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Expediente Final Adelmo Soares
07 de agosto de 2025
Transcrição
O SENHOR DEPUTADO ADELMO SOARES (sem revisão do orador) – Senhora Presidenta Iracema Vale, demais Deputados e Deputadas aqui presentes, aqueles que nos acompanham nas redes sociais. Confesso que fiquei sentado ali ouvindo pronunciamentos e mais pronunciamentos e, de fato, tentei construir uma narrativa que pudesse justificar, aí, sim, uma atitude de coronel. Porque a atitude do Presidente Nacional João Campos foi uma atitude de coronel. Ele simplesmente tirou o partido de um governador e de deputados, porque o Governador não foi para uma reunião da direção nacional, da executiva nacional. O motivo foi porque ele não esteve presente para bater palma para o João Campos. Não é melhor estar no seu Estado ou mesmo como estava em Londres, não, em Paris, trabalhando pelo Estado? E quantos de nós viajamos aqui? Quer dizer que as ações que o Governador fez aqui são menores do que estar em um ato do PSB para bater palma para o jovem Presidente Nacional João Campos, que busca um dia ser presidente da república, mas que o Maranhão conheceu, aí, sim, quem de fato é um coronel, um coronel que passou por cima da história do PSB no Maranhão. Quis nem saber, ouviu meia dúzia de pessoas. E eu quero dizer mais, já vi muita foto assim, já vi muita foto de tirar “bravos guerreiros, estamos juntos.” Mas não faz muito tempo, nem muito tempo, Deputado Florêncio, que essas fotos seguravam as mãos e diziam: “Ninguém aparta”, e de repente apartou, com interesse não pelo Maranhão, interesse individual de um grupo, de família e não interesse do Maranhão. Ah! De fato, vão conhecer o Governador Carlos Brandão. Pega o site do PSB. Elogiava até ontem como Governador que teve a coragem de implantar o programa Maranhão Livre da Fome. Hoje o Governador, absolutamente tranquilo, estava entregando centenas de carrinhos para as pessoas empreenderem e terem condições de ter uma vida melhor, uma vida digna. E há uma diferença entre o coronel e a humildade, a humildade do Governador Carlos Brandão. Aceitou com serenidade, manteve a sua base e disse: “Vamos continuar trabalhando pelo Maranhão”. É óbvio que nós podemos fazer tudo que for possível fazer, e o Governador só está há três anos, só está a três anos e, mesmo assim, a gente avançou muito no Governo. Mas as pessoas sempre vão buscar as falhas, ou os erros, ou aquilo que ainda não foi possível consertar. Então, eu quero vir aqui na minha fala, hoje, exatamente dizer isso, que o Brasil realmente conheceu quem é João Campos. Que tipo de pessoa é o João Campos? Um jovem que poderia ter uma história brilhante, mas no Maranhão está manchada a história dele, porque ele tirou o partido de um governador que tem em todas as suas prerrogativas construído um partido aqui no nosso Estado.
O SENHOR DEPUTADO CARLOS LULA – Deputado Adelmo.
O SENHOR DEPUTADO ADELMO SOARES – Só um minutinho, Deputado Carlos Lula. Se tivesse sido alguma coisa muito grave, Deputada Iracema, muito grave, uma agressão, uma acusação, se tivesse sido um negócio impressionante, tudo bem. Mas foi porque ele não foi para um encontro com o presidente João Campos, para poder fazer uma foto. E a vaidade daquele jovem fala mais do que os trabalhos e as ações aqui no nosso Estado. Concedo o aparte ao nobre Deputado Carlos Lula.
