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Expediente Final Dr. Yglésio
16 de setembro de 2025
Transcrição
O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) – Bom dia a todos! Subimos mais uma vez, hoje, à Tribuna e pela pouca presença hoje, no Plenário, vou guardar o principal do pronunciamento, inclusive para amanhã, porque é importante compartilhar esta preocupação com os colegas para que sejam parceiros, de fato, na busca por melhores condições para políticas públicas, em especial, que eu vou destacar, hoje. Nós temos um gravíssimo problema de segurança pública no Estado, infelizmente, ele não vem de agora, ninguém consegue esquecer do cenário de terror que existia em Pedrinhas, anteriormente, cabeças decapitadas; alguns dizem que houve comando político externo para aquilo ali levar uma escalada de violência, dentro do Governo ainda da Roseana Sarney, não sei se, de fato, isso aconteceu ou não, mas é importante que se observe também a possibilidade desse prisma. Fato é que o sistema penitenciário do Maranhão foi uma coisa que melhorou no Governo Flávio Dino, eu não tenho nenhum problema em reconhecer isso, mas tem o lado contrário, a cosmética, a estética, a comida, as condições físicas melhoraram, mas também os privilégios para as facções também aumentaram. E isso pode ser corroborado quando a gente analisa a passagem do ex-ministro da Justiça, no respectivo Ministério, ele entrou com tranquilidade, onde nem o Bope entra no Rio de Janeiro, ali com três seguranças, ele entrou tranquilo, mostrando que o Ministério da Justiça tem um canal de diálogo com a criminalidade, isso por si só já seria um absurdo a ser levantado. Pois bem, o que foram as prioridades no curto espaço de tempo que Flávio foi Ministro da Justiça? Desarmar o cidadão e mostrar claramente que as facções não são organizações terroristas, na cabeça dele, no imaginário dele, que é justamente o contrário do que hoje, por exemplo, Donald Trump ele quer combater, está fazendo um trabalho eficaz, inclusive no litoral, ali da Venezuela, em relação a isso. Vamos lá, as facções, e o fenômeno não é maranhense, isso aqui eu não estou dizendo que surgiu no Maranhão, o Maranhão hoje é uma rota de nacionalização de um fenômeno que começou ali do Rio de Janeiro e veio para cima, principalmente e menos para baixo, porque quando a gente compara Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, a segurança é maior, quando a gente chega em Goiás a segurança é maior, e aí veio subindo, Norte de Minas, Bahia, Ceará, Maranhão. O que a gente tem hoje? Quando você vai para qualquer um desses residenciais do “Minha Casa, Minha Vida”, na Ribeira, quando você vai, qualquer um deles que você entra, você tem a presença das facções hoje atuando na venda de gás, na internet, no setor de empréstimos, no setor de apostas, no setor de jogo clandestino. Eles têm relações também com os próprios comerciantes que vêm aqui para a nossa Rua Grande, que já invadiram o Shopping da Ilha, que fazem tudo isso. A coragem desse pessoal está cada vez maior, cada vez maior. Ontem se recebeu um vídeo, acho que a maioria de vocês da imprensa deve ter recebido, acho que o John até colocou também esse vídeo, dentro de uma comunidade, os faccionados executaram um sujeito lá, que também era bandido, em plena luz do dia. Eu vou dizer que: “ah! um cidadão desse realmente é um perigo para a sociedade”, mas quem está fazendo a justiça e substituindo o Estado no papel que ele tem de garantir segurança são as facções. Eu não posso aplaudir, apesar de não ficar triste quando morre um faccionado ou um bandido, ou alguém que é alvo das facções, eu não manifesto tristeza, não, eu não vou ser hipócrita, mas eu não posso aplaudir a facção tomando o lugar do Estado, da polícia. E é isso que, infelizmente, está acontecendo no nosso Estado, em plena luz do dia. Cada vez mais a polícia está desanimada em relação a isso, está cada vez mais difícil. Os assassinatos este ano, salvo engano, já foram quase 200. Em janeiro, nós tivemos 40 assassinatos, em um mês, um mês, 40 