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Pequeno Expediente Júlio Mendonça

17 de junho de 2025

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Transcrição

O SENHOR DEPUTADO JÚLIO MENDONÇA (sem revisão do orador) – Senhora Presidente, Deputada Iracema, demais Membros da Mesa, Senhoras e Senhores Deputados, Deputadas, internautas, nossos queridos servidores, aqui da Casa. Primeiro momento, fazendo também uma fala parecida com a do Deputado Antônio Pereira, registrar a presença da ex-Prefeita de Vila Nova, a querida Carla Batista e este líder guerreiro, corajoso, também representando o povo aqui da zona rural de Vila Nova, nosso querido Magdiel. Aproveito, Senhora Presidente, para poder falar de um tema muito delicado, na verdade, tanto a Carla quanto o Magdiel estão aqui lutando pelo que acreditam, lutando pela agricultura familiar, lutando pelo povo mais pobre de Vila Nova do Martírios, justamente, porque acreditam que a causa é justa e é bela. E aí nós queremos fazer este registro e dizer que estaremos juntos com a Carla, com o Magdiel e toda a comunidade da Sapucaia, do Riacho das Traíras, comunidades que estão sendo afetadas pela ordem de desocupação da sua área que trabalham lá, há mais de 30 anos, lá, é em Vila Nova dos Martírios, pela empresa Suzano. E é necessário colocar isso à luz do dia, porque no dia 30 está marcada uma desocupação. Eu não acredito que a Polícia Militar do Estado do Maranhão, que, hoje, completa é 189 anos, e aí eu quero fazer minha homenagem a todos os policiais, os servidores, todas as pessoas que fazem com que esta Corporação, de fato, represente, e é uma corporação do povo do Maranhão. E esta Corporação, esta instituição não pode ficar contra o trabalhador rural. Não pode bater em trabalhador rural, tem que cumprir sua função social, olhando para frente e querendo que este Maranhão seja cada vez mais justo. Por isso, a nossa fala, a nossa homenagem à Polícia Militar, mas acima também nossa homenagem aos trabalhadores e trabalhadoras rurais de Vila Nova dos Martírios que lutam para continuar produzindo. E nós estaremos juntos na defesa da permanência destas pessoas lá produzindo e gerando emprego e renda. Falar em agricultura familiar, como o tempo é muito curto, quero fazer um apelo ao Governador Carlos Brandão. Governador Carlos Brandão, nós criamos um programa magnífico, que foi o PROCAF, a edição do ano passado, até agora, nós estamos sendo procurados por várias associações, várias entidades que venderam sua produção, sua melancia, seu feijão e simplesmente muitas associações que nos procuraram e ainda não receberam, tem mais um passivo de mais de R$ 1 milhão. E essas pessoas, quando entregam seus produtos, Governador, elas precisam receber, porque são agricultores que vendem o que produzem. Eles produzem pouco, vendem justamente o alimento saudável, fruto do seu suor e tem várias associações que estão nos procurando, porque ainda não receberam. E, de fato, nós precisamos valorizar. E só conseguimos valorizar a agricultura familiar quando nós destinamos orçamento, nós tratamos com carinho quem produz nesse Estado. Então, aqui fica a minha convocação, aqui, fica meu apelo ao Governador Carlos Brandão que, por favor, olhe para a agricultura familiar. E vamos finalizar esse ciclo do PROCAF, que foi do ano passado. E várias entidades ainda nos procurando, dizendo que não receberam ainda, porque já entregaram os seus produtos e ainda não receberam. É preciso apurar isso, de fato, e nós podermos vir aqui, de fato, e dizer que estamos priorizando a agricultura familiar. Encerro a minha fala, nesse momento, também, fazendo aqui, reiterando a necessidade de nós compreendermos o papel que exerce o trabalhador rural nesse Estado do Maranhão. A agricultura familiar é a que coloca mais de 70% do produto na mesa. E o que nós vemos, hoje, é programas importantíssimos, como a distribuição de sementes, de feijão. Inclusive agora, em maio, era para distribuir feijão, a semente de feijão. Quer dizer a Sagrima, que fazia isso junto com a Argep, até agora não. Há mais de três anos que nada foi distribuído de sementes. Se querem mudar o programa, melhorar, que melhore, mas pelo menos que não deixe os agricultores, que estão nos perguntando. Concluindo, Senhora Presidente. Os sindicatos nos ligam. Os sindicatos dos trabalhadores rurais nos procuram, nos ligam, porque nós fizemos parte da agricultura familiar deste Estado, Deputado, cadê? Fala nada. Cadê as sementes? Cadê os programas de distribuição? É necessário a gente, de fato, ter uma atenção efetiva para a agricultura familiar desse Estado.