Projeto propõe transporte gratuito para guardas municipais

Agência Assembleia

Por meio do Projeto de Lei 270/2027, o deputado estadual Aluízio Santos (PL) propõe a concessão de transporte gratuito aos guardas municipais no sistema de transporte intermunicipal e aquaviário de passageiros no Maranhão.

Na justificativa, o deputado pontuou que os guardas municipais executam atividades de segurança pública, essenciais ao atendimento das necessidades inadiáveis de toda a sociedade. Por esse motivo, é importante a concessão desse benefício, que já é estendido para outras categorias também integrantes da segurança pública, como os policiais militares.

“É no contexto do princípio da igualdade perante a lei que chamo a atenção para o projeto apresentado, visando corrigir desigualdades e promover justiça na distribuição de direitos e oportunidades. Os policiais militares integram o Sistema de Segurança Pública do Estado e gozam do benefício por meio da Lei 5.852, de 6 de dezembro de 1993. Nada mais justo que o benefício seja estendido aos guardas municipais no Maranhão”, disse o deputado, na justificativa do projeto.

Santos também destacou a baixa remuneração dos guardas municipais, fato que torna ainda mais necessário o projeto de lei que concede a gratuidade no transporte intermunicipal e aquaviário para esses profissionais.

“Apesar de seus parcos salários, os guardas municipais trabalham para que os índices de violência sejam reduzidos. Cabe salientar que o orçamento familiar da categoria é motivo, às vezes, de desânimo pois, ao cuidarem do cidadão e do patrimônio da cidade, não conseguem nem mesmo morar com dignidade”, pontuou o parlamentar.

Parlamentares da Frente de Combate à Pobreza participam de reunião no Piauí

Agência Assembleia

Parlamentares que integram a Frente Parlamentar de Combate à Pobreza da Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema) participaram, na quarta-feira (26), de uma reunião técnica no Piauí. O objetivo foi conhecer as experiências exitosas de combate à desigualdade social no estado vizinho e aplicar as ações no Maranhão.

Liderado pelo deputado Arnaldo Melo (PP), presidente da Frente, o grupo era composto ainda pelos deputados Ricardo Arruda (MDB) e Florêncio Neto, que também integram o colegiado. Na ocasião, os deputados se reuniram com o secretário de Estado de Planejamento do Piauí (Seplan), Washington Bonfim, além do corpo técnico da pasta.

Reunião

A reunião visou fortalecer as estratégias de enfrentamento à pobreza por meio da análise de ações eficazes implementadas pelo Piauí. Entre os temas discutidos durante o encontro estavam o diagnóstico e pontos críticos nas áreas de longevidade, segurança alimentar, educação, trabalho e renda.

O presidente da Frente, deputado Arnaldo Melo, destacou que o objetivo da reunião foi a troca de experiência entre os agentes públicos com o intuito de superar os índices de desigualdade social.  

“A Assembleia Legislativa do Maranhão tem trabalhado durante este ano nas questões que levam os estados do Norte e Nordeste terem um baixo desenvolvimento humano. Com essa preocupação, propusemos uma frente parlamentar e estamos analisando cada índice de desenvolvimento, seja na área da saúde, educação e renda”, completou o parlamentar.

A mesma opinião foi compartilhada pelo deputado Ricardo Arruda. “Trata-se de um intercâmbio importante entre estados com características semelhantes nos aspectos socioeconômicos para que possamos pensar e executar ações voltadas para a melhoria dos indicadores sociais do nosso Estado”, avaliou.

Combate à desigualdade

A Frente Parlamentar é composta pelos deputados Arnaldo Melo (PP), Ana do Gás (PCdoB), Eric Costa (PSD), Florêncio Neto (PSB), Ricardo Arruda (MDB) e Solange Almeida (PL). O objetivo é reduzir os índices de desigualdade econômica e social no Maranhão.

Em maio deste ano, o governador Carlos Brandão (PSB) sancionou a Lei 12.281/2024, que institui o Pacto Estadual de Combate à Desigualdade Social e à Pobreza no Maranhão. A legislação é fruto da Frente Parlamentar de Combate à Pobreza da Alema.

Na ocasião, o deputado Arnaldo Melo destacou que a lei sancionada representa um passo decisivo na direção de um Maranhão mais equitativo e desenvolvido, sinalizando um futuro mais promissor para todos os maranhenses.

