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Expediente Final Dr. Yglésio

19 de agosto de 2025

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Transcrição

O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) – Voltando à tribuna, peço a atenção da imprensa nesse momento, porque acredito que todos tenham recebido, todos tenham recebido ontem, circulando em grupos de WhatsApp do Maranhão, mas, claro, principalmente da imprensa maranhense, um vídeo. Um vídeo, Deputado Florêncio, gravado há cerca de dois meses, que para não me estender, separei apenas quatro imagens do vídeo para mostrar a que nível a coisa vai chegar e vai escalar aqui no Maranhão. Vocês são mais antigos devem lembrar do caso Reis Pacheco. Lembra, Geraldo? Deu até uma risada aí. O Reis Pacheco foi um suposto morto, na época da campanha do Cafeteira, que teria sido assassinado pelo Cafeteira e que foi encontrado muito bem, ainda na campanha. Agora, acho que é de conhecimento geral, eles conseguiram pegar um criminoso condenado, preso e transferir para um presídio federal, aquele Gibson, da situação lá do Tech Office, numa tentativa clara, óbvia, inequívoca de quê? De pressionar, mais um instrumento de pressão em cima da família do governador. Então, eu peço aqui, só vamos só ver aqui quatro imagens. Eu peço a atenção de V. Exas., quatro imagens. Coloque a primeira. Essa aí já foi depois da estimulação emocional. Vai, próxima. Mais uma. Pronto. Percebam, a esposa do Gibson, foi colocado um pano branco atrás, um plano de fundo branco atrás, para fazer uma gravação com o celular, obviamente por motivos de tentar transformar o material em um material amador, vestiu um dress code de pessoa confiável, colocou uma camisa de botão branca, cabelos presos para compor o visual de viúva, de mulher apartada do marido há 3 anos e meio.  E foi colocada num plano lateral, ou seja, a comprovação óbvia disso aqui e ela fala duas vezes no vídeo; e aí está certo. A pessoa no começo do vídeo dispara e ela diz assim: “Já”. E ela olhando para alguém, ela começa a buscar validação da história.  Eu tive o cuidado de pegar a transcrição, porque felizmente existem aplicativos que fazem isso, de maneira muito eficiente, de toda fala da mesma. Além, obviamente, da inteligência humana, que, modéstia à parte, nós temos bastante, eu coloquei para inteligência artificial, usei a versão 5 do ChatGPT, o Finch, que é a versão paga, inclusive coloquei o discurso dela.  E convido a imprensa a fazer a mesma coisa, o registro até da inteligência artificial é que se trata de um discurso político. Em vários momentos ela tenta, governo, governo, cita Zé Henrique, Marco, Orleans, fez Pix, recebeu Pix de Orleans e não tem nenhuma comprovação à mostra. Todos esses elementos dentro da ciência da criminologia, eles demonstram o quê? Que são depoimentos desconexos, que têm um objetivo claro de colocar um plano, um verniz político, no caso, para criminalizar o governo, criar as condições sociais para que o governo seja visto como um governo de matadores. Alguém consegue imaginar Marco Brandão ameaçando alguém de morte? Sério mesmo? É sério isso aí? Alguém consegue imaginar o “Bebezão”, como disse o deputado aqui, Orleans Brandão, pagando uma pessoa para manter o silêncio, incrivelmente, essa senhora, que as pessoas se aproveitam da viúva, da mulher apartada, não da viúva, da mulher apartada do marido, três anos e meio longe do marido, imagina, com filho para criar sozinha, com saudade, o marido pode ser um criminoso, mas ela gosta do marido, se fosse por isso, bandido não tinha mulher, mas tem, tem as guerreiras que vão visitar na penitenciária, e colocam a mulher inicialmente olhando para alguém, e vão sendo feitas as perguntas, a sensibilização, ela começa a provocar choro nela mesma, ela tenta no início do vídeo buscar lágrimas, buscar rubo facial, até o momento que o sistema nervoso simpático dela vem, e dispara uma lágrima, Deputado Antônio Pereira, o senhor que é médico sabe que isso aí a partir de estimulação psicológica, é possível fazer numa entrevista conduzida de maneira profissional, para parecer espontânea isso aqui é artificialmente fabricado para parecer natural, é o Big Mac das entrevistas, é a Mauro Cid do Maranhão, o discurso tem claras características de desconexão, primeiro, ela diz assim: “olha, eu estou sendo pressionada pelo governo, estou sendo ameaçada, deputado Fernando”, 20 segundos depois, ela diz: “Nunca me atenderam, ninguém me atende, Daniel não me recebe”, e ela prodigiosamente cita cada nome do clã masculino dos Brandão, prodigiosamente, ou seja, técnica colocada a serviço de uma instrumentalização de uma pessoa em sofrimento para gerar um sentimento de “não, esse Governo, meu Deus, é um governo de cangaceiros.” Associa com a origem sertaneja da família. “É um governo de cangaceiro, de violência.” Gente, é o tipo de rótulo que não cola. Obviamente, isso é a preparação. Já sabemos que nos próximos dias será vazado o depoimento, a delação fabricada, ops! Premiada do Gilbson. E claro, que ela virá à la Mauro Cid. Então, para V. Exas. verem esse pessoal, pelo poder, têm coragem de fazer uma escabrosidade dessa. Aproveitarem-se da dor de uma mulher separada do marido, um assassino confesso, uma pessoa que vivia da violência, recebia o dinheiro da violência, para tentar criar uma teia, uma narrativa de que o Governador está envolvido num assassinato. E aí vão juntando viagem do Governador, governador assassino, governador das mansões. Gente, é uma construção tão manjada, tão batida. Infelizmente, assim, muita gente ainda cai. Mas a gente precisa, didaticamente,  explicar, Natanael, porque esse pessoal é capaz de tudo pelo poder. Só que assim, melhorem, façam com mais inteligência, porque do lado de cá tem uma muralha para bater na verdade que vocês tentam tanto disfarçar, esconder e manipular. Lamentavelmente, lamentavelmente, isso acontece no Maranhão. Eu nunca vi na história do Estado tanta perseguição. É o quê? Cuba? Ah! sim, Cuba, sim. Deputada Mical trouxe aqui. Olha que, no Maranhão, estão tentando militarizar o regime aqui de oposição, o regime de guerrilha, como Fidel tomou o poder ali nos recônditos de Havana naquele período. Então, assim, esse vídeo é só mais um caso Reis Pacheco, é só mais um caso Mauro Cid, é só mais uma delação premiada para agir no esgoto da política e condenar os adversários para tentar burlar o processo eleitoral. Porque, Rogério, voto eles não têm. Voto eles não têm. Eu me arrisco a dizer que se hoje eles pegassem o governo com os 30 a 35% de rejeição que ele já tem, Thiago Azevedo, eles não venceriam a eleição. Muito obrigado. E mais uma farsa desmascarada.