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Pequeno Expediente Dr. Yglésio

05 de junho de 2024

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Transcrição

O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) – Bom dia a todos! Primeiro, começar com o elogio aqui à Casa do Povo, hoje está sendo iniciada essa campanha dentro da Assembleia: “Assembleia Legislativa sem plástico”. Foi uma coisa muito importante, tendo em vista que milhares e milhares de embalagens plásticas, principalmente copinhos com água mineral, eram servidos nesta Casa historicamente, e eu sempre achei isso aí uma coisa muito estranha, que me incomodava, por quê? Porque gera muito resíduo desnecessário. Não custa nada a gente adotar a prática de ter um litro, encher a água e utilizar aquela água a partir dali. Hoje, a Assembleia está entregando, aqui no plenário, essas garrafinhas, que são para reúso – inclusive, mantém a temperatura da água adequada –, então, interessante demais a iniciativa, e fica aqui o nosso registro. Também o registro positivo de que, esta semana, no início da semana, chegou a nós a notícia de que a Assembleia convocou praticamente já 70% das pessoas que prestaram o concurso aqui na Casa, e isso é muito significativo, tenho certeza absoluta de que, até o final do ano, todos que passaram serão convocados e estarão atuando. Mas vamos aqui à crítica agora: matéria do Imigrante, da repórter Carla Lima, do Ipolítica, “Em São Luís, Samu conseguiu atender somente 10% das chamadas em 2023”. Vamos lá, 10 pessoas com problemas de saúde, uma vai ter a chance de ter a sua situação atendida. Aproximadamente 204 mil chamadas por ano no Samu, realizados apenas 20.443 atendimentos, que dá uma média de 57 atendimentos por dia. O Samu, teoricamente, tem 13 ambulâncias, só que tem apenas 10 funcionando. Das 10 que estão funcionando, três estão sucateadas, então nós estamos aí, numa metrópole, com sete ambulâncias. Nós estamos numa metrópole com sete ambulâncias. Mas nós temos trânsito livre. Nós temos placa, placa, por todo lugar, de que a Prefeitura está fazendo obras. Nós não temos ventilador na sala de aula, mas nós temos mão de tinta em algumas unidades. Então, prioridades. De acordo aqui com a Prefeitura, a culpa sempre é dos outros, é um método lulista de atuar, inclusive. O Braide tem muita semelhança com o Lula, inclusive em relação a isso. O Lula de cima, não o Carlos Lula aqui de baixo, não vou entrar nessa seara. Então, o que acontece? Tudo é culpa dos outros: é do Governo Federal, é do Estado, mas a prefeitura nunca tem culpa de nada. A licitação que acontece, que contrata, irregularmente, a empresa do assessor, não é culpa do ex-chefe, é culpa do chefe da CPL que já mostrou na Câmara que foi induzido a aceitar aquele contrato emergencial. Então, isso aqui é a Prefeitura de São Luís. Essa máquina de mentiras, infelizmente. E o prefeito, infelizmente, é um cidadão que não tem apreço pela verdade. Falando em cidadãos que não têm apreço pela verdade, não poderia deixar de falar da declaração de ontem, do Ministro Flávio Dino por quê? Porque ela é uma ameaça verdadeira ao entendimento do Supremo Tribunal Federal. Ontem, em uma ação contra o Senador Sérgio Moro, o Flávio Dino teve a coragem de tentar dizer que chamar uma pessoa de nazismo, Deputada Mical, chamar uma pessoa de nazista, não é calúnia, não é crime contra a honra, mas dizer que o Gilmar Mendes vende a toga, vende decisão, é calúnia. Eu devo lembrar, Ministro Flávio Dino, que o nazismo, a apologia ao nazismo, ela é tipificada na Lei 7.716 de 1989 que diz que praticar atos de apologia, utilizar símbolos, disseminar símbolos, fazer uma tatuagem com uma suástica, é crime que dá prisão, até cinco anos de prisão. Então, não precisa explicar para o ministro que se acusa alguém de um crime, eu estou cometendo uma calúnia, só para concluir aqui, por gentileza. E vamos lá! Em relação à fala do Senador Sérgio Moro. Se ele disse que o ministro Gilmar Mendes vende decisão, ele tem direito à exceção da verdade, por quê? Porque Gilmar Mendes é servidor público, ele acha que é Deus, mas ele é servidor público. Então, completamente desvirtuada a interpretação da fala do ministro, que foi lá para envergonhar o Direito e manter-se como agente da política, lá dentro, da esquerda. Porque esse tipo de declaração, ela tem cunho exclusivamente persecutório para quem não reza a cartilha do PT, dos patrões de Flávio Dino. Quem colocou ele lá, é o patrão dele, é o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nunca sairá da política, dentro do STF, não vai conseguir, vai gerar uma frustração dentro dele, está frustrado, visivelmente, constrangido em seus votos e nas palavras que profere, dentro do Plenário, daquele excelso Tribunal, que já deu guarida a tantos, a tantos, a tantos eminentes juízes, de tribunais superiores. Tantos eminentes juristas que já passaram por ali, infelizmente, hoje, nós temos um político, claramente, fazendo politicagem no Plenário da nossa mais alta Corte da Justiça brasileira. Muito obrigado.