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Pequeno Expediente Mical Damasceno

14 de novembro de 2024

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Transcrição

A SENHORA DEPUTADA MICAL DAMASCENO (sem revisão da oradora) – A Deus seja a Glória! Senhora Presidente, Mesa Diretora, subo, mais uma vez, a essa tribuna. E, primeiramente, para agradecer a Deus pelo resultado da eleição de ontem, onde a Senhora Presidente foi reeleita, mais uma vez, pela terceira vez, na verdade, nesta Casa. E aqui, eu quero glorificar a Deus pelo resultado. Minha Presidente, eu votei, novamente, em você, como você sabe que eu já tinha firmado a minha palavra, desde a sua primeira eleição, onde eu fui a última a declarar o meu voto. E deixei já confirmada a minha votação, se a senhora se fosse candidata novamente, teria a minha palavra que eu votaria em você, novamente. Então, durante esse tempo que a gente tem conversado e tem sempre a gente dialogado, eu, nas minhas andanças no Estado do Maranhão, eu percebi o meu segmento, o povo evangélico é uma pessoa que realmente reconhece a forma como você tem nos ajudado aqui, é o povo, é um segmento que entende que você tem nos ajudado e que tem nos respeitado aqui a forma como a gente tem trabalhado aqui, principalmente no que tange aos nossos Projetos, colocado em pauta, em nada você tem atrapalhado aqui os nossos Projetos. Então, se no caso não tem me atrapalhado, o porquê eu não poderia deixar de votar. Então assim, não é só uma opinião minha, mas uma opinião também que eu carrego do meu segmento, do povo conservador, do povo cristão. E você é uma pessoa carismática. E por isso aqui eu quero aqui agradecer e parabenizar que Deus lhe use maravilhosamente, como tem feito aqui nessa Casa, ajudando aqui todos os colegas deputados, não atrapalhando, sendo essa pessoa dinâmica. Uma pessoa que realmente tem feito um trabalho que merece reconhecimento e ser honrada por todos nós. Então assim, deputado Antônio Pereira aqui também eu quero parabenizá-lo, aqui meu voto também foi pra V.Exa., parabenizo também que V.Exa. Que Deus possa lhe usar, como tem feito, V.Exa. tem ajudado também vários colegas deputados e tem sempre nos abençoado. O que eu quero aqui dizer para Mesa Diretora, para aqueles que foram eleitos, principalmente pros dois. É que eu não daria o voto a você se eu chegasse, aqui nessa Casa, e fosse inviabilizada. E se também eu não ouvisse o meu povo, se eu percebesse que meu povo seria contra vocês, claro, presidente, que eu não ia também contrariar o meu segmento. Então assim, tem gente que fica chateada com a gente que quer que a gente vá pra um terreno inimigo declarar apoio a ele contra os nossos amigos, mas aqui é diferente. V.Exa. tem sido amiga, o deputado Pereira tem sido amigo. Então, não há não tinha nenhuma divergência, nenhum problema em votar em V.Exa. novamente e votar no meu querido Antônio Pereira. Então assim, tem situações, situações que colegas ficam chateados com a gente em relação da gente de querer que a gente vá pra um lugar, onde os conservadores estão do lado. E é isso que a gente tem que ter essa compreensão. Votei na presidente Iracema Vale, votei no deputado Antônio Pereira e votei na chapa União e Continuidade, votei de acordo, para fazer só uma vitória e, graças a Deus, deu certo. Quero que essa Casa ande sempre em harmonia, também com o Poder Executivo, com nosso governador Carlos Brandão, nós estamos aqui para trabalhar juntos e para fazer o melhor pelo nosso Maranhão. Presidente, eu quero que me conceda mais uns minutos, porque, para mim, é muito interessante. Amanhã, uma situação aí, que vai ter uma votação, e a gente está muito preocupado com isso, e eu trouxe esse tema aqui para essa Casa, que trata de quê? Há uma crença, uma crença equivocada, segundo a qual apenas minorias podem ser alvo de perseguição, uma lógica que desconsidera a perseguição religiosa, especialmente contra o cristão. Eles acham que há perseguição religiosa apenas com minoria, e nunca enxergam os cristãos. Mas isso é um erro equivocado. Aqui no Brasil, embora não exista o sistema estruturado de perseguições violentas contra cristãos, todos os dias cristãos são alvos de ridicularização, humilhação, cancelamento e têm suas crenças submetidas ao vilipêndio. Recentemente, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul promoveu a peça teatral “Missa do pecado”, não sei se os colegas deputados assistiram, a peça teatral capturava um dos momentos mais sagrados da fé cristã, que é a ceia. A ceia do nosso Senhor Jesus Cristo, substituindo Jesus por aquilo que mais atenta contra as pessoas de Deus, que é o pecado. Essa encenação é claramente uma proposta de atingir e ridicularizar a fé cristã. Em Pernambuco, apesar da proteção constitucional, não querem deixar que nossas crianças e adolescentes orem e leiam a Bíblia em intervalo de aulas, estão proibindo os alunos de expressarem sua fé em um ambiente que, por definição, deveria promover o pluralismo e a liberdade.

