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Pequeno Expediente Fernando Braide
25 de abril de 2024
Transcrição
O SENHOR DEPUTADO FERNANDO BRAIDE (sem revisão do orador) – Bom dia, Presidente, bom dia a todos os colegas parlamentares, galeria e imprensa que nos assiste também de maneira virtual pelos canais da TV Assembleia. Ontem eu fiz a visita à Tenente Coronel Ediellen, que lidera a Patrulha Maria da Penha. Fiz essa visita lá para poder destinar uma emenda para essa instituição tão importante na defesa da violência contra as mulheres. Conversando com eles, para chegar no entendimento de que melhor maneira conseguimos fazer uso desse recurso, ficamos decididos lá a fazer a compra de uma caminhonete 4×4, porque é necessário que a patrulha Maria da Penha chegue aos locais de mais difícil acesso, principalmente na zona rural, onde a gente sabe que necessita de um esforço maior. Me mostraram também, numa apresentação de parte do trabalho que eles têm, a dificuldade de acesso que tem para chegar a essas mulheres que mais demandam e mais precisam desse serviço e dessa ajuda. Me pediram também equipamentos de informática para poder modernizar cada vez mais a nossa patrulha e, assim, consigam chegar com mais informações e mais agilidade no seu serviço. E estaria destinando também mais de 30 coletes à prova de balas para essas mulheres, esses homens que também fazem parte dessa equipe, porque é necessário também pensar na proteção individual de cada trabalhador nosso, de cada policial nosso que vai lá enfrentar esse tipo de ação. E fiquei muito feliz de poder contribuir. Pediram também que eu trouxesse a essa tribuna para que outros colegas também, que tenham interesse, possam lá visitar e contribuir de alguma forma. Agradecer também e pedir o apoio dos colegas, porque hoje terei dois projetos de lei de minha autoria que estarão em pauta: o Dia do Brecholeiro, que vai ser comemorado dia 29 de agosto. Categoria essa que é muito importante para a renda e também para o meio ambiente de nossa sociedade. Estará em pauta também a Política Estadual de Combate ao Câncer de Mama para poder orientar as ações, os programas, os projetos, as campanhas, os processos e os mecanismo para prover o conhecimento e educação preventiva. Nós sabemos que a melhor maneira de se combater uma doença é através da prevenção. É melhor prevenir do que remediar. Então são necessárias ações como essas para que a gente consiga prevenir o câncer de mama. Outro assunto que eu quero falar é sobre a greve do semiurbano, greve de ônibus do semiurbano, ou seja, que é de responsabilidade do Governo do Estado. Recebi hoje várias ligações de manhã, as pessoas me perguntando o que estava acontecendo porque o ônibus não estava passando. Inclusive a pessoa que trabalha na minha casa teve que pegar Uber, porque o ônibus não estava passando. E eu fui me informar e eu soube que foi uma greve por falta de pagamento do Governo do Estado ao subsídio das empresas de ônibus, prejudicando aproximadamente 150 pessoas, 150 trabalhadores que hoje tiveram dificuldade de irem trabalhar, de sair das suas casas. Então, eu venho aqui cobrar também coerência dos colegas parlamentares, seja em nível estadual ou federal, porque, quando é algo do Governo do Estado. Se fosse uma greve por causa do governo municipal, eu tenho certeza de que seria a maior zoada, a maior confusão. Mas, agora, quando é do Governo do Estado, eu estou vendo a maioria quieta, calada, o Deputado Yglésio aqui até que já fez a sua parte, já cobrou aqui também, comentou porque ele sabe que fica difícil. Na hora do município, cobra, vem para a tribuna, vai para a televisão, põe no Instagram, no Facebook, mas, na hora do Governo do Estado, não dá um pio sequer, não se dá uma palavra! Esta Casa aqui já aprovou aumento de impostos, já aprovou empréstimo também, e esse dinheiro está indo para onde? Então, se não é para beneficiar as pessoas, se está faltando recurso para pagar o subsídio, porque, na hora do município, a cobrança é muito grande, mas, na hora do Governo do Estado, é muito pouco. Então, venham cobrar aqui a coerência e também que o Governo do Estado consiga resolver a situação quanto antes para que essas cerca de 150 mil pessoas possam ter o seu direito de ir e vir respeitado.