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Pequeno Expediente Júlio Mendonça

14 de maio de 2025

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Transcrição

O SENHOR DEPUTADO JÚLIO MENDONÇA (sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Deputado Adelmo. Demais membros da Mesa. Senhoras e Senhores Deputados, Deputadas, internautas. Volto aqui à tribuna, pensei até em não subir nesse momento, por dois motivos: um, porque eu estou me recuperando ainda e estou com dificuldade até de fala, de uma gripe; e o outro, porque eu fui, me sinto contemplado com a fala do Deputado Carlo Lula. Primeiro porque, de fato, subir hoje à tribuna, neste 14 de maio, após o falecimento do líder, do nosso líder da América Latina, Pepe Mujica, Ex-Presidente do Uruguai, que, na verdade, fez a sua vida, começou com muita simplicidade, sendo florista, plantando flores para sobreviver, e de fato, hoje, após o falecimento do Pepe Mujica, que eu particularmente acompanhava muito a sua trajetória, não só na política, mas na vida também, a sua forma de ver o mundo, a sua forma de se relacionar com o mercado, a sua forma de se relacionar com a vida, nos inspira e nos faz uma reflexão de que, de fato, para que serve a política, para  que serve o poder, o poder às vezes pelo poder, e aí fica de fato para além na posição dos que concordam ou não concordam, do que é esquerda, o que é direita, sendo inclusive o Mujica um farol da esquerda, mas acima de tudo o exemplo de um homem que viveu para além do seu tempo. Passou mais de 10 anos preso, poderia ter saído da prisão com a mágoa, com rancor, com desejo de se vingar dos seus algozes, mas ele dizia que ele não fazia isso, a postura do Pepe Mujica, ela não era condicionada somente pela política, que as suas ações tinham o objetivo principal de dar a sua contribuição cível e nacional para a humanidade. E aqui fica o recado deste grande líder que fez da sua vida um exemplo, um farol a ser seguido. E nós, hoje, aqui no Maranhão, fazendo também coro à fala do Deputado Carlos Lula e nós vemos os arroubos e chegamos, estamos chegando no limite; hoje, todos nós vivemos o limite, talvez da tolerância do que é possível o diálogo produzir, e me parece que, neste momento, é necessário, de fato, sabermos o que queremos. Coragem não nos falta. Coragem para continuar defendendo o Maranhão. Coragem, inclusive para estarmos na Oposição. Agora é necessário ter a tranquilidade e a maturidade necessária  e colocar o Maranhão em primeiro lugar.  Penso que  cada Deputado, cada Deputada, cada  ator político tem uma história, e esta história, completando, Deputado, me dê dois minutinhos só,  Deputado Adelmo. Perdi até o raciocínio, mas vou para minha fase final da minha fala dizendo  que sempre eu penso que a  política, ela tem que ser maior do que um mandato.  Tem que ser maior do que a minha ambição pessoal, tem que ser maior do que a minha conveniência política, porque senão não tem sentido nós estarmos aqui defendendo o Maranhão, o desenvolvimento do Maranhão. Mas com a coragem que me faz ter   serenidade, de continuar defendendo o Maranhão é que, hoje, 14 de maio, já estamos caminhando para segunda parte do  mês de maio.   Nós temos que ter a tranquilidade, e, mais uma vez, e reforçando inclusive a fala do Deputado Carlos Lula…

O SENHOR PRESIDENTE  EM EXERCÍCIO DEPUTADO ADELMO SOARES  – Concedo para que o Deputado conclua a sua fala,  por favor, libere a Mesa.

O SENHOR DEPUTADO  JÚLIO MENDONÇA –   Que o Governador Carlos Brandão tenha a exata dimensão da sua fala, da sua posição para que depois, a gente não tenha como retroceder. Entendemos  a liderança do Governador Carlos Brandão, respeitamos muito, mas é necessário que, de fato, os seus posicionamentos sejam mais claros, que tenha, de fato, a devida responsabilidade, porque todos nós, o Maranhão todo precisa da nossa maturidade política. Obrigado, Presidente.