O SENHOR DEPUTADO CARLOS LULA (aparte) – Deputado Adelmo, agradeço o aparte concedido por Vossa Excelência, mas eu fico de fato surpreso. Porque eu vejo determinadas falas que fazem até defesa e eu as compreendo. Mas esta bajulação desnecessária e desmedida de Vossa Excelência, me desculpa, eu por vezes até o desconheço. Porque veja só, ninguém falou que o Presidente João Campos destituiu corretamente o Governador Carlos Brandão, porque ele não foi ao congresso do partido. A gente diz que ele não ia ao congresso do partido, é mais uma expressão do desprezo dele pelo PSB. Isso, apenas e tão somente isso. Então, cuidado com as palavras que são utilizadas, faça a defesa que quiser, mas é feio até, feio, a atitude de coronel é do cidadão que hoje é governador do Estado, que é lá da minha cidade, lá de Colinas, e fica mandando recado para todo mundo dizendo que vai destruir, que vai quebrar, que não aceitou, que depois da reunião de três horas com o João Campos já sabia que não ficaria como presidente, saiu da reunião dizendo, é só pegar jornal, só pegar os blogs aí. 372 releases iguais. “Permaneço no comando do PSB. Eu posso, eu mando, e eu bato”. Então, calma, Deputada Adelmo. Faça a defesa institucional. Estamos em campos opostos, temos visões de mundo diversas, mas menos, bem menos neste tipo de defesa. Se tem alguém aqui que é obtuso, que é antidemocrático, que é ditatorial, que não aceita ouvir crítica e que ainda tem que botar parlamentares para ficar bajulando, porque é isso que ele gosta, bajulando, puxando o saco dele, em tribuna, para ficar fazendo defesazinha, este cidadão chamasse Carlos Orleans Brandão Júnior. Mas, se Deus quiser, o tempo dele está acabando. E tudo que ele fez de ruim para o Estado do Maranhão, vai ser deixado para trás.
O SENHOR DEPUTADO OTHELINO NETO – Deputado Adelmo, Vossa Excelência me concederia um aparte?
O SENHOR DEPUTADO ADELMO SOARES – Concedo, sim.
O SENHOR DEPUTADO RICARDO ARRUDA – Deputado Adelmo, na sequência, eu peço também após o Deputado Othelino.
O SENHOR DEPUTADO OTHELINO NETO (aparte) – Vou ser bem breve. É fato, Vossa Excelência faz um esforço hercúleo para defender o Governador Brandão, e eu compreendo as motivações, mas olhe, Vossa Excelência, por duas vezes, andou falando de coerência, de que hoje está assim, está assado, agora pouco, fez novamente referência a quem hoje está de mãos dadas e amanhã não está, isso é uma dinâmica da política, às vezes, a diferença é o seguinte: eu, por exemplo, rompi com o governador sentado na cadeira, com as consequências que isso traz, objetivas, porque ele é um coronel, perseguidor, ele vai atrás do prefeito, depois bate no peito: “Eu estou indo atrás para tomar o prefeito tal, x, y, que vota no Deputado Othelino”. Agora, quanto a essas questões de a gente hoje ter uma aproximação, hoje não ter, Vossa Excelência sabe bem como é que é a dinâmica disso, pela política de Caxias, Vossa Excelência foi aliado do prefeito, então Prefeito Fábio Gentil, hoje Secretário, depois foi adversário, depois brigou de novo, na campanha esteve contra, esteve no campo ali do Deputado Catulé de oposição ao prefeito Fábio, depois vossa excelência reaproximou. então é uma dinâmica que Vossa Excelência conhece bem, lá na cidade de Caxias, e nem por isso, este assunto foi trazido aqui para falar de uma suposta incoerência. Nós estamos discutindo aqui mesmo é que o fato é que caiu a máscara do Brandão, do Governador Brandão para o Brasil, porque, aqui no Maranhão, a gente já conhece. Agora é fato que nós quando o apoiamos, nem eu, nem muitos dos maranhenses, imaginava que o governo dele seria o que é, e que ele ao governar ele iria largar o campo pelo qual se elegeu e seguir por um outro caminho. Agradeço a gentileza de ter me concedido aparte.
O SENHOR DEPUTADO ADELMO SOARES – Concedo aparte ao Deputado Ricardo Arruda.
O SENHOR DEPUTADO CLÁUDIO CUNHA – Deputado Adelmo.
O SENHOR DEPUTADO ADELMO SOARES – Depois ao Deputado Cláudio Cunha.
