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Pequeno Expediente Dr. Yglésio
22 de outubro de 2024
Transcrição
O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) – Trezentos, um, três, sete, deputado Fernando, grave esse número: trezentos, um, três, sete. Essa linha aqui pertence ao Sistema Metropolitano, é uma linha do São Raimundo. Vai lá para Bandeira Tribuzi, São Raimundo-Bandeira Tribuzi, está anotando aí, o requerimento? Trezentos um três sete, pronto, está salvo. Passa a página aí, por favor! Olha como este esse volante, Deputado Fernando, imagina o senhor precisar buzinar e cortar sua mão em um ônibus como esse! Olha a situação, o risco aí do motorista em uma freada ter um acidente, aí começar a cortar, sangrar, sem cobrador, aí ele tem que dar o troco para o cidadão que está entrando, aí surge o dinheiro do cidadão de sangue, aí transmite, às vezes, até uma doença ou pega uma doença. Olha a situação, deputado, a próxima. Olha aí como está limpo esse ônibus, olha a situação desse ar-condicionado, a limpeza desse ar. Eu não consigo imaginar a quantidade de pseudofungos, fungos e hifas e bactérias proliferando nesses filtros, Deputado Fred Maia. Seria com o senhor uma violência, o senhor que se se recupera aí de um acidente, que convalesce. Deputado Fernando, trezentos, um, três, sete, é o número desse ônibus, viu? Olha, passando isso aqui, eu gostaria de me solidarizar com o Deputado Eric e até com o Deputado Wellington também, que trataram dessa pauta e, salvo engano, Deputado Carlos Lula, dessa situação em relação a Detran e VIP e taxas abusivas e excessivas. O Detran, hoje, pratica, proporcionalmente, Detran-MA, as taxas mais caras do Brasil. É um verdadeiro absurdo mesmo o que vem acontecendo, porque nós somos o estado mais pobre do Brasil. Nós temos as custas de cartório proporcionalmente mais cara do Brasil. Tudo aqui, proporcionalmente, é o mais caro do Brasil. Se você for bem aí em Teresina, não gasta mais do que cinco, seis mil reais em uma escritura. Aqui chega a 19 e 20 mil. O Detran aqui tem taxa até de vistoria de carro zero, moto zero. Eu nunca vi na minha vida. Eu não consigo entender, Glalbert, a vistoria que um carro zero, que sai da concessionária, que às vezes lá dentro da concessionária que ele é emplacado, o que esse carro tem para fazer vistoria. Eu não consigo entender, mas tem taxa criada em relação a isso. Então, tem recursos que o governo precisa fazer uma reflexão se vale apenas tirar da economia para colocar em uma taxa de Detran para custear serviços que, em geral, são muitos ruins, porque o Detran presta um serviço muito ruim à sociedade. Infelizmente, eu tenho que dizer isso. O governador Brandão sabe que eu tenho apreço por ele, mas não dá para passar pano para esse Detran. O Diego é gente boa de mais também, mas é um problema crônico isso aí. E o Detran virou uma fábrica de retirar dinheiro do cidadão para prestar serviço ruim. E isso aí a gente não pode chegar aqui na tribuna e não compactuar com as reclamações dos colegas, porque está visivelmente errado. Vamos economizar em algumas coisas para poder buscar e reduzir essas taxas do Detran. Do jeito que está não dá. E vou voltar no Tempo dos Partidos, mas já vou adiantar aqui, Bandeira, que ontem a Ufma, depois de quatro dias, e eu estou marcado com o reitor na quinta-feira ou sexta-feira, está faltando confirmar a reunião. Mas apenas depois de quatro dias a Universidade Federal do Maranhão soltou uma nota mais incisiva em relação ao que aconteceu no CCH. Ninguém aqui sobe na tribuna, deputado, sobe a tribuna, deputado Othelino, para ser moralista, para dizer aqui “sou defensor aqui da moral e dos bons costumes”, porque ninguém aqui é santo. Mas aquilo ali é coisa que não é feita dentro de uma universidade. Aquilo ali em um baile funk vale, aquilo ali em uma festa de aniversário em família, se tiver entre pessoas amigas, vale. Vale em muitos lugares aquilo ali, mas em uma universidade é safadeza e não vale. Mas eu volto para tratar disso aí direito no Tempo dos Partidos.