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Pequeno Expediente Carlos Lula

16 de julho de 2024

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Transcrição

O SENHOR DEPUTADO CARLOS LULA (sem revisão do orador) – Exmo. Sr. Presidente, Senhores Deputados, Senhoras Deputadas. Eu quero iniciar minha fala hoje fazendo um reconhecimento à galeria. É muito bom ver essa galeria da Assembleia cheia, é muito bom a gente ter a posse aqui do Deputado Fred Maia. Então, a gente dá boas-vindas ao povo de Pedreiras, que hoje enche essa galeria para lhe receber, Deputado Fred Maia, meu amigo de longa data, espero que tenha muito sucesso aqui na sua caminhada, como já teve nos outros cargos que já exerceu, sempre com maestria. Mas, Senhor Presidente, eu quero iniciar agradecendo ao Deputado Wellington, sempre muito generoso; de fato, fui advogado dele anos atrás, ele já nas disputas partidárias, eu sequer sonhava em um dia disputar um mandato eletivo, e hoje tenho muita honra de voltar a sê-lo, Deputado Wellington, e a gente está numa luta árdua, difícil, mas não desanime não, que eu tenho certeza de que a gente vai vencer essa luta, a gente vai vencer essa luta. E vamos demonstrar que a tese até agora engendrada pelo TSE, ela está errada, eu tenho convicção de que ela está errada. Mas, mais do que isso, eu queria trazer aqui duas notícias rápidas, Deputado Neto, breves, mas importantes, que a gente teve no dia de ontem. No dia de ontem, a gente teve a grata notícia de que o Brasil deixou de figurar no ranking dos piores países em vacinação infantil. A gente estava em sétimo lugar entre os países que mais não vacinavam as crianças. Eu não estou falando nem de vacina de Covid, estou falando de vacina comum: difteria, tétano e coqueluche. Por incrível que pareça, o Brasil, que sempre foi modelo de imunização para o mundo, durante o período do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, infelizmente, a gente passou a ser modelo do que há de pior no mundo. E vejam só. Só foi o Jair Bolsonaro deixar a presidência, a gente passar a ter um governo que cuida de nossas crianças, que o Brasil deixou essa triste situação, e a gente passou novamente a estar entre os países que mais vacinam as crianças. Óbvio, a gente ainda tem muitos indicadores a melhorar, a gente não chega a 100% de nossas crianças. A gente tem, aproximadamente, 100 mil crianças que deixaram de ser imunizadas no ano passado. Um número muito grande. A gente tem de zerar isso e alcançar os indicadores que já alcançamos no passado, mas é alvissareira essa notícia, porque, Deputado Ariston, infelizmente, até com os áudios que foram vazados ontem, o sigilo foi retirado deles, a gente nota que a Presidência da República, à época, era ocupada quase por uma quadrilha ou organização criminosa. Os áudios que foram vazados ontem envergonham qualquer República, qualquer republiqueta, porque o que se via era o presidente, que estava sendo gravado sem saber por um de seus auxiliares, utilizando as estruturas do Estado para proteger os crimes cometidos por seu filho. E a gente não pode achar que isso é o caminho regular, o caminho correto. O caminho correto, Deputado Rodrigo Lago, na verdade, é a gente ter a Farmácia Popular bombando. Agora que completa 20 anos de existência, o programa, criado pelo governo Lula e pelo Ministério da Saúde, passa a oferecer 95% dos medicamentos e insumos de forma gratuita. Então, remédio para colesterol alto, doença de Parkinson, glaucoma e rinite vão poder ser retirados da Farmácia Popular praticamente sem custo em todo o país. Vai beneficiar pelo menos 3 milhões de usuários, e a estimativa é que cada brasileiro economize até R$ 400 por ano com essa nova política. Sabe o que é isso? É política pública voltada para o que mais importa: o bem-estar do nosso povo. Mais do que isso, 39 dos 41 itens de saúde que estão na Farmácia Popular, que está espalhada por todo país, estão agora gratuitos. 70 milhões de brasileiros já foram beneficiados com a Farmácia Popular. Essa é uma vitória da saúde pública com a vitória do Brasil que olha para frente e que não precisa ficar fazendo reunião, dentro do Palácio do Planalto, para tentar omitir a prática de crime por filhos do presidente da República. Eram essas palavras, Senhor Presidente.