O SENHOR DEPUTADO RICARDO ARRUDA (aparte)- Deputado Adelmo, eu queria aqui Deputado, de público, me solidarizar com a Vossa Excelência e dizer como são as construções de narrativa ou como são as tentativas de se construir narrativas. Veja, querem imputar a alguém que sofreu uma violência política como sendo o autor da violência política. Primeiro ponto. E uma violência política agora ainda maior, uma tentativa de condicionar narrativa ainda maior, querer imputar o Governador Carlos Brandão uma postura ditatorial que ele nunca teve. Eu sou novato aqui nessa Casa, estou em primeiro mandato, mas eu ouço relato de colegas como eram as tratativas do Governo do Estado com esta Casa, antes do Governador Carlos Brandão, em que Deputado não tinha acesso ao palácio, em que secretários, boa parte deles não recebiam deputados em gabinete. Ou seja, o Governador Carlos Brandão assumiu e adotou uma postura totalmente diversa, ouvindo os Parlamentares desta Casa, os Deputados Estaduais são recebidos na Secretaria de Estado, o governador ouve os prefeitos, inclusive, fazendo algo que nunca foi feito aqui no Maranhão, que é ouvir todos os prefeitos do Estado. Então, eu quero saber qual é a postura ditatorial que o governador tem? Qual a postura coronelesca que o Governador Carlos Brandão tem; se é um deputado, se é um governador que abre as portas do Governo do Estado para receber os parlamentares, que é um governador que vai lá na ponta conversar com os prefeitos. Só um segundo, Senhora Presidente, por favor! Então, da mesma forma que quer se construir uma imagem do governador que não é verdadeira, até porque, pelo que se fala aqui, a relação com esta Casa era muito mais conturbada anteriormente, e Deputado era muito mais desprestigiado. E com relação a esse episódio último, veja, uma decisão de cima para baixo e quer se imputar ao governador que se elegeu pelo partido, a maior força partidária desta Casa, que é o PSB. Uma decisão que na verdade veio de cima para baixo, goela abaixo em todo mundo. Então, veja o que são as narrativas e veja o que é a realidade. Parabéns, Deputado, pelo pronunciamento.
O SENHOR DEPUTADO ADELMO SOARES – Obrigado. Deputado Cláudio Cunha.
O SENHOR DEPUTADO CLÁUDIO CUNHA (aparte) – Eu cada vez fico me perguntando aqui onde é que Othelino está aprendendo a fazer política, porque eu já fui prefeito, já fui chamado ao palácio por outros governadores. É claro e evidente que, na qualidade de prefeito, do então Prefeito Cláudio Cunha, se o governador está me ajudando porque que eu vou votar no cara que não me ajuda, em outro candidato que não me ajuda? E a narrativa do Othelino é que o governo não pode chamar um prefeito para dizer que está o ajudando e que é a recíproca verdadeira, que ele precisa de ajuda. Então o Deputado Othelino distribui emendas pelo Estado do Maranhão e não cobra nada? Eu vou pegar a lista de prefeito dele, eu vou atrás. Obrigado.
O SENHOR DEPUTADO ADELMO SOARES – Eu incorporo todas as falas no meu discurso.
A SENHORA DEPUTADA DRA. HELENA DUAILIBE – Deputado Adelmo.
O SENHOR DEPUTADO ADELMO SOARES – Pois não, Deputada Helena.
A SENHORA DEPUTADA DRA. HELENA DUAILIBE (aparte) – Eu queria aqui dar um testemunho. Eu na verdade acredito no nosso testemunho e eu vim ainda há pouco do Palácio dos Leões. Eu vi o semblante de tranquilidade do governador. O governador entregando, fazendo mais uma vez aquilo que ele tem feito todos os dias em todos os 217 municípios do nosso Estado, entregando os carros para as pessoas gerarem emprego e renda. Nós que somos políticos, Deputados, nós somos procurados dia e noite por pessoas que precisam de uma oportunidade, que precisam de um emprego, que precisam fazer, sustentar a sua família. E o que fez o governador hoje ao amanhecer? Com a sua cabeça tranquila, com a sua forma de administrar, entregou 300 carrinhos, em parceria com a Equatorial. O que faz o governador com as empresas? Dialoga e consegue que essas empresas em vez de pegarem os seus benefícios… Esses benefícios são benefícios gratuitos que as empresas dão para o Governo do Estado. E é assim que o governador administra, trazendo benefícios para as pessoas. Então, eu fico absolutamente tranquila, porque eu sei que o nosso governador está com a cabeça tranquila de que tudo o que ele tem feito e está fazendo todos os dias é servindo a nossa população, ajudando as pessoas, construindo o Maranhão que realmente vai ser bem diferente, porque o Carlos Brandão é uma pessoa que ouve e atende, principalmente os menos favorecidos.
