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Pequeno Expediente Júlio Mendonça

28 de novembro de 2024

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Transcrição

O SENHOR DEPUTADO JÚLIO MENDONÇA (sem revisão do orador) – Senhor Presidente Deputado Wellington do Curso, demais membros da Mesa, internautas, meus queridos colegas Deputados e Deputadas que estão hoje nesta Sessão Ordinária. Eu, na verdade, tive também a oportunidade de participar como membro da Comissão de Direitos Humanos da reunião que findou há pouco, com outros Deputados. Penso que, quanto mais se falar do tema, mais eco fará e mais pessoas são escutadas. Deputada Fabiana, nós estamos nos arrastando com esse tema aí dos venezuelanos há mais de um ano, e a sensação de inoperância nos angustia. De fato, beira a nossa racionalidade, nós somos seres feitos de emoção e razão, mas eu, definitivamente, penso que nós temos que dar passos objetivos, concretos. Já extrapolamos todo o limite da razoabilidade quando, não por responsabilidade nossa, a gente não consegue de fato fazer as autoridades diplomáticas brasileiras e venezuelanas se manifestarem de forma institucional pelo menos, razoavelmente institucional. Diante da necessidade de termos uma resposta objetiva, foi que nós sugerimos a ida a Brasília depois de uma semana e buscarmos todos nós, e aí é uma questão que não é só dos Deputados da Comissão de Direitos Humanos, é necessário que todo Deputado se sinta também incomodado com o que está acontecendo, pois já se extrapolaram os limites da violação dos Direitos humanos, e possamos nos mobilizar através de contato em Brasília. Eu estou me colocando dentro dessa possibilidade e farei, sim, com que os nossos contatos em Brasília, relação com Governo Federal, a relação com a bancada de Deputados, Senado, possamos traçar ações objetivas. Por isso que eu advogo que nós temos que ir a Brasília. Porque, de fato, quando se tem a possibilidade real de, além das explorações financeiras das famílias, como está sendo colocado, para se manter dentro da prisão, você tem que pagar 50 dólares por semana. Além da possibilidade real de ter pessoas, mulheres, como cozinheiras, claro que todo o mundo tem que ser responsabilizado individualmente pela sua culpabilidade, mas serem violentadas sexualmente. Penso que não podemos nos calar, nos omitir, diante desses fatos. Por isso, Deputado Ricardo Arruda, conte comigo, conte com nosso mandato. É necessário que possamos todos estar sensibilizados, como com o que aconteceu em Central do Maranhão, a violência contra a trapezista, como com qualquer forma de violência. Por isso, é necessário o envolvimento de todos nós, de todos nós! Numa corrente, para podermos fazer com que esses maranhenses não sejam isentados dos seus crimes, que porventura cometeram, mas que sejam devidamente julgados à esfera do Direito Internacional e à esfera da civilidade, dos Direitos Humanos básicos. E isso que nós queremos, Deputado. Conte conosco! Venho aqui manifestar o meu apoio, o meu envolvimento nessa causa que é tão importante.