Ricardo Arruda solicita disponibilização de kits de irrigação para agricultores de São Benedito do Rio Preto

Agência Assembleia

O deputado Ricardo Arruda (MDB) apresentou, junto à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, nesta sexta-feira (28), a Indicação 639/2024, que solicita ao governador Carlos Brandão, em caráter de urgência, a disponibilização de kits de irrigação para comunidades do município de São Benedito do Rio Preto (MA).

A proposição também foi encaminhada ao secretário de Estado da Agricultura Familiar (SAF), Bira do Pindaré, solicitando que providências sejam tomadas nesse sentido.

“A medida visa beneficiar os agricultores e produtores rurais que se utilizam principalmente da agricultura familiar como meio de sobrevivência e sustento”, esclareceu Ricardo Arruda.

O deputado acrescentou que o objetivo é disponibilizar equipamentos que facilitem o cultivo de itens agrícolas variados em pequenas áreas, com economia de energia e de água.

“Portanto, a utilização desses kits representa um avanço na qualidade de vida de toda a comunidade”, concluiu o parlamentar.

PL propõe política de proteção a crianças contra brincadeiras nocivas e desafios perigosos nos ambientes virtuais

Agência Assembleia

O deputado Arnaldo Melo (PP) protocolou esta semana, junto à Mesa Diretora, o Projeto de Lei 269/2024, que institui a Política Estadual de Proteção a Crianças contra Brincadeiras Nocivas e Desafios Perigosos nos Ambientes Virtuais.

De acordo com o deputado, o PL tem o objetivo de prevenir, identificar e combater práticas que coloquem em risco a integridade física e mental de crianças e adolescentes. A proposição prevê que os órgãos competentes, a serem designados pelo Poder Executivo, promoverão programas de conscientização e prevenção, como campanhas educativas sobre os riscos de brincadeiras nocivas e desafios perigosos; inclusão de temas relacionados à segurança digital no currículo escolar e treinamento de professores e educadores para identificar sinais de envolvimento de crianças e adolescentes em práticas perigosas.

O projeto também prevê a criação da Semana Estadual de Mobilização e Conscientização sobre Brincadeiras Perigosas, a ser realizada anualmente na primeira semana do mês de junho, com atividades nas escolas e comunidades visando à conscientização sobre os riscos dessas práticas.

Arnaldo Melo argumenta que o projeto representa um passo significativo na proteção de crianças e adolescentes no Maranhão, alinhando-se com as diretrizes constitucionais e respondendo a uma necessidade urgente de segurança no ambiente digital.

“Ao implementar medidas preventivas, educativas e punitivas, o projeto promove uma cultura de proteção e conscientização, contribuindo para um ambiente virtual mais seguro e saudável para nossos jovens. Na era digital, as crianças e adolescentes são frequentemente expostos a ambientes virtuais que, embora ofereçam inúmeras oportunidades de aprendizado e interação, também apresentam riscos significativos”, afirma o parlamentar.

Ele acrescenta que o projeto visa preencher uma lacuna crítica na legislação estadual, estabelecendo as bases e diretrizes para a regulamentação pelo Poder Executivo Estadual, de modo a buscar a prevenção, identificação e combate dessas práticas prejudiciais.

Arnaldo Melo diz, ainda, que, ao atribuir responsabilidade às instituições de ensino pela realização de palestras e workshops, o projeto garante que a conscientização sobre os riscos das brincadeiras nocivas e desafios perigosos seja contínua e integrada ao ambiente educacional. 

Projeto prevê instalação de câmeras e localizadores em uniformes e viaturas da polícia

Assecom / Dep. Carlos Lula

No Dia Internacional de Apoio às Vítimas da Tortura, celebrado em 26 de junho, a Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH) promoveu o ‘Café com Direitos Humanos’, evento que teve como principal expositor o deputado estadual Carlos Lula (PSB).

O parlamentar detalhou o Projeto de Lei 139/2024, de sua autoria, que propõe a instalação de localizadores em viaturas e câmeras nos uniformes dos policiais civis, penais e militares em atividades externas, como investigação e patrulhamento ostensivo.

De acordo com o deputado, a medida visa garantir a proteção dos servidores públicos e a segurança da população. “Nos estados onde já foi adotada a instalação de câmeras em policiais militares, civis e penais, houve uma significativa redução no número de ocorrências de letalidade policial e violência. A câmera não protege apenas a sociedade, mas também o policial. Por isso, precisamos do apoio da sociedade civil organizada para discutir a necessidade da implantação dessa medida com a população”, afirmou Carlos Lula.

