Início -> Discursos
Pequeno Expediente Mical Damasceno
16 de setembro de 2025
Transcrição
A SENHORA DEPUTADA MICAL DAMASCENO (sem revisão da oradora) – Em Mateus, capítulo 10 e versículo 22 nos diz: “E odiados de todos sereis por causa do meu nome, mas aquele que perseverar até o fim, será salvo. Senhora Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, povo do Maranhão, hoje, início minha fala com as sábias palavras de Jesus Cristo para externar a minha dor e preocupação com os últimos acontecimentos. Dor pela vida de um jovem que foi brutalmente ceifada, assassinado. Preocupação porque essa morte revela mais uma vez que a liberdade de expressão e a liberdade religiosa estão sob ataque. Me refiro e falo de Charlie Kirk. Charlie foi uma das vozes mais influentes do conservadorismo contemporâneo, um jovem que mobilizou milhares de estudantes, levando princípios conservadores e cristãos para dentro das universidades. Ambientes que, em sua essência, deveriam ser espaços de pluralidade, mas que se tornaram hostis a quem ousa pensar diferente. Charlie defendia valores fundamentais: a família, as liberdades individuais, a liberdade de expressão e, acima de tudo, a fé em Jesus Cristo. Todavia, sua voz foi calada, sua voz foi interrompida de maneira covarde. Ele foi assassinado enquanto discursava em ambiente acadêmico, justamente porque ousou proclamar a verdade. Charlie não foi morto por acaso, ele foi morto porque ousou defender a fé, porque ousou enfrentar a mentira, porque ousou proclamar a verdade, que só está na pessoa bendita de Cristo Jesus. E é preciso dizer que sua morte não é apenas um episódio policial, é parte de uma guerra espiritual e cultural que o mundo trava contra Cristo e contra todos que se levantam para proclamar a verdade de Deus. Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, o que me causa perplexidade não é apenas o assassinato em si, mas a forma como a mídia noticiou esse crime hediondo. Manchetes como “influenciador radical de extrema direita é baleado” ou “extremista envolvido na invasão do Capitólio é morto a tiro” inundaram os jornais. Observem: o radical, o extremista, o inimigo era a vítima, não houve sequer espaço para a palavra assassinato, o crime virou quase uma caricatura, uma piada, um espetáculo. E aqui eu me pergunto: qual teria sido a manchete se a vítima fosse eu, ou o Deputado Nícolas Ferreira, ou qualquer outro parlamentar conservador deste País? Será que veríamos as mesmas piadas influenciadores da esquerda que pregam o amor? Será que veríamos artistas exibindo aquele sorriso maroto de satisfação? Será que o principal telejornal do País não viria com um discurso vazio de que a violência política precisa acabar? Apenas para, em seguida, continuar me difamando e desumanizando. Senhoras e Senhores, o que mais me entristece é ver setores da esquerda comemorando a morte de Charlie. Isso é desumano, isso é cruel, isso é prova de que parte da esquerda se tornou inimiga declarada da liberdade de expressão, da liberdade religiosa e da própria dignidade da vida. Charlie pode ter sido calado, seu corpo pode ter sido sepultado, mas suas ideias não morrem, elas continuam ecoando hoje: ecoam em cada jovem que não se dobra à ditadura do pensamento único e que passou a vê-lo como mártir; ecoam em cada jovem que decidi ler esse livro sagrado, a Bíblia, a Palavra de Deus, e defender seus valores eternos após a sua morte. Eu vi relatos, vídeos de pessoas que nunca pegaram um livro sagrado e passaram a ler a Bíblia depois da morte, depois do assassinato de Charlie. Ecoam em cada cristão que permanece firme na fé. Ecoam em cada brasileiro que sabe que não existe democracia verdadeira sem liberdade de expressão e sem liberdade religiosa. Por isso, a sua morte é também um chamado. Um chamado para que nós, que permanecemos vivos, não recuemos. Um chamado para que resistamos à intolerância.
A SENHORA PRESIDENTE DEPUTADA IRACEMA VALE – Liberem o áudio para a Deputada concluir.
A SENHORA DEPUTADA MICAL DAMASCENO – Só mais um minuto. Um chamado para que resistamos à intolerância da esquerda, que a qualquer custo quer calar todas as vozes dissonantes. Que a vida de Charlie, embora tenha sido interrompida, seja para nós um grito de alerta e um convite à coragem. Se ele morreu por falar a verdade, que nós permaneçamos vivos para continuar proclamando essa mesma verdade com ainda mais ousadia e convicção. Que Deus console sua família, fortaleça todos os que sofrem perseguição. E esta Casa, eu creio, que não vai também se omitir. A liberdade de expressão e a liberdade religiosa precisam ser definidas hoje, aqui e agora, para que o sangue dos inocentes, de mais inocentes não sejam derramados em vão. Meu muito obrigada, Senhora Presidente.