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Pequeno Expediente Júlio Mendonça
21 de maio de 2025
Transcrição
O SENHOR DEPUTADO JÚLIO MENDONÇA (sem revisão do orador) – Sr. Presidente Deputado Antônio Pereira, demais membros da Mesa. Senhoras e Senhores Deputados., Senhoras e Senhores Deputados, conta o meu tempo aí, Deputado, por favor!
O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADO ANTÔNIO PEREIRA – Reiniciar o tempo do Deputado, está zerado.
O SENHOR DEPUTADO JÚLIO MENDONÇA – Obrigado, Deputado Antônio Pereira, minhas considerações, meu respeito pela condução serena desta Sessão.
O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADO ANTÔNIO PEREIRA – Espera aí, Deputado Júlio, porque Vossa Excelência não registrou a presença.
O SENHOR DEPUTADO JÚLIO MENDONÇA – Sério?
O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADO ANTÔNIO PEREIRA – Aqui, fica pertinho de Vossa Excelência. Esquecimento, normal e natural na nossa idade.
O SENHOR DEPUTADO JÚLIO MENDONÇA (sem revisão do orador) – Recebo, Deputado Antônio Pereira, recebo com muita gratidão os cabelos brancos e divido também com o Deputado Arnaldo, porque para mim é uma honra ter os cabelos brancos que ele também tem. Neto também. Neto não quer ter os cabelos brancos. Senhoras e Senhores Deputados, Deputadas, imprensa, internautas aqui presentes, a intenção inicialmente era vir falar apenas de um tema, mas, de fato, não tem como ficar, diante dos fatos, sem falar sobre esse tema. Mas eu quero aqui, primeiro, registrar a grande vitória, embora parcial, das comunidades Sapucaia, Traíra e outras comunidade, de Vila Nova dos Martírios, quando, de uma forma equivocada, com informações distorcidas, o judiciário maranhense tomou várias medidas prejudicando mais de 600 famílias. E aí, o Deputado Antônio Pereira conhece aquela região, é uma região que é dominada pela empresa Suzano, que é importante como geradora de emprego, mas não é possível que o desenvolvimento, de fato, seja à custa das famílias que vivem ali, produzem há mais de quarenta anos. E aí, cria-se uma grande confusão, Deputado Glalbert, porque tem chacreiros realmente na beira do rio Tocantins e que tem que realmente provar a posse da terra, a titularidade da sua terra, mas as pessoas estão pegando isso e achando que ali são os agricultores familiares. Agricultor familiar não tem dinheiro para comprar jet ski, não tem dinheiro para comprar lancha, não tem dinheiro para viver na beira do rio Tocantins. E aí, erroneamente, o Governo do Estado entra nessa balela, porque, quando você se omite de se posicionar, que é o que o Governo do Estado está fazendo, acaba se posicionando do lado do mais forte. E o mais forte nessa situação é a Suzano. Por isso, eu faço também, mais uma vez, aqui, um apelo ao Governador Carlos Brandão: que reveja com carinho o posicionamento do Governo do Estado perante esse conflito lá em Vila Nova dos Martírios. Ali são 600 famílias de maranhenses que produzem e vivem, de fato, produzindo alimento. Esse era o primeiro assunto. O segundo assunto que eu quero falar aqui, Deputado Osmar, V. Exa. que também tem um carinho especial pela Baixada, é que ontem nós presenciamos o bloqueio da MA-006. Hoje, nós presenciamos o bloqueio da MA-106. E aí, de fato, não existe bloqueio confortável. Bloqueio, de fato, é um recurso que acaba atrapalhando a vida das pessoas, mas ainda é o único instrumento legal que se tem na democracia. Por isso, a minha solidariedade às pessoas que estão lá. Ninguém sai da sua casa dizendo “hoje eu estou feliz, vou tomar uma cerveja e vou bloquear uma MA.” Não é assim que funciona. É necessário, de fato, colocar as coisas nos seus devidos lugares e podermos, de fato, aqui chamar atenção para que o Governo do Estado tenha como prioridade as estradas do nosso Maranhã da MA-014, e aqui eu quero fazer uma justiça também. Eu fiquei extremamente feliz com as ordens de serviço da estrada vicinal de Penalva, que liga Penalva ao povoado Jacaré que ali são mais de quinze mil pessoas, ali é uma luta antiga os moradores e nós temos que realmente ali cuidar da minha estrada vicinal como também a estrada de Pedro do Rosário a Viana que são nós estamos lutando para estadualizar que está um caos, que está um caos. Então é necessário que nós façamos as obras possíveis, possíveis por quê? Nós precisamos cuidar da 216 que liga Santeiro a Penalva, porque senão, daqui a pouco, o povo que vai para Jacaré não consegue chegar na entrada do Jacaré. Nós precisamos cuidar da MA-014, já está tendo avanços, mas é preciso acelerar, precisamos cuidar da 106, precisamos cuidar da 006. Então é hora de fato de nós termos um planejamento no estado que priorize onde a trafegabilidade é urgente. Quero aqui me irmanar com toda população da Baixada porque é uma região sabemos de solo frágil, que exija um cuidado permanente. Concluindo, Deputado. Que exige com o cuidado permanente, agora é hora de nós aproveitarmos, está diminuindo as chuvas. Vamos procurar fazer um planejamento onde priorize essas grandes vias, essas grandes artérias. Porque senão as obras do Estado que estão feitas nas pequenas artérias que são importantes, elas ficam anuladas e a população fica com a sensação de que não está sendo bem tratada. Por isso minha solidariedade ao povo da Baixada. Estaremos o nosso mandato, não só da Baixada, mas especialmente no que diz respeito às MAs, não podemos de fato achar que está tudo bem porque não está. E o planejamento precisa priorizar as grandes artérias para que a gente possa chegar bem nos municípios, fazer com que as pessoas que mais precisam que são doentes, idosos, alunos possam ter sua vida normalizada. E este é o nosso clamor, esse é o nosso pedido ao Governador do Estado.