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Pequeno Expediente Florêncio Neto

28 de maio de 2025

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Transcrição

O SENHOR DEPUTADO FLORÊNCIO NETO (sem revisão do orador) – Senhora Presidente Iracema, Senhores Deputados, imprensa aqui presente, eu gostaria, Senhora Presidente, de ocupar essa tribuna, hoje, como sempre faço, para tratar de temas que façam diferença na vida do maranhense, do mais humilde maranhense espalhado por toda a extensão desse nosso Estado de dimensões continentais. Mas, Senhora Presidente, o que aconteceu ontem, nesta Assembleia Legislativa, Deputada Fabiana, é algo que, se não viesse aqui me pronunciar a respeito, pecaria talvez por uma omissão imperdoável. Ontem, o planejamento estratégico, muito provavelmente feito de dentro dos calabouços de algum gabinete de oposição aqui da Assembleia, Deputada Fabiana, arquitetaram um projeto e uma ideia de vir aqui fazer uma cortina de fumaça em relação ao tema mais importante que deveria ter pertencido a todos os Deputados dessa Casa. Ontem, Deputado Eric, numa estratégia conhecida, obviamente, de quem é qualificado. E eu faço esse reconhecimento aqui, Deputado Osmar, de que nós temos, hoje, uma bancada de oposição qualificada. Eles fizeram um projeto, uma ideia para que nós possamos deixar no esquecimento, ou tentar deixar no esquecimento um bem jurídico muito importante, que é a honra. Nós precisamos atacar os nossos adversários acerca do bem jurídico mais importante, que é a vida. Ontem, denúncias muito fortes, muito pesadas, acusando, se não o Governador, muitas vezes utilizavam o termo Governo, acusando o Governo ou o Governador de tentativa de ameaça de morte, de perseguição, de que o Governador não tem sensibilidade – tudo isso para tentar deixar cair no esquecimento, Deputada Mical. E eu quero fazer aqui essa referência a V. Exa. Ontem, nós poderíamos talvez, com a mudança de regimento momentâneo por um dia, porque esse tema merecia uma sessão de desagravo à Deputada Mical, nós deveríamos ontem, Deputado Catulé, ter aqui 42 Grandes Expedientes. Só cinco minutos, Deputada Mical, não seria tempo suficiente para que esta Casa fizesse o desagravo que V. Exa. merece. Eu sou filho, eu tenho mãe, avó, eu tenho filha, todos nós aqui, a grande maioria, temos, e a Assembleia não pode tratar esse tema de passagem. É preciso um posicionamento firme de todos os colegas Deputados acerca desse tema que tanto abalou até a Sra., que tem uma fé inabalável, a qual admiro muito. E eu queria, meus amigos, ao mesmo tempo que trago isso, pedir que nós tentemos manter a temperança, que nós tentemos fazer debates que vão ajudar o Maranhão, que nós deixemos as nossas divergências no campo político; mas, em relação à administração, é salutar, é justo que haja críticas ao Governador Carlos Brandão. Quem está na oposição tem o papel de fazê-lo, mas não dá para concordar, não é o meu estilo, e acredito que não é também o dos meus colegas que conheço e tenho admiração pela retórica, pela maneira firme como sempre se posicionam. Mas gostaria muito de deixar o pedido para que essas manifestações se restringissem, Deputado Rodrigo, ao campo da administração e do que é pertinente ao Governo e às decisões administrativas do Governo do Estado. Achava, como disse no início da minha fala, que era imprescindível que não me omitisse neste momento, porque fiquei muito incomodado com o nível da sessão de ontem que nós tivemos aqui na Assembleia Legislativa. Tenho absoluta convicção, Deputado Pará, de que esse não será um tom cotidiano, pelo menos é essa a minha torcida. Faço, portanto, votos de mais temperança e votos de que esqueçamos a vida pessoal e privada e foquemos na administração, que é aquilo que mais importa ao povo do Estado do Maranhão. Agradeço o tempo concedido por V. Exa.