Autor: Evandro Júnior

Agência Assembleia

Em alusão do Dia Mundial Contra a Raiva (28 de setembro), o programa ‘Maranhão no Campo’, que foi ao ar neste sábado (5), pela TV Assembleia, exibiu uma entrevista com a fiscal agropecuária da Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged), Keylla Cardoso.

A profissional falou sobre a necessidade de vacinação de animais domésticos, a transmissão para humanos, a circulação do vírus em aninais silvestres, os sintomas da doença tanto em animais quanto em seres humanos, e outros assuntos relacionados ao tema.

“É importante alertarmos a população acerca desta doença que tem uma taxa de letalidade de mais de 90%, sendo a prevenção, o melhor remédio. A raiva é causada por vírus e é considerada uma zoonose, ou seja, ela é transmitida do animal para o ser humano”, explicou a fiscal agropecuária.

Segundo Keylla Cardoso, a raiva afeta de forma mais comum cães e gatos, mas também animais silvestres, além de bovinos, equinos e bubalinos e também seres humanos.

Sobre os sintomas da doença, ela esclareceu que “os principais, em humanos, quando afeta o sistema nervoso central, é a hidrofobia, com espasmos na garganta. Já nos animais domésticos devem ser observadas mudanças de comportamentos, enquanto que nos animais do campo, afeta especialmente as funções motoras”, disse.

A principal forma de prevenção da raiva em animais domésticos e do campo é a vacinação. No caso dos animais domésticos, a imunização é de responsabilidade das prefeituras, que promovem campanhas anualmente. Já para os animais do campo, a vacinação não é obrigatória, exceto em casos de endemias.

Já em humanos, caso haja suspeita de exposição ao vírus, a especialista explica que o ideal é lavar o ferimento com água e sabão e buscar ajuda em um posto de saúde, já que não há vacina preventiva disponível para as pessoas.

“Após a agressão de algum animal que possa estar contaminado, essa pessoa receberá um soro. Já os profissionais de saúde que têm contato com estes animais, estes sim, fazem um esquema vacinal de prevenção”, explicou Keylla Cardoso.

O programa ‘Maranhão no Campo’ vai ao ar aos sábados, às 8h, na TV Assembleia (canal 9.2, TV aberta; canal 309.2, Sky; e canal 17, Maxx TV), com reprise aos domingos, no mesmo horário.     

Agência Assembleia

O programa ‘Toda Mulher’, exibido nesta quarta-feira (02) pela TV Assembleia, recebeu a advogada Sanya Aquino, que é membro da Comissão de Direito Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil do Maranhão, para discutir os desafios na efetivação das cotas de gênero.

“Apesar dos avanços, o Brasil ainda enfrenta grandes desafios para a efetividade das cotas de gênero na política. A implementação dessas cotas tem sido uma ferramenta importante para aumentar a representatividade feminina, mas ainda não é suficiente”, afirmou Sanya Aquino.

Para a advogada, é preciso enfrentar as barreiras culturais, políticas e institucionais que ainda limitam a participação plena das mulheres. “A maior dificuldade está relacionada à forma como as cotas de gênero são fiscalizadas, além da ausência de punição para o descumprimento da legislação”.

Na conversa, Sanya Aquino também ressaltou sobre a violência de gênero na política. “É fundamental que seja criado um ambiente seguro e respeitoso, onde as mulheres possam participar ativamente sem medo de represálias. Só assim nossas realidades podem ser adequadamente representadas nas tomadas de decisões”.

Por fim, a advogada eleitoral destacou a importância da atual legislatura do Parlamento Estadual para a representatividade feminina na política maranhense, que, pela primeira vez, conta com uma mulher na presidência e a maior bancada feminina da história.

“Essas conquistas são um passo significativo no Maranhão, permitindo que as vozes femininas sejam ouvidas e que as necessidades das mulheres sejam efetivamente abordadas nas decisões legislativas. Certamente foi um grande passo”, concluiu a entrevistada.

Agência Assembleia

A Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema) realiza neste mês uma série de atividades em alusão ao Outubro Rosa, campanha de âmbito nacional e internacional que visa chamar a atenção da sociedade, em especial das mulheres, para os cuidados para prevenir o câncer de mama e de colo do útero.

Com o tema “Prevenir é a melhor forma de lutar”, as ações são coordenadas pela Diretoria de Saúde e Medicina Ocupacional (DSMO), Grupo de Esposas dos Deputados do Estado do Maranhão (Gedema) e Escola do Legislativo do Maranhão (Elema).

A presidente do Parlamento Estadual, deputada Iracema Vale (PSB), destacou a importância da campanha, reforçando que as ações integram calendário de iniciativas voltadas aos cuidados com a saúde dos servidores.

“O Outubro Rosa nos lembra que o diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de cura. Na Assembleia Legislativa, apoiamos todas as iniciativas que promovem a informação, o acesso aos exames preventivos e o tratamento adequado para todas as mulheres, sempre em busca de uma melhor qualidade de vida”, afirmou.

Novidade

Uma das novidades deste ano é a campanha solidária de arrecadação de lençóis brancos para serem doados a pacientes em tratamento de câncer no Hospital Aldenora Bello e no Hospital de Câncer do Maranhão (antigo Hospital Geral), em São Luís.

Para isso, foram instalados cinco pontos de arrecadação na Assembleia: no hall de entrada principal; no hall de entrada próximo à Presidência; na entrada do Plenário Deputado Nagib Haickel; no Complexo de Comunicação; e na Creche Sementinha. As doações podem ser feitas até o dia 31 de outubro.

Palestras

A partir do dia 10, serão realizadas minipalestras no Departamento de Saúde, às segundas e quintas-feiras, no período da manhã (9h30) e tarde (14h), sobre temas relacionados aos cuidados com a saúde física e mental.

Já o dia 23 de outubro foi escolhido como o “Dia D” e será realizada a palestra “Outubro Rosa: Prevenir é a melhor forma de lutar”, com a participação da médica Vanessa Pollyana Braz Mendonça Campos, cirurgiã geral e mastologista com residência médica em Mastologia no Instituto Mário Penna / Hospital Luxemburgo, em Belo Horizonte. Ela também é membro da Sociedade Brasileira de Mastologia.

Participarão da palestra, também, a médica do trabalho Danielle Cristina Silva Costa, a enfermeira Adriana Heleny Borralho de Araújo Baldez, a assistente social Joana D’Arc Silva Coelho, o psicólogo Mauro Sérgio Barbosa Brandão Júnior, e a nutricionista Nayara Trindade Tavares.

Estatísticas

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o tipo mais frequente em mulheres é o câncer de mama, seguido do de pele. Para o Brasil, são estimados 73,6 mil novos casos em 2024, com um risco de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres. O Ministério da Saúde afirma que cerca de 17% dos casos podem ser evitados por meio de hábitos de vida saudáveis.

O câncer do colo do útero, por sua vez, é o segundo tipo mais comum entre as mulheres no mundo, depois do câncer de mama, e a principal causa de morte pela doença entre mulheres em muitos países. No Brasil, é o terceiro tumor mais incidente na população feminina com estimativa de 17 mil novos casos por ano no triênio 2023-2025, correspondendo a uma taxa de incidência de 15,38 casos a cada 100 mil mulheres.