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Tempo dos Blocos Dr. Yglésio
11 de novembro de 2025
Transcrição
O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) – Bom dia a todos, senhoras e senhores, imprensa que nos esperou pacientemente aqui com a sessão. Eu subo à tribuna para tratar de alguns temas. O primeiro deles é para parabenizar a decisão da Justiça Federal que manteve a obra da extensão da Avenida Litorânea, de maneira contínua. Não caiu na armadilha, criada pelo Ministério Público Federal, que, de maneira completamente extemporânea, desnecessária, tentou impedir a continuidade da obra. Sabe-se lá até quando e sabe-se lá por que, mas, estranhamente, veio cinco dias, depois de uma provocação na internet, do ex-secretário, professor de Direito, advogado Salvio Dino Júnior, irmão do ministro Flávio Dino, e aí vocês ligam os pontos, porque eu já estou começando a ficar cansado de subir a esta tribuna para falar toda vez da mesma coisa. Mas, vamos lá, fica este registro, então, de parabéns à Justiça Federal pela decisão ponderada, acertada e que como tem no dispositivo da sentença, o juiz, de maneira muito precisa, disse: é preciso harmonizar o interesse público à necessidade de desenvolvimento com as questões ambientais. Eu andei naquela falésia, não tem um calango, ali em cima. Então, vai ser muito mais útil, muito provavelmente, Deputado Catulé, querido amigo Deputado Edilázio, se nós continuarmos com o desenvolvimento da nossa ilha e deixarmos eventualmente uns dois ou três calangos ali morrerem naquela área de falésia. Vamos lá, segundo ponto, em relação à ação que o PCdoB tentou entrar como amicus curiae, agora, agora, na ação do Daniel Brandão. Feita toda a confusão, revelados os áudios, aqui na Tribuna, desta Assembleia em relação à tentativa dos Deputados Márcio Jerry, Rubens Júnior e do ex-secretário Diego Galdino, de tentarem coagir o Governo do Estado para a eleição de Colinas e de Barreirinhas e depois só para de Colinas. Eles agora ingressam no Supremo Tribunal Federal tentando, mais uma vez, atrapalhar a ação. O que é que eles tentam dizer? Que são Amicus curiae. Amicus curiae, regulamentado pelo artigo 138 do CPC, que diz o quê? Precisa-se que aquela entidade ou pessoa habilitada, ela contribua para o debate, de maneira técnica, de maneira a que se auxilie a pessoa, o juiz, a autoridade, o julgador, o tribunal a decidir o mérito da questão. E o que o PCdoB faz é jogar mais gasolina e confusão, uma verdadeira palhaçada escrita em juridiquês, uma peça que de jurídica não tem nada mais de que política, tem tudo. Infelizmente, deveria se chamar, provavelmente, “partido comediante do Brasil”, dado o nível de palhaçada que tem dentro da peça. Mentiras precisam ser destacadas, como, por exemplo, aqui pressupõe que o conselheiro do TCE precise de 10 anos de advocacia para ser nomeado. Fizeram uma conta lá, foram catar até os dias do Daniel Brandão. Não tiveram esse cuidado aqui quando foi Washington nomeado, não tiveram esse cuidado quando foi o Marcelo Tavares nomeado e não tem um requisito. O que consta na Constituição do Estado é saber jurídico e reputação ilibada. E aí começam a falar uma série de coisas, voltam à história de nepotismo, que o próprio Alexandre de Moraes já havia descartado, que foi novamente agora reafirmado, em sede de decisão do Supremo. Agora, eles dizem: não, nepotismo. Sabe quem é especialista em nepotismo? Vocês conhecem um partido que é especialista em nepotismo? É o PCdoB, Catulé. O PCdoB é especialista em nepotismo. Ele é tão especialista em nepotismo e tão cínico que o C poderia ser C de cinismo, também no PCdoB, que tem a esposa do Ministro do Supremo no gabinete do Márcio Jerry, sem trabalhar; o Márcio Jerry, que era Secretário do Flávio Dino; e a esposa, que era chefe de gabinete do mesmo Flávio Dino. Se tiver um cruzamento maior do que esse aqui, nem cruzamento de coelho é tão intenso, meus amigos, como esse cruzamento desse nepotismo cruzado do Flávio com seu irmão de coração, Márcio