No Brasil, o Distrito Federal foi o primeiro a adotar o uso de câmeras no fardamento da Polícia Militar, em 2012. Em 2015, Santa Catarina promoveu pioneiramente o acesso integrado das imagens entre diversas cidades monitoradas.

Segundo o Monitor da Violência, do Portal G1, atualmente, os estados que utilizam câmeras operacionais portáteis em algum grau são: Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo. Nos estados do Ceará e Espírito Santo, as câmeras são usadas apenas pela Polícia Penal, e não pela PM. Em Santa Catarina e Rio Grande do Norte, são acionadas apenas durante ocorrências, assim como o novo modelo que será adotado em São Paulo.

Em São Paulo, até o final de 2022, 62 dos 135 batalhões da Polícia Militar utilizavam o dispositivo, representando 45,9% do total. Segundo o Anuário 2023 do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o projeto foi responsável pela redução de 63,7% da letalidade policial geral entre 2021 e 2022, sendo 33,3% nos batalhões que não aderiram ao sistema e 76,2% nos que passaram a utilizar as câmeras.

Conforme o PL Maranhense, os dados coletados pelos dispositivos poderão ser usados para investigação e repressão de infrações penais, busca de pessoas desaparecidas, treinamento, controle externo da atividade policial e segurança pública. As câmeras deverão ser obrigatoriamente ligadas em modo máximo (georreferenciamento, imagem e áudio) em todas as buscas realizadas pelas polícias civil e militar, durante operações policiais de qualquer espécie e em todos os casos de resistência à prisão.

Para a SMDH, o projeto é uma oportunidade de reduzir a violência policial no Maranhão e garantir transparência nas operações, restaurando a confiança entre a polícia e a comunidade.

“Esse projeto protege a sociedade como um todo, inclusive os bons policiais. Por isso, é importante que possamos conversar com a sociedade e conquistar a opinião pública. É crucial discutirmos esse mecanismo que protege tanto quem está no exercício da atividade policial quanto quem está sendo atendido”, afirmou Diana Melo, advogada da SMDH.

“A SMDH vai discutir esse PL, que é fundamental. Não é para ficarmos apenas batendo de frente se não tivermos um apoio legislativo, um documento em que possamos nos apoiar”, declarou Maria Ribeiro da Conceição, coordenadora da SMDH.

“A sociedade maranhense vem discutindo intensamente questões relacionadas à violência, letalidade, tortura e encarceramento. A utilização de câmeras pelas forças policiais é importante não só para quem está nas comunidades periféricas, mas também para quem está no campo. Diante disso, é essencial pensarmos nesse projeto também sob a perspectiva de controle popular”, avaliou Jorge Serejo, advogado e pesquisador da SMDH.

Violência no Maranhão

Dados coletados pela SMDH junto à Corregedoria da Polícia Militar do Maranhão (2022) mostram que o estado tem uma média de 829 policiais militares respondendo a processos administrativos por falhas funcionais. Entre 2015 e o 1° semestre de 2021, a Corregedoria contabilizou 970 casos de agressão, 229 casos de ameaça, 81 casos de homicídio, 163 casos de invasão domiciliar, 96 casos de tortura e 191 casos de violência em geral.

Antônio Pereira comemora os 70 anos de emancipação política de Esperantinópolis

Agência Assembleia

O deputado Antônio Pereira (PSB) ocupou a tribuna, na sessão desta quinta-feira (27), para comemorar os 70 anos de emancipação política da cidade de Esperantinópolis.

“Hoje é dia de festa, porque Esperantinópolis é uma cidade pujante, importante na sua região. E eu acho que o maior presente que Esperantinópolis deu a si própria foi quando fez a escolha do prefeito Aluizinho do Posto para estar à frente da gestão daquela cidade”, declarou o deputado.

Ele acrescentou que a atual gestão realiza e já realizou grandes obras no município, como escolas, estradas vicinais, poços artesianos, reforma do mercado público, pontes de concreto, construiu um dos melhores hospitais da região do Médio Mearim e está concretizando projetos de várias obras estruturantes.

O parlamentar também fez referência à vice-prefeita Irene. “Que, ao lado de Aluizinho, faz um grande trabalho junto à Câmara de Vereadores. Ela ajuda Esperantinópolis no dia-a-dia. Portanto, parabéns, Esperantinópolis, pelos 70 anos. ”, exclamou o deputado. 