assassinatos em um mês — é uma estatística de guerra. E aí eu fico pensando, ontem executaram o delegado geral de São Paulo, o cara que mais entendia de PCC foi executado num roteiro cinematográfico, o cara que mais entendia de PCC foi violentamente assassinado com um fuzil, controlaram as armas do cidadão. Isso é uma reflexão altamente pertinente que se faça, gente aí falando besteira em relação ao assassinato do Charlie Kirk: “ah, morreu, era um defensor de armas”. Gente, eu defendo o acesso à arma pelo cidadão que passa por um controle psicológico, que faz o treinamento e que precisa da arma para se proteger. Eu tenho porte de arma para me proteger. Você nunca vai me ver saindo com a arma para ameaçar ninguém, para roubar ninguém, a arma é para a proteção pessoal e da família, e apenas isso. Ninguém que quer usar uma arma quer ser morto por alguém que usa uma arma. Nós queremos o quê? Elevar o estado de proteção no sentido de quê? Olha, o bandido passa a ter medo quando o cidadão tem acesso à arma, de ser recepcionado a tiros, porque hoje nós não temos 0,5% da população armada. O bandido que tem o monopólio das armas, compartilhado com as forças policiais e militares, e tem também o direito, sabe que tem 99% de chance do cidadão estar desarmado. Então, ele vai lá e rouba, ele vai lá e pressiona, ele vai lá e tenta tirar a vida, ou tira a vida das pessoas, como já tivemos aqui policiais. Quantos policiais não morreram só esse ano? O Major André Felipe aqui morreu. Então, o direito às armas é para a pessoa saber: “eu não vou entrar na casa de fulano, porque fulano pode ter uma arma e me recepcionar na bala.” Então, quando o Kirk pegou um tiro, não foi porque ele era defensor de armas nem de guerra civil. Ele nunca disse que o tiro deveria substituir a palavra. Ele nunca disse que a violência armada deveria substituir o diálogo, mas esse tipo de artifício é colocado pela esquerda, porque a esquerda, na cadeia de comando, dialoga com o crime organizado. Eles dialogam. E tudo prova isso, tudo leva a esse ponto. Então, eles protegem o criminoso, fortalecem. Hoje o PCC não fez aqui nenhum Deputado, pelo que eu saiba. Não tem nenhum Deputado aqui do Comando Vermelho nem do PCC, até onde eu sei, mas, em vários estados do Brasil, eles já estão elegendo representantes. Para quê? Para entrar nos contratos públicos, para entrar na questão do não endurecimento em relação aos mecanismos de controle. Não endurecimento de leis. Já existe bancada do crime organizado em Brasília, em São Paulo, no Rio. Eu espero que não elejam aqui no Maranhão, mas o caminhar, infelizmente, é nessa direção. E quando o crime se estrutura de uma maneira tão orgânica, onde tem um crime na distribuição de gás, tem um crime no empréstimo, tem um crime bem ali na banca de jogos, tem um crime na internet, tem um crime substituindo a polícia, fazendo justiça, filmando e distribuindo. Eles estão debochando do Estado todo dia, infelizmente. E isso, volto a dizer, não começou de agora. Agora o que a gente não pode se eximir é de reagir no momento atual. A ADEPOL – eu converso muito com o pessoal da ADEPOL – segue preocupada. A Polícia Militar preocupada, mas, ao mesmo tempo, desanimada, então nós precisamos de uma mudança de ação coordenada dentro do sistema de segurança pública, para que a gente não viva com medo. Eu digo, do fundo do coração, eu tenho medo hoje. Eu temo pela minha vida, pela vida da minha família. Eu temo pela vida de tantas pessoas que estão aí, nas diversas comunidades de São Luís, submetidas ao julgo do crime organizado. Eu temo pelo cidadão que não pode andar com um celular melhor na avenida, sob pena de ser roubado, ou assassinado por conta de um aparelho de telefone. Porque hoje o que a gente tem no país é uma cultura, que vem, também, de cima para baixo e fortalece o crime aqui na ponta, de dizer que o cara só quer roubar o celular para tomar uma cervejinha, e não é…
O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADO GLALBERT CUTRIM – Peço para que liberem o áudio para o Deputado Yglésio, para concluir.