O SENHOR DEPUTADO ADELMO SOARES – Eu incorporo também.
O SENHOR DEPUTADO CATULÉ JÚNIOR – Deputado Adelmo.
O SENHOR DEPUTADO ADELMO SOARES – Senhora Presidente, depois eu vou querer estender meu tempo um pouquinho.
A SENHORA PRESIDENTE DEPUTADA IRACEMA VALE – V. Exa. quer conceder ao Deputado Catulé?
O SENHOR DEPUTADO ADELMO SOARES – Claro, claro, lógico, com certeza.
A SENHORA PRESIDENTE DEPUTADA IRACEMA VALE – Então, depois do Deputado Catulé, a gente vai lhe conceder só um pequeno, porque nós vamos encerrar, está bom? Hoje eu fui tolerante com todos.
O SENHOR DEPUTADO ADELMO SOARES – Tudo bem, tudo bem. Com certeza.
O SENHOR DEPUTADO CATULÉ JÚNIOR (aparte) – De fato, nós temos vivido tempos estranhos nesta Casa, onde vários questionamentos, e o posicionamento do Governo é de forma recorrente questionado por muitos que hoje são pedra, até ontem eram vidraça. E é tão mais fácil, Deputado Adelmo, você atirar a pedra, do que você ser a vidraça. E na minha modesta opinião, o que ocorre é que, na verdade, privilégios foram cortados de uma casta que tinha, como eu disse, bastante privilégios dentro do Governo e hoje já não os tem mais. Então, o recurso é a crítica, que é legítima dentro desse Parlamento. E, evidentemente, eu não posso querer tolher o ponto de vista de ninguém, nem a atuação parlamentar de ninguém. Eu não tenho esse direito, mas eu quero aqui também me solidarizar a V. Exa. e quero dizer que, assim como o querido amigo Deputado Carlos Lula disse que se surpreendeu com algumas falas suas, alguns posicionamentos seus, eu também tenho me surpreendido. Tem me causado espécie o comportamento do Deputado Carlos Lula, que eu conheço há muito tempo, desde a adolescência. Sempre foi um homem educado, cordato e hoje é um homem que me parece meio nervoso, agressivo. E muitas vezes a oposição, e aqui eu não quero incorrer em injustiça, se foi o Lula, ou o Othelino, eu sempre vejo que taxa o Governador, intitula o Governador de “coronel”, mas às vezes quem está parecendo na verdade um coronel é o Carlos Lula, que diz “não admito, não aceito”, como se ele pudesse ter algum direito sobre a opinião dos colegas. Então, assim, falo isso na propriedade de quem conhece o Deputado Carlos Lula há muito tempo, de quem é um profundo admirador do comportamento e da inteligência do Lula, mas é preciso que a gente tenha tranquilidade, que essa Casa nós pratiquemos o bom combate, a disputa de argumentos, mas sem nunca perder a razão de enveredar por este campo.
