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Pequeno Expediente Fred Maia
28 de outubro de 2025
Transcrição
O SENHOR DEPUTADO FRED MAIA (sem revisão do orador) – Bom dia a todos, Senhoras e Senhores, aqui presentes, a todo mundo da Comunicação. Hoje, o que me traz aqui, Senhores Deputados, Senhoras Deputadas, saudar que hoje, verdadeiramente, é o Dia do Servidor Público, foi antecipado para ontem, para poder emendar o final de semana, mas hoje é o Dia do Servidor Público. E eu queria deixar aqui minhas homenagens a todo servidor público do Estado do Maranhão, especialmente, aos de Pedreiras e Trizidela do Vale, especialmente, aqui também para a dona Luíza, que foi presidente do sindicato, em Trizidela do Vale, enquanto eu fui prefeito, a dona Luíza foi presidente do sindicato e a gente teve um bom trabalho, na minha gestão, e na gestão dela também, no Sindicato dos Servidores Públicos do município de Trizidela do Vale. Outra coisa também que eu queria ressaltar era a questão que a gente está requerendo junto ao Governo do Estado uma viatura da Polícia Civil para a delegacia de Trizidela do Vale. A delegacia de Trizidela do Vale, a gente fez a revitalização dela, enquanto prefeito, ela não funcionava, a gente conseguiu que voltasse a funcionar, ainda hoje funciona, mas ela tem uma deficiência porque ela não tem uma viatura, ela depende da viatura da cidade de Pedreiras. Então, eu quero aqui fazer este requerimento ao Governo do Estado, e também ao nosso secretário Maurício para que a gente possa estar direcionando uma viatura para a segurança de Trizidela do Vale. Fazer uma reclamação aqui a respeito, que a população do bairro Transwal, em Trizidela do Vale, e de Pedreiras, porque, Senhores Deputados, é interessante, a divisão do lado de Trizidela tem um pedaço de Pedreiras, que é a parte onde ficou a Pedra Grande, o Lago da Onça, onde nasceu o saudoso João do Vale. E as pessoas que estão indo para o Lago da Onça, também para conhecer lá onde o João do Vale nasceu, estão sendo impedidas de passar com seus veículos, porque a Prefeitura de Trizidela do Vale colocou um obstáculo, aliás cinco obstáculos, Deputado Ariston. Eu nunca tinha visto isso na minha vida, colocou cinco manilhas de 1 metro, encheu de barro para que não passe carro grande, porque o prefeito mandou asfaltar e disse, para não estragar o asfalto, ele não quer que passe carro grande. Eu acho que quem passa paga IPVA e tem direito de ir e vir em todo lugar, e aquilo ali está sendo reclamado. Eu passei o final de semana lá na região do Cocalinho, ali do Bom Lugar, Lago da Onça, e todos os moradores foram unânimes, local de risco de assalto, onde já teve muitos assaltos naquele local. Na época, até uma árvore foi pedido para cortar, Deputado Ricardo, para derrubar uma árvore, porque os meliantes estavam se escondendo atrás da árvore. E agora, pasmem, a prefeitura colocou um obstáculo lá aonde a pessoa vem de moto, vem de carro, tem que reduzir totalmente sua velocidade para poder passar neste local. Eu queria dizer aqui que, mediante os acontecimentos que houve semana passada, tristes acontecimentos que estão acontecendo em várias cidades do Brasil, e São Luís não está fora do Brasil, está prestes a acontecer e aconteceram alguns fatos isolados em determinados locais, diga-se de passagem, que não foi na cidade inteira, em algumas localidades, a Polícia Militar, com a Secretaria de Segurança e a Polícia Civil, deu uma resposta à altura. Eu digo uma resposta à altura, porque a Polícia Civil do Maranhão prendeu, nesta segunda-feira, dia 27, em Barreirinhas, um dos maiores líderes da facção criminosa atuando da Grande Ilha, conhecido como Mustafá. O homem estava foragido e foi localizado por equipe da