O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO – O crime não deveria compensar no Brasil, mas cada vez mais ele compensa. A geração, infelizmente, que está se formando tem uma dificuldade tremenda de querer, por exemplo, estudar a história do seu próprio país. A geração atual hoje, quando você pergunta se Erika Hilton ou Princesa Isabel, quem é mais importante, influente, eles dizem Erika Hilton. Se pergunta se Dilma ou Santos Dumont, eles vão dizer que é a Dilma. Então, infelizmente, os balizamentos, as balizas da nossa sociedade, da nossa juventude, eu vejo com preocupação isso. No longo prazo, nós não temos noção de quem vai conduzir essa sociedade do ponto de vista de liderança, porque as referências estão pervertidas, isso é um fenômeno mundial. Eu acabei de ver ali um vídeo, ainda do Charles Kirk, falando sobre ele, quando ele pergunta para uma mãe de uma criança negra quem é que ela quer ter como referência, se o ministro da suprema corte americana, Clarence Thomas, ou um rapper americano. A mãe diz que quer que o filho se assemelhe ao rapper, uma mãe jovem. Então, não é só no Brasil que está errado, mas é um movimento global. Quando se fala de organização de pensamento e ativismo de esquerda, é um fenômeno global. E contra isso a única coisa que existe é o levantar de lideranças que ainda têm alguma esperança de fazer com que o mundo não caminhe nessa direção, porque eu não quero ver minha filha Cecília, minha filha Maria Alice, a filha do Glalbert Cutrim, os filhos do Neto Evangelista, os filhos da Roberta Duailibe, os filhos das pessoas que eu nem conheço sendo submetidos a isso aí, achando que está tudo normal. Não está normal. Essas bandeiras de crime de organizado, esse ódio de apologia a “oruams” da vida. Isso não é normal, bandeiras LGBT dentro da sala de aula por cima da bandeira do Brasil não são normais. Isso não é normal, não é adequado. Quando a gente se distancia do sentimento de sociedade cívica, e não de educação moral e cívica per si, aquela coisa engessada… Nós não queremos formar uma geração de robôs. Não queremos isso. Só queremos que as pessoas não se distanciem do que a gente tem de mais primitivo, de mais basilar, que é a base de uma convivência familiar mínima, e não é “ah, não, é contra a família LGBT.” Jamais. As pessoas têm o direito de ser o que quiserem, mas elas não podem é descer isso aí goela abaixo de quem não quer, não podem levar isso para o núcleo de formação da criança como se isso prevalecesse sobre a educação. A gente não quer que o Hino Nacional e as músicas regionais, as tradições culturais sejam esquecidas para Oruam fazer nas letras apologia às drogas. É pecado eu querer que meus filhos não sejam drogados? É pecado eu querer que os filhos de vocês não sejam drogados? Isso me faz um extremista? É ruim, o meu coração é ruim por que eu quero que as pessoas conheçam a vivência na igreja?
A SENHORA DEPUTADA DRA. HELENA DUAILIBE – Deputado Yglésio.
O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO – Já vou lhe conceder, doutora. É pecado que eu mesmo, que tive pouco acesso a uma educação religiosa, mas sem a falta que isso faz, querer hoje que os filhos das outras pessoas, que os meus filhos tenham isso aí? me faz um radical ou me faz uma pessoa que só não quer que o mundo perca, de fato, a sua humanidade? Doutora.
A SENHORA DEPUTADA DRA. HELENA DUAILIBE (aparte) – Eu queria parabenizá-lo por trazer aqui nesta Casa que a gente precisa discutir coisas tão importantes e o futuro também, o presente, o passado e o futuro, esta pauta que vem nos incomodando. Eu acho, eu tenho conversado isso muito na igreja, eu acho que, a partir do momento em que as famílias começaram a falhar, porque a gente tem que admitir isso, nós, eu sou bem mais nova do que Vossa Excelência, mas a minha geração tinha um pai e uma mãe acompanhando fortemente os filhos, a gente estudava em escolas que te davam uma formação religiosa, que vão te ensinar os valores e eu acho que de repente se perdeu isso, as famílias começaram a correr para trabalhar, a própria necessidade, e aí não se sentou mais mesa, não se conversa mais dentro de casa e aí acaba que você também não tem essa educação cristã nas escolas e acaba isso que nós estamos assistindo que Vossa Excelência tem colocado muito bem, os valores estão se invertendo, o errado é que está certo, fica difícil você pautar uma educação correta quando em uma turma 90% o errado é o que está certo. Então, os exemplos estão falhando, as pessoas começam a querer, e aí eu o quero parabenizar porque é um assunto que ninguém traz à tona, porque às vezes ele causa estranheza para alguns. Estranha-se que se debatam certas coisas que têm que ser debatidas. Então, saio daqui dessa manhã feliz por Vossa Excelência trazer esta temática para Casa. Eu acho que ela tem que ser muito mais discutida, sim, porque senão depois nós não vamos poder nem colocar o pé na calçada, e não é por falta de aparato, de trabalho, como Vossa Excelência colocou, dos governantes, é porque, realmente, nós vamos ter situações insustentáveis que precisam de nossas decisões agora.
O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO – E nós vivemos aqui, doutora, infelizmente, tempo sombrio para o Parlamento, em todos os níveis. Eu vou enumerar três situações. Eu disse uma vez aqui na Tribuna e numa fala de Instagram, crianças trans não existem. Porque isso aí, Deputado Nan, tinha uma parada LGBT colocando lá crianças, em fila, em um bloco de supostamente crianças trans. Estou respondendo a uma ação de um milhão de reais, a título de dano moral coletivo, porque eu manifestei meu pensamento. Eu peguei uma condenação, em primeira instância. Semana passada, uma juíza que deu uma carteirada, na SMTT, para tirar um carro de um conhecido dela, médico, de madrugada, e se zangou comigo, provavelmente, fez uma sentença de ChatGPT, com seis decisões, com seis jurisprudências que não existiam, tudo errado. Não estamos tendo trabalho mais nem de ler o que estão publicando como decisão. Se fazem assim com o Deputado, imagina o que não estão fazendo com o cidadão da ponta, o pequenininho, da ação de cinco mil reais, de dez mil reais.