O SENHOR DEPUTADO ADELMO SOARES – Obrigado, incorporo. Então, para a fala do Deputado Carlos Lula, que falou que era bajulação, que era isso, ou que era aquilo, eu acho que falta coerência, muita coerência. Mais uma vez eu venho dizer, estive com o Governador Flávio Dino da primeira reunião até o momento que ele dobrou a esquina para o Supremo, nunca vou negar o apoio e o braço que me estendeu durante toda a minha trajetória política. Mas é necessário ver e enxergar as ações do Governo Carlos Brandão. Como não ver? Se eu defendo o Governo Carlos Brandão é bajulação? Como isso? Aí eles podem atacar da maneira que quiserem, e nós não podemos defender? Temos só que ouvir? Porque eu não concordo, eu não aceito? Quando você fala uma posição dessa, você está atacando a opinião do seu colega. Cada um tem a sua opinião aqui. Cada um fala de acordo com a sua ideologia e com a sua vontade de falar e respeitando-os. Importante é a gente se respeitar. E o Governador Carlos Brandão, na sua humildade, manteve-se íntegro, paciente. E vou falar de novo: se ele fosse um coronel, a Secid não estava na oposição como continua a estar. Se ele fosse um coronel, já tinha tirado todos os cargos daqueles que mordem e assopram. O Governador Carlos Brandão mostra humildade e mostra unidade no seu grupo. E quero aproveitar a oportunidade agora e fazer até um comparativo. Hoje, Deputada Helena, nós que somos católicos, o Evangelho de hoje, de Mateus, fala de dois tipos de pedra: a pedra que Cristo edificou através de Pedro e, na mesma pessoa, quando ele diz: “Afasta-te de mim, Satanás. Tu és Satanás”, porque não quer que você seja pedra de tropeço. E foi muito bom o que aconteceu agora, para que amanhã, Deputada Helena, Deputada Iracema, não nos venha aparecer o PSB como uma pedra de tropeço. Nós fizemos o nosso papel, defendemos o partido. O Governador fez o seu papel. E eu tenho absoluta certeza de que não há um motivo administrativo, não há um motivo ético, não há um motivo moral para terem tirado o partido de Carlos Brandão. Apenas interesses pessoais daqueles que querem continuar utilizando as benesses do Governo do Maranhão e fazem uma narrativa contrária de que são humildes. E como bem falou o Deputado Ricardo Arruda de dizer que a vítima passa a ser o vilão. Quem foi a vítima nessa história? Quem foi traído nessa história? Foi o Governador Carlos Brandão. Esse foi traído. E aqui não é bajulação, não. Aqui é a verdade, a mais pura verdade. Não estou jogando para a plateia, como a maioria da oposição faz. Todos os dias constroem narrativas jogando contra o Governo e a favor da plateia. Aqui não. Aqui a gente usa a realidade, a certeza. E quero dizer ao nobre amigo Deputado Carlos Lula, observai bem, atentai bem, como dizia a Mão Santa, atentai bem para aqueles que estão sentado ao seu lado. Porque, no futuro, em um passado muito próximo, eles traíram o Maranhão por interesse não coletivo, mas por interesse próprio, haja vista, hoje, existir uma Senadora, Ana Paula, graças a essa traição que ele teve ao Senador Weverton Rocha. E dizer mais, todas as vezes que eu tive que sentar, com o meu grupo, orientar, da primeira vez pelo Governador Carlos Brandão, para ir ajudar o governo de Caxias. Depois, o Governador Carlos Brandão me chama. Eu tenho um líder e eu sou obediente. Traço, a partir de então, o meu perfil sempre com o grupo que pertenço, e não pelos interesses individuais de cada um. E aqui encerro a minha fala, Deputada Iracema, para dizer, estamos firmes, Governador Carlos Brandão. Tenha certeza de que Vossa Excelência continua trabalhando como sempre fez, mostrando ao povo do Maranhão que não é necessário V. Exa. ir para encontro nacional do PSB, bater palma para aquele bonequinho lá de Olinda, para dizer que ele é o maioral, que é o melhor, porque agora é jovem, vai ser o próximo presidente da República. O Maranhão não vai aceitar nunca João Campos vir para esse Estado e dizer que é o tal, que é o coisinha e tal. Nós aqui temos um governador, de trabalho e de compromisso, que vestiu a camisa do PSB, que honrou o PSB até o momento que foi tirado do seu partido de maneira violenta, de maneira sem consultar, sem conversa, apenas pelo bel prazer de poucas pessoas. Era só isso, Senhora Presidente.