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Pequeno Expediente Dr. Yglésio

10 de outubro de 2024

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Transcrição

O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) – Bom dia a todos! Senhoras e Senhores, subo à tribuna, apesar da expectativa dos que desejam sangue no Pequeno Expediente, já fiquem avisados que não haverá sangue aqui na Assembleia Legislativa. Aos que eventualmente aí ficam esperando as imagens da TV Assembleia para começar a disparar o veneno nas redes sociais, alguns de maneira vendetista, alguns de maneira paga, infelizmente. Mas vou utilizar o tempo do Pequeno Expediente para tratar de uma coisa que tem sido recorrente aqui no Maranhão e que eu vou puxar logo, antes de iniciarem os mandatos, até para não prejudicar quem, de fato, merecia estar eleito, ocupar uma cadeira na Câmara de São Luís. Questão de fraude de cota de gênero, mais uma vez, observada aqui no Maranhão, infelizmente, na cidade de São Luís, Partido Podemos, Partido Podemos, nitidamente, praticou uma fraude à cota de gênero, aqui na cidade de São Luís. A senhora sabia, Deputada Ana do Gás? Não sabia, pois é, pois aconteceu. Teve a candidata do Podemos que recebeu trezentos mil reais e teve dezoito votos na eleição, 18 votos, deputado Ariston, recebeu trezentos mil reais. Ela passou um mês sem fazer campanha nas redes sociais e fez nove postagens, apenas uma de reunião, durante todo o período eleitoral, o restante foram banners, dizem que ela nem ficou aqui boa parte da campanha na cidade. E que foi vítima também do diretório do partido, as histórias que chegaram até agora e que eu espero que sejam comprovadas, a partir dessa denúncia, que o Ministério Público Eleitoral atente para o que nós estamos falando e averigue, por que uma candidata que teve dezoito votos apresentou um recibo de cinquenta mil reais de advogado. Estranho, não é, deputado Glalbert? Que tanto problema uma campanha de dezoito votos tem pra se gerar um recibo de advogado de cinquenta mil reais. A outra candidata estranhamente recebeu cento e oitenta e sete mil e teve cento e oito votos, mas o Instagram é fechado, o Instagram é fechado, um Instagram num candidato a vereador ser fechado, é muito estranho, tem que pedir permissão pra seguir. Então, assim, mais uma vez, as pessoas pegam, não inserem as mulheres no processo democrático, competitivamente, se for checar a quantidade de pessoas eleitas em relação à população, e fraudam, evidentemente, a cota de gênero, durma com barulho desse. E aí teve partido que perdeu a vaga, por dois votos, de ter a vaga, partido que montou sua chapa certinho, que as mulheres que concorreram, competiram. Aí colocaram uma para ter dezoito votos, que ou recebeu dinheiro ou ficou para ela, e não fez campanha, burla, eventualmente, é o que a gente tem de Fundo Partidário, lembrando, deputado Guilherme, que é recurso público, é dinheiro do cidadão, que, supostamente, a democracia entrega para se fazer campanha, e que foi utilizado em benefício de alguém, não foi da candidatura, dessa candidata e muito provavelmente também não da de cento e oito votos, porque eu recebi cem mil do meu partido, fiz investimento meu, de uma parte, minha prestação de contas, lá está disponível, para quem quiser, praticamente, tudo foi internet, e a produtora simples que me acompanhou, estranhamente, trezentos mil reais investidos, renderam apenas dezoito votos, cem mil reais investidos nos meus, viraram dezoito mil votos, é estranho. O bom é que a Justiça Eleitoral, em primeiro grau, ela é rápida, tomara que não demore para fazer a instrução dessa patifaria. E aí o TRE se pronuncie rápido também, deputado Ariston, porque já tem lá jurisprudência formada em relação a isso, que os merecedores das vagas não sejam preteridos nem muito tempo alijados de exercerem a vereança por conta de fraudadores da cota de gênero. Mais uma vez, o Podemos repete práticas duvidosas durante a eleição.