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Pequeno Expediente Carlos Lula

10 de setembro de 2025

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Transcrição

O SENHOR DEPUTADO CARLOS LULA (sem revisão do orador) – Excelentíssima Senhora Presidente, excelentíssimos Senhores Deputados, Senhoras Deputadas, eu subo hoje à tribuna, Deputado Othelino, querendo menos me referir aos ingratos de plantão, às pessoas que não têm dignidade para reconhecer o lugar onde estão e agradecer por estar onde estão. Eu me refiro especificamente ao Governador Carlos Brandão, que no dia de ontem deu mais uma amostra de que é um traíra, um traidor, uma pessoa sem dignidade, a dizer que teve gente que passou sete anos no governo e não conseguiu entregar. Ele, provavelmente esquecido que é, ou desligado do Maranhão que é, não estava aqui nesses sete anos para observar as escolas dignas, os hospitais, a rede de saúde implantada, as estradas feitas, as obras que foram feitas e o desenvolvimento que se trouxe, nos anos do Governo Flávio Dino, ao Estado do Maranhão. Mas pessoas amarguradas, pessoas com problemas inclusive de autoimagem, elas são assim. Então, Deputado Othelino, sobre elas eu não quero me referir, mas eu quero poder me referir à destruição que esse senhor vem causando ao Estado do Maranhão, e quero, Deputado Othelino, falar disso, falando do Setembro Amarelo. A gente recebeu da Mesa da Casa, a quem agradeço, essa imagem aqui em amarelo a revelar, Deputado Arnaldo Melo, que a gente está no mês de Setembro Amarelo e que deve sim falar dos problemas de saúde mental, porque o Setembro Amarelo é o mês de prevenção ao suicídio, e a gente precisa falar disso. E eu digo isso, Deputado Ricardo Rios, por ter conseguido a aprovação desta Casa para duas leis, a Lei n.º 2061/2023, que criou a política estadual de manutenção do psicossocial nas comunidades escolares, com atenção aos problemas de saúde mental dos estudantes, e a Lei n.º 12.434/2024, que fala da política estadual de atenção e cuidados e proteção da saúde mental no Estado, de modo geral. Mas eu gostaria de falar, Senhora Presidente, de um dado que me causou espécie e preocupação no dia de hoje, porque a gente sabe que uma das categorias mais impactadas com a política de saúde mental ou com problemas de saúde mental são os policiais, sobretudo os policiais militares, Deputado Davi, e a gente tem de ter um cuidado voltado especialmente para eles. Eu tenho um projeto de lei que ainda não foi aprovado, espero que a Mesa possa pautá-lo em breve, mas que trata especificamente disso, de política de saúde mental para a Polícia Militar do Estado do Maranhão. E eu quero postar logo mais nas minhas redes sociais o que me deixou estarrecido, algo que me deixou estarrecido, Deputado Ricardo, porque veja só, ao tempo em que a gente celebra o Setembro Amarelo em que fala de cuidado com a saúde mental, a gente tem, por ofício, a Polícia Militar do Estado do Maranhão dizendo que não tem psiquiatra mais a trabalhar na Polícia Militar do Estado. Vejam só, a gravidade, está aqui o ofício respondendo, dizendo que está remetendo o ofício uma resposta ao juiz titular da Auditoria da Justiça Militar, dizendo que, atualmente, informa a inexistência no momento de médico psiquiatra no serviço ativo de saúde da Polícia Militar do Estado do Maranhão. Então, Senhores Deputados, Senhoras Deputadas, é um escárnio, em pleno Setembro Amarelo, este é o tipo de cuidado que o Governador Carlos Brandão tem com sua brava Polícia Militar. Simplesmente, ele não liga, ele está pouco se lixando, ele chega ao absurdo, às raias da incompetência de não ter sequer um psiquiatra para cuidar de milhares de homens e mulheres que, todos os dias, precisam ter cuidado com a saúde mental. É inaceitável, inaceitável que se permita uma condição como esta. Vou postar, em breve, para depois a base do Governo não vir aqui, querer dizer que a gente está mentindo, não está mentindo. Hoje, a Polícia Militar do Estado do Maranhão não tem um psiquiatra para cuidar de milhares de homens e mulheres que estão nas ruas todos os dias para cuidar de nossas famílias.