A SENHORA PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADA ANA DO GÁS – Conclua, deputada.

A SENHORA DEPUTADA MICAL DAMASCENO – No Rio de Janeiro, mesmo sem citar a violência ou outra discriminação, o padre Antônio Carlos dos Santos foi denunciado pelo Ministério Público por pregar a Bíblia Sagrada. No episódio, padre em uma missa teria afirmado que demônio entrava na casa das pessoas de diversas formas, para destruir as famílias, sendo uma delas a união de pessoas do mesmo sexo. Assim, em uma clara e evidente tentativa de amordaçá-lo, a Promotoria buscou não apenas processá-lo criminalmente, mas também propôs uma Ação Civil Pública contra ele e a Diocese de Nova Friburgo, exigindo uma indenização que ultrapassa os R$ 50 mil. Então, presidente, aqui eu trouxe mais outras situações que aconteceram pelo Brasil, mas eu vou agora, para resumir, que agora, em 18 de outubro de 2024, na Barra do Jardim, em São Paulo, Tiradentes, a Igreja Evangélica Pentecostal O Brasil para Cristo foi vítima de vandalismo, vandalismo praticado contra a igreja, que provocou a destruição da placa indicativa da igreja e o pichamento de sua fachada com termos injuriosos. Não há dúvida, Sra. Presidente, que, apesar de sermos um país com 90% da população cristã, nossa liberdade de crença, culto e organização religiosa está sendo atacada. Atitudes como essa não estão sendo apenas toleradas, mas aplaudidas por muitos, mas o que mais me preocupa, como disse Martin Luther, “não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons”. Também Rui Barbosa falou que a mais agradável, a mais nobre, a mais frutífera, a mais pacífica e civilizadora é a liberdade religiosa. Como se isso não bastasse, o Ministério Público do Rio de Janeiro, por meio da Primeira Promotoria da Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo de Itaperuna, enviou recomendação à Prefeitura de São José de Ubá para que retire dos locais públicos do município um monumento da Bíblia, alegando que o referido monumento fere a laicidade estatal. Tal atitude nada mais é do que uma tentativa de reduzir a liberdade religiosa, obstando a exibição de símbolos e objetos religiosos do espaço público. Daqui a pouco, a gente não vai mais poder construir praça da Bíblia. É para isso que eu quero chamar a atenção dos deputados. Sei que o Estado é laico, mas também não quer dizer que o país é ateu. É essa a nossa preocupação. Se somos a maioria e se hoje, cada vez mais, os cristãos estão ocupando espaço nas cadeiras legislativas, nós devemos nos mobilizar, porque existem militantes esquerdistas disfarçados de promotores. Então, são essas minhas palavras. Quero aqui deixar a recomendação para os nossos colegas deputados que são cristãos, para que a gente fique alerta sobre isso que está acontecendo em outros estados, para que não aconteça aqui no estado do Maranhão. Muito obrigada, Senhora Presidente.