PL propõe valorização de mestres da cultura popular maranhense

O deputado estadual Carlos Lula (PSB) apresentou na Assembleia Legislativa do Maranhão um projeto de lei voltado à preservação e promoção das culturas populares do estado. O PL propõe uma política de registro, proteção e valorização dos mestres e mestras dos saberes e fazeres culturais, reconhecendo e difundindo as tradições e expressões culturais maranhenses.

Segundo o parlamentar, a valorização, registro, salvaguarda e difusão das expressões culturais maranhenses são fundamentais para as políticas públicas de incentivo à cultura. “Para perpetuar nossas tradições, é essencial criar políticas que promovam a transmissão dos saberes e fazeres populares e tradicionais”, afirmou Carlos Lula.

O deputado destacou a importância de ações como o reconhecimento formal dos mestres populares, a criação de leis específicas, a concessão de bolsas de auxílio, a integração com o sistema de ensino formal, a realização de oficinas e escolas itinerantes, além da sistematização de pedagogias e dinamização dos saberes nos contextos onde atuam.

Caso aprovado, o projeto prevê a implementação de ações, projetos e programas em diferentes níveis de governo, visando reconhecer, incentivar e impulsionar a atuação cultural das pessoas que mantêm e salvaguardam aspectos relevantes da cultura maranhense.

Serão reconhecidos como mestres e mestras dos saberes e fazeres das culturas populares do Maranhão aqueles cujos conhecimentos simbólicos e técnicas de produção e transmissão sejam considerados representativos da cultura tradicional do estado.

Com o reconhecimento, será possível destinar auxílio financeiro para a manutenção e fomento das atividades culturais desses mestres, por meio de um plano de salvaguarda que incluirá atividades de transmissão dos saberes e fazeres, entre outras atribuições.

Frente Parlamentar

Carlos Lula também preside a Frente Parlamentar em Defesa da Cultura e Economia Criativa do Estado do Maranhão. A frente visa acompanhar e debater políticas públicas relacionadas à cultura, promovendo encontros, simpósios, seminários, debates e outros eventos, com o intuito de propor as medidas legislativas necessárias para a efetiva regulamentação do setor.

Programa ‘Toda Mulher’ aborda aspectos culturais do Boi D’Itaparí

O programa ‘Toda Mulher’, exibido nesta quarta-feira (26), pela TV Assembleia (canal aberto digital 9.2; Maxx TV, canal 17; e Sky, canal 309), abordou a força feminina no comando do grupo Boi D’Itaparí, sotaque de orquestra. A entrevistada foi Gláucia Oliveira, presidente da manifestação que teve origem na comunidade Panaquatira, município de São José de Ribamar.

Este ano, o boi traz como tema a obra “O Dono do Mar”, do escritor José Sarney, e o público pôde conferir o resultado nas apresentações realizadas nos terreiros juninos da cidade, inclusive no Arraial da Assembleia, onde o grupo se apresentou na noite de sexta-feira (21), encantando o público presente e também nas redes sociais.

Há nove anos à frente do grupo folclórico, Gláucia Oliveira explicou que o boi surgiu dentro do Instituto Panaquatira, como uma forma de resgatar a história local, que figura, inclusive, no nome da manifestação que faz referência ao Forte de Itaparí, localizado em uma das aldeias indígenas à época da colonização.

Entre os temas apresentados pelo boi ao longo dos anos, Gláucia Oliveira destacou Jerônimo de Albuquerque, Japiaçu, Negro Cosme e Maria Firmina dos Reis. “Todos os anos, o boi aborda ou a história ou a literatura do Maranhão, mas sem abandonar ou interferir nos aspectos tradicionais do bumba meu boi, como o auto e seus personagens, por exemplo”, destacou.

Gláucia Oliveira explicou que fazer cultura popular é um grande desafio. “No começo foi bem complicado gerenciar o grupo, porque temos muitos desafios, mas depois, foi ficando mais tranquilo. Sobre ser mulher e estar à frente do boi, isso nunca me trouxe problemas, nunca senti preconceito, por exemplo”, salientou.

Atualmente, o boi tem sede em São Luís e conta com a participação de mais de 65 integrantes, uma orquestra de 15 músicos, além da diretoria. Os preparativos do grupo para o São João começam ainda no mês de outubro e se intensificam entre fevereiro e maio, tudo para levar ao público um enredo que pode ser visto nas indumentárias dos brincantes, toadas e coreografias do grupo.    

O programa ‘Toda Mulher’ é apresentado pela jornalista Márcia Carvalho e exibido às quartas-feiras, sempre às 15h, na TV Assembleia.