O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADO GLALBERT – Peço que libere o áudio para concluir, Deputado Yglésio.
O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO – Recebi na sexta-feira, uma liminar, dois meses depois de Balsas, ainda daquela história lá daquele fazendeiro com aquela mãe sobre aquela criança a guarda da criança. Olha a liminar que o cidadão deu, me proibindo de, primeiro, a liminar que ele deu, me proibindo de falar sobre o caso, falar sobre o cidadão, retirar tudo, coisas que tem postagem até de Ana Hickman sobre a história, que foi uma história que gerou comoção nacional, G1, CNN, e me proibindo de falar para frente, até sobre o processo, sob pena de 500 mil reais. Eu tinha até 11 da manhã para cumprir. Felizmente, eu entrei no plantão judicial, a desembargadora Sônia derrubou, porque viu o abuso, ou seja, olha o que a Justiça está se tornando, de um juiz de primeiro grau achar que um Deputado não pode falar sobre um caso de repercussão pública ou pagar 500 mil reais. Olha a falta de noção desse cidadão. Então, está saindo caro a gente defender a sociedade. É chato a toda hora responder processo, mas não vão me calar. Enquanto eu tiver paciência aqui para estar no Parlamento, não vão me calar, podem tirar o cavalinho da chuva. Eu vou olhar as decisões, eu vou responder em tempo hábil e não vou me calar. O Judiciário não está acima da lei. O Judiciário é um poder altivo, como o Parlamento Legislativo também é. Aqui é onde a sociedade, o pequeno que não tem coragem de falar sob medo de retaliação, ele tem voz, e é essa a única razão por que eu ainda me encontro aqui, porque não tem o que fazer aqui sem ser dar voz às pessoas. Como recebi hoje pela manhã, estava falando com meus queridos colegas ali, pessoas maravilhosas, Deputado Davi e Deputado Glalbert, cara, andava meio reflexivo esses dias, recebi hoje um áudio maravilhoso, a mãe de uma criança que foi provavelmente vítima de um estupro na escola, a criança hoje com menos de 5 anos de idade, depois de meses, foi depor, conseguiu fazer o depoimento com perfeição, apontando “foi ele, ele me mostrou isso aqui, ele me mostrou o pinto”. O advogado da parte do réu tentando dizer: “Não foi seu tio fulano? Não foi seu pai?”. Para tentar tirar a culpa do abusador. A criança: “Não, meu tio brinca comigo dessa forma” – 5 anos de idade. Parabéns a essa criança. E a mãe no final dizendo: “Isso aqui só foi possível porque o senhor levantou minha bandeira”. Então, isso aqui que dá energia para sustentar essas perseguições, porque o que mais tem dentro do Judiciário é gente que não gosta de mim. Por quê? Porque eu trago verdades, porque eu me sinto na obrigação de trazer, de dar nome mesmo, de dizer o que está acontecendo; porque não acho razoável permitir pedófilo dirigindo escola do Estado; porque não acho correto um porteiro de uma escola particular abusar de uma criança de 04 anos de idade, porque não acho certo uma mãe ser tratorada na justiça, porque do outro lado estão pessoas importantes do Direito. Talvez, de fato, eu não seja palatável ao judiciário maranhense, mas, enquanto tiver voz, eu vou exercer aqui o meu direito de falar, porque agora a moda é eles dizerem assim, ninguém justifica: “Não, o que falou não tem relação com o mandato.” Eu me posicionar sobre uma figura que quer concorrer a um cargo importante no Estado de Proteção de Direitos não está relacionado com meu mandato? Qual que é o limite de fala de um parlamentar? O que é política senão a atuação dentro da sociedade e poder debater diversos temas que nela existem? Eu não posso falar sobre um caso de repercussão nacional que está tendo um óbvio abuso da justiça estadual? Tanto que foi corrigido pelo STJ, às 9h13 da manhã. Não tem a ver com meu mandato? Ou eu estou falando das pessoas, “não, eu estou indo aqui para falar mal de A, B, ou C?” Eu nem sei quem é A, B, ou C. Me interessa o direito subjacente de quem possa vir a ser prejudicado. E isso não me torna uma pessoa polêmica, apesar dizerem. Isso me torna alguém que está cumprindo com o seu dever. E eu vou continuar cumprindo com o meu dever até o último dia de mandato e, depois, para onde a população quiser me mandar. Inclusive, se quiser me mandar para casa, também, eu vou respeitar a vontade soberana do senhor Povo e voltar para a minha família com muita tranquilidade. Muito obrigado.