Superintendência Estadual de Investigações, a Seic, por meio do Departamento de Combate ao Crime Organizado. A prisão foi realizada em cumprimento a um mandato condenatório pelos crimes de homicídio, atentado e consumado. O condenado acumula três sentenças judiciais. A primeira delas foi proferida pelo Tribunal de Justiça, do Júri, em São Luís, que o sentenciou a 10 anos de reclusão pela participação no assassinato do policial civil Cristiano Azevedo de Mota e por uma tentativa de homicídio… ocorridos em 2002, no bairro do Sá Viana. A segunda condenação veio da 1ª Vara de Paço do Lumiar, que determinou 10 anos e por participação em organização criminosa, caso relacionado aos ataques a ônibus em São Luís em setembro de 2016. Já a terceira, em primeira instância, prevê pena superior a 5 anos de reclusão em regime semiaberto. Mustafá ainda é réu em um processo que julga homicídio qualificado na 2ª Vara de São Luís. De acordo com as investigações, Mustafá tem relação com a facção de origem carioca que promove o chamado Baile de Israel, evento já realizado no Maranhão. Durante a prisão, na residência dele, em Barreirinhas, os policiais apreenderam um veículo de luxo, uma moto aquática, além de aparelhos celulares. As prisões na Grande Ilha, na última semana, foram realizadas 47 prisões, Senhores Deputados, envolvendo crimes da Grande Ilha, também envolvendo apreensão de armas de fogo, drogas e recuperação de veículos roubados. No bairro Sá Viana, veículos recuperados na Morada do Sol, a Polícia Militar, lá na Estiva, recuperou carro e apreendeu armas. Em Grajaú, teve a apreensão de 41 tabletes de maconha, foram localizadas drogas, três carros apreendidos, espingardas, ações em Bacuri e ações em Pedreiras. Meus amigos e minhas amigas, uma coisa eu lhes digo: o governo está com a equipe na rua.
O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADO ANTÔNIO PEREIRA – Peço a gentileza de liberarem o áudio do Senhor Deputado Fred para que ele possa concluir o pronunciamento.
O SENHOR DEPUTADO FRED MAIA – Então, Senhores Deputados, como a gente falou aqui, e nós dialogamos na semana passada, a situação não é fácil, na qual encontra-se a segurança pública do nosso País – as leis fragilizadas, a polícia enxugando gelo, prendendo, antes do policial terminar de preencher o boletim de ocorrência, às vezes o conduzido já está até liberado. Então, o que a gente pede é que a gente se una para que a gente possa levar as nossas demandas e reivindicações, juntando com os nossos Deputados federais, para que possam ser feitas verdadeiras mudanças na lei, para que a gente consiga endurecer as leis e possa verdadeiramente deixar quem deve ficar atrás das grades. Não adianta mais a gente estar querendo jogar a culpa para “a” ou para “b”. Aqui não é jogo de pingue-pongue. Segurança pública é coisa séria. Ou todo mundo se junta para tratar, ou o próximo pode ser você. Eu digo, Deputado Othelino, porque já senti na pele: fui assaltado duas vezes na minha casa de praia – a última vez minha mãe infartou, botaram uma pistola na cabeça da minha mãe; na outra me botaram no chão, me deram um chute na costela. E, diga-se de passagem, a pior sensação pela qual um ser humano pode passar é quando uma arma é apontada para a sua cabeça e você vê ali todo mundo impotente, sem poder fazer nada. E os bandidos lhe chamando assim: “Cuida, vagabundo”. Quer dizer que eu, cidadão de bem, que tenho minha família, respeito às leis, faço tudo para viver de bem para a sociedade, aí o ladrão chega e ainda chama o cidadão de bem de vagabundo. Então, que País é este em que nós estamos? Ou nós nos juntamos e mudamos a realidade, ou nós vamos ser futuramente meras estatísticas. Muito obrigado. Se Deus é por nós, quem será contra nós?