Transcrição

O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) – Senhoras e senhores, apesar da voz desgastada aqui, não poderia deixar de subir, mesmo amanhã tendo um debate, um debate importante na TV Alternativa, às 13h00, canal 19.1, onde V. Exas. vão ver a diferenciação entre as candidaturas que estão postas para a Prefeitura em São Luís. Eu não poderia deixar Deputada Andreia, Deputada Mical, de falar sobre as coincidências que existem na vida, investigações, Presidente Wellington, que estranhamente de 2015, às vésperas de julgamentos que provavelmente devolveriam desembargadores afastados ao nosso TJ, estranhamente, acontecem e deflagram-se operações que, claramente, tendem a ser operações do tipo fishing, saem jogando para todo mundo para ver se captam pessoas ali e criam novas situações. Um caso que aconteceu em 2014/2015. Veja só como é prodigioso o timing da justiça brasileira. E eu não tenho dúvida do que está acontecendo lá em Brasília em relação ao senhor Ministro Flávio Dino. Ontem, com uma canetada combinada com Lula, Flávio Dino suspendeu pagamento de emendas de deputados e senadores. Acho que a forma é justa realmente, porque as emendas estavam sem qualquer transparência. Concordo que não pode ser feito desse jeito. Então, mesmo como adversário, eu reconheço o valor da medida, mesmo sendo perseguido por ele aqui, persigo a luta contra ele, porque ele é tirano, autoritário e perseguidor. Provas são como essa agora em que o despacho do ministro do STJ, amigo de Flávio Dino, foi, às vésperas de uma eleição, aqui no município de Paço Lumiar, contra uma desembargadora que carrega o sobrenome Sarney que, estranhamente, sempre teve antipatia de Flávio Dino, sempre antipatizou a desembargadora. E aí essa operação chega em um momento em cima da hora da campanha. Que a justiça seja sempre feita, que quem faz malfeito seja punido, mas que a justiça não sirva como a Lava Jato, que Dino tanto criticou, para espetacularização da Polícia Judiciária, das instituições do Judiciário, dos nossos tribunais e Cortes Superiores e, claro, um manifesto o uso político-partidário, instrumentalização dos tribunais superiores. Eu digo isso aí com a mais tranquila consciência possível. Eu não tenho uma dúvida que o objetivo é para intimidar, aqui no Maranhão, todos sabem quem, o que está sendo orquestrado, lá em cima. Eu tenho certeza que o atraso combinado entre o pessoal do Solidariedade e Flávio Dino, lá em cima, cumpre uma missão. Os grupos aqui já estão rompidos, mas é um casamento de aparências, cada um vive em um quarto, não têm relações sexuais, não tomam café da manhã juntos e não dão beijo de boa noite, antes de dormir, mas estão lá, em nome de uma unidade que eu tenho certeza não será mantida, porque hoje o espírito é de coação, é de imposição, de terrorismo judiciário. E a gente sabe que tudo isso tem o dedo do ministro do Supremo, como teve aqui investigações da Polícia Militar, de adversários do governo nos municípios, saiu portaria, foi amplamente divulgado na imprensa. Então, tenha certeza: mais coisa vai vir por aí, vai vir de Barreirinhas, vai vir de Urbano Santos, vai vir de Belágua, o script está todo montado. A sequência de ações está toda montada e aqui tem uma voz que não vai se calar em relação a isso, que não tem medo e não tem nome sujo em Polícia Federal, que tenho SERASA a 1000, porque não devo um vintém na rua, e não vão me intimidar, responder um inquérito na Polícia Federal, por conta de dizer: Lula é bandido, mas não é ladrão, mas não é burro. Por falar Lula é bandido, mas não é burro, frase, Deputado Miltinho, que foi falada por um general do Exército brasileiro. Então, imagina se todos as mais de 50 milhões de pessoas que não votaram em Lula, que acham que ele é bandido, não puderam expressar suas opiniões, imagina 50 milhões de inquéritos para nossa Polícia Federal que tem tanta coisa pra fazer. Então, fica aqui a reflexão, fica aqui o apelo, realmente, a sociedade maranhense, entendam o que está acontecendo. Leiam meus lábios e entendam o que está acontecendo, aqui no Maranhão.