governador, na hora de dar o reajuste para o seu próprio salário, foi mais de 100%, de reajustar os secretários de Estado, seus amigos, mais de 150%, mas para os militares não, os militares não podem. Só podem aumentar o imposto aqui, porque é para bancar a farra dele. Mas para valorizar o servidor público não tem, não; é limitado, é uma vergonha. Tudo pensando que se resolve só em propaganda. Exemplo deu o Prefeito de São Luís, como vem dando exemplo desde o começo. Não foi à toa que se reelegeu com mais de 70% dos votos. Mesmo a segurança pública sendo competência do Governo Estadual, se fosse do nível do Governador Brandão, que só pensa em politicar, a gente ia fazer um vídeo criticando o Governador. Mas em momento nenhum ele fez vídeo criticando o Governador. Ele foi apresentar solução, apresentou o programa Ronda na Rua, o programa Muralha Digital. Que sirva de exemplo para você, Brandão. Vá trabalhar e deixa de propaganda, deixa de enganar o povo. Eu fui lá nos comentários do Instagram do Prefeito, estava lá o povo chamando de Governador de São Luís, porque o Governador que mora em São Luís, que é o Brandão, que mora, não, que é para morar, porque ele passa mais tempo fora do que aqui, por isso que ele não conhece a realidade do Maranhão. Fica meu desagravo ao Governador. E que ele preste atenção. Ainda soltou uma nota outro dia, falando em boa fé, moralidade e eficiência. Governador, essas palavras estão só nas suas notas, na sua teoria; na prática não existe nada disso.