04 de fevereiro de 2025

‘Café com Notícias’ detalha campanha de conscientização sobre a hanseníase

O Janeiro Roxo foi destacado em entrevista pela supervisora de Enfermagem do Hospital Aquiles Lisboa, Cinthya Agostino

‘Café com Notícias’ detalha campanha de conscientização sobre a hanseníase

Cinthya Agostino, supervisora de Enfermagem do Hospital Aquiles Lisboa, conversou com Elda Borges

Agência Assembleia/ Foto: Miguel Viegas

Assista à entrevista na íntegra

No programa ‘Café com Notícias’ desta terça-feira (4), na TV Assembleia, o tema abordado foi o Janeiro Roxo, campanha de conscientização sobre a hanseníase realizada neste mês. A jornalista e apresentadora Elda Borges recebeu a supervisora de Enfermagem do Hospital Aquiles Lisboa, Cinthya Agostino.

O objetivo da campanha, segundo a gestora, é informar a população sobre a doença e incentivar o diagnóstico precoce. Atualmente, o Brasil ocupa a segunda posição mundial em número de novos casos de hanseníase diagnosticados anualmente.

Cinthya Agostino enfatizou que a hanseníase ainda é uma doença em que os acometidos sofrem muito preconceito e estigmas. Por isso, a importância de campanhas como o Janeiro Roxo.

Sobre os sintomas da doença, Cinthya Agostino destacou o aparecimento de manchas na pele, de cor esbranquiçada, avermelhada ou acastanhada; alteração de sensibilidade nas manchas; sensação de choque, dormência ou fisgada nos pés e mãos; a diminuição da força muscular das mãos, pés ou face e Nódulos (caroços) no corpo, avermelhados e dolorosos.

A supervisora de Enfermagem do Hospital Aquiles Lisboa alertou que, em alguns casos, os sintomas podem ser confundidos com outras doenças, como má circulação e outros problemas vasculares.

A hanseníase é transmitida pelas vias aéreas superiores (espirro, tosse ou fala), geralmente após contato prolongado com pacientes não tratados na forma contagiosa (multibacilar). Objetos pessoais não transmitem a doença. 

Sobre o diagnóstico da doença, Cinthya Agostino explicou que é feito de forma clínica, através de exames dermatológicos e neurológicos. Ela reforçou que, após iniciado o tratamento, a transmissão é interrompida nos primeiros dias de uso de medicamentos.

“O tratamento é todo feito pelo SUS. O paciente recebe a medicação, gratuitamente, lá mesmo no Aquiles Lisboa. Quando o paciente é diagnosticado, de imediato, já inicia o tratamento, que pode durar de seis meses a um ano e quem vai determinar o tratamento é a médica e o estágio da doença”, ressaltou Cinthya Agostino.

O ‘Café com Notícias’ é exibido de segunda a sexta-feira, às 8h30, na TV Assembleia (canal aberto digital 9.2; Maxx TV, canal 17; e Sky, canal 309).

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