Jerry. Então, eles são especialistas em nepotismo. Talvez fosse essa a única situação que permitisse que de fato o PCdoB fosse autorizado a ingressar com uma amicus curiae, porque fora isso resta mais absolutamente nada a contribuir ao debate. Sempre, na verdade, levam os debates para trás, porque nós presenciamos hoje aqui Deputado do PCdoB, 30 minutos na tribuna, falando sobre desmatamento, mas não deu um pio sobre o megaiate que tinha para o Lula na COP30, queimando mais de três mil litros de combustível por dia, dentro da água, prejudicando o ecossistema. A COP30, que ficou conhecida como “Flop30”, com suas refeições, seu salgadinho com refrigerante de R$ 70,00. Um espetáculo de desorganização, de mostrar ao mundo quão desorganizado o Brasil consegue ser, lamentavelmente. Mas aqui não deram show em relação a desmatamento: “Não, desmatamento, desmatamento, desmatamento”. Só não é desmatamento quando não está sendo cometido por quem eles apoiam, senão é silêncio absoluto e obsequioso. São especialistas, eles falam também na peça do amicus curiae em relação a questões criminosas, reputação. Logo eles que, quando governaram o Estado, Edilázio, Catulé, Andreia, cederam às pressões das facções criminosas. Quando eles inauguraram ali o Jomar Moraes, o condomínio, pergunta lá se não tem domínio de facção. E pessoas que moram lá, infelizmente, sendo submetidas ao julgo das facções, em um condomínio que eles entregaram, que a Secid do Márcio Jerry e da Lene entregou, do Flávio Dino, do Rubens Júnior, todos que passaram por lá, sem a mínima condição. A população vive lá à mercê das facções, do domínio das facções. É isso que acontece, da internet à água. Então, o PCdoB tem expertise em facção. Expertise ainda em falsificações. Vocês lembram. Há duas semanas, eu trouxe aqui, meus amigos da imprensa, os militantes do PCdoB que estiveram implicados na denúncia que foi recebida pelo juízo criminal em relação à falsificação de documentos na Sinfra. Pessoal do PCdoB, carregador de bandeira do PCdoB, pessoal que garantiu. Coloquem, por favor, as imagens. Ali olhem. Podem passar as imagens. Aqui é só para dizer o que a gente vem mostrando, o advogado do tal do Gilbson, do assassino do Tech Office. Está aqui o nome dele na tela. É o mesmíssimo advogado, mesmíssimo advogado. Olha o advogado do Gilbson, que eles conseguiram tirar da cadeia aqui, já condenado, tendo matado mais gente depois de matar o Bosco. É o mesmíssimo advogado que está defendendo agora os militantes do PCdoB. Vocês sabem qual é a chance matemática de um advogado, entre 31.300 e poucos que nós temos no Maranhão, pegar duas causas ao acaso em uma situação como essa? É uma em 4,8 milhões de possibilidades. Então, não tem a mínima chance disso aqui ter sido um acaso. A mesma força financiadora da advocacia do assassino do Tech Office é o mesmo financiador do pessoal dos falsificadores da Sinfra. Liguem os pontos, meus amigos, liguem os pontos. Nós temos hoje um grupo político falido, um espólio desolado, que está atuando para proteger criminosos, para fazer uma tormenta político-jurídica no Maranhão. “Especialistas e notórios saber”, diriam os comunistas do PCdoB, o pessoal do PCdoB. Olhem, meus amigos, como são as indicações técnicas. Secretaria de Cidades era um jornalista, depois foi substituído. Eu não sei direito a formação da Secretária. Eu sei que foi por indicação política também, esposa e outras e outras e outras sem qualquer nexo de capacidade, mas que foram o tempo todo utilizados em todo o período do Flávio Dino, para colocar seus aliados no poder. Mas, como eu disse, a comédia, a brincadeira, a palhaçada, a pantomima…
O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADO CATULÉ JÚNIOR – Um minuto para conclusão, Deputado Yglésio.
O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO – Então, tudo isso ficou para o PCdoB fazer, essa comédia toda, essa verdadeira palhaçada. E não nos surpreendamos se o STF não afastar o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão, muito obrigado.