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Pequeno Expediente Dr. Yglésio

16 de setembro de 2025

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Transcrição

O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) – Eu vou falar sobre segurança pública no Tempo dos Partidos e Blocos, Presidente, por conta da necessidade de falar por mais tempo, meu querido líder Neto Evangelista, e vou falar isso porque nós precisamos analisar o que está acontecendo de maneira estrutural. Então, vou aproveitar esse tempo do Pequeno, que é um tempo mais exíguo, só para fazer algumas reflexões, Catulé, de como é fácil a gente apontar o dedo e subir à tribuna aqui, de maneira até raivosa, de maneira desnecessária, como se onde a gente está e de onde nós viemos fossem uma coisa muito superior ao que estão falando aqui. Eu assisti atentamente ao pronunciamento do Deputado Fernando Braide e me chocou porque, quando ele pegou para falar de fato que o Governo do Maranhão está mal no ranking de sustentabilidade, eu fiquei impressionado porque São Luís saiu recentemente, inclusive, dentre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, os famosos ODS, como a cidade menos arborizada do Brasil. Quer mais uma notícia em relação a desenvolvimento sustentável, 60% da cidade não tem saneamento. Quer outra notícia em relação ao desenvolvimento da cidade? 51% da água não é aproveitada. Quer mais uma notícia em relação ao desenvolvimento sustentável? São Luís ocupa a posição 4.471 de mais de cinco mil municípios brasileiros no quesito sustentabilidade. Isso é dado agora, recente, já no quinto ano da gestão atual. E eu não chego aqui para falar isso com zanga, com raiva no meu coração, porque eu sei que não é fácil a missão de tomar conta de uma metrópole, de uma ilha que tem ecossistemas integrados. Não é uma missão fácil, mas a gente precisa saber sempre que “casa de ferreiro, espeto de pau”. Quando eu vejo os Deputados da oposição subindo aqui para colocar o olho ruim numa coisa boa, que é o fato de que o Maranhão está numa posição fiscal que agora é o segundo ranking de gestão fiscal. As pessoas acham ruim, mas é justamente o fiscal ajustado que permite que se façam obras, políticas públicas e proteções ambientais e desenvolvimento sustentável em cima de tudo isso. Quer ver uma coisa boa que vai acontecer? Vai ter aumento no Maranhão Livre da Fome, em breve, mas as 98 mil famílias que vão ser alcançadas pelo programa vão ter um aumento real de renda. Isso é desenvolvimento social; e o pessoal acha ruim. Eu não entendo. A primeira coisa, Catulé, que se tem dentro da administração pública é que a administração pública só consegue fazer algo se ela estiver saneada, se ela estiver fiscalmente adequada. É muito difícil, se não tiver dinheiro, ajudar uma pessoa pobre, porque se você for igualmente pobre, os dois vão permanecer na pobreza. Então, o caminho óbvio é sempre ajuste as contas. Ajuste. Faça o dever de casa e avance, diferentemente do que era feito antes. Quando o senhor Flávio Dino era Governador do Estado, faltava dinheiro para pagar empresário. Quebrou muita empresa. Empresas da saúde quebraram. Agora ele está na perseguição das Emendas Pix. O engraçado é que o raio não está mais nem descendo reto, em linha reta. Ele está dando uma curva e caindo dentro de casa, dentro da casa dele. Saiu a notícia recente que dois milhões e meio vieram de emendas do Deputado Márcio Jerry, que é o empregador da esposa do Ministro, que não trabalha no gabinete, que só recebe. E eu quero ver os opositores falarem que ela trabalha e me mostrarem, porque ela não trabalha e recebeu dois milhões e meio para fazer capina. Haja mato em Ribamar. Porque tem muito mato, está gastando dois milhões e meio de capina, recebendo dois milhões e meio das Emendas Pix, que o Ministro supostamente votou. Será que ele vai vetar as emendas do Deputado Márcio Jerry, que voltaram, para pagar recursos para a empresa do filho do Deputado Márcio Jerry, que é empregador da esposa do Ministro Flávio Dino? Com o comunismo é assim: camaradagem e tudo em casa.