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Pequeno Expediente Mical Damasceno
30 de setembro de 2025
Transcrição
A SENHORA DEPUTADA MICAL DAMASCENO (sem revisão da oradora) – Amém, Senhor Presidente. A Deus seja a glória! Recebo as suas palavras em nome do Senhor Jesus. Início a frase com o pensamento de Gramsci, que dizia assim: “não ataquem os tanques; ataquem as escolas. Não ataquem os quartéis; ataquem as mentes”. No início do século XX, se não me falha a memória, a pronúncia é assim, porque eu não entendo muito, o Gramsci já ensinava que não bastava conquistar o poder político, era preciso dominar o poder cultural. Sua teoria de hegemonia defendia que escolas, universidades, sindicatos e meios de comunicação precisavam ser capturados pela esquerda para moldar a mentalidade do povo. Então, Senhores Deputados, meus colegas, o que aconteceu em São João Batista não pode ser tratado como um simples erro escolar. O que vimos foi um escândalo dentro do Centro de Ensino Acrísio Figueiredo. Não sei se os senhores deputados viram as imagens de alunos que foram levados a encenar simulações de atos sexuais e a dançar de forma erótica durante uma gincana que deveria ter caráter educativo e cultural. Isso não é criatividade. Isso não é cultura, Senhores Deputados. Isso não é aprendizado. Isso é erotização precoce, é irresponsabilidade e um grave atento contra os valores da família maranhense. O que presenciamos em São João Batista, interior do Maranhão, é a prova viva dessa estratégia esquerdista. Uma simples gincana escolar foi transformada em palco de vergonha. Crianças e adolescentes foram expostos a uma encenação de cunho sexual. Querem transformar o ambiente escolar, que deveria ser um lugar de valores e de futuro em laboratório de perversão moral. A inocência dos nossos filhos está sendo atacada, Senhores Deputados, em nome de um projeto da esquerda. Querem normalizar o errado, banalizar o sagrado e destruir a pureza da nossa juventude. Isso não é acidental, isso não é ingenuidade de estudantes, isso é projeto da esquerda. E aqui digo com toda coragem e firmeza que Deus me deu, não aceitaremos tais atitudes. Proteger nossas crianças e adolescentes é proteger o futuro do Brasil. Por isso, anuncio aqui que solicitarei explicações formais ao prefeito de São João Batista e ao secretário ou secretária Municipal de Educação. Eu quero respostas claras. Quem organizou esta atividade? Quem autorizou a realização? Quais os professores, coordenadores e diretores estiveram envolvidos, estiveram presentes? E, sobretudo, qual foi a faixa etária das crianças e adolescentes expostas a esta cena? Senhores colegas Deputados, funcionários da Casa, não estamos diante de uma falha pedagógica, estamos diante de algo que pode configurar crime. E por esta razão, informo que levarei o caso ao Ministério Público para que sejam feitas as investigações necessárias. É preciso lembrar, toda conduta de agente público deve respeitar os princípios de administração pública, entre eles, o da normalidade administrativa, quando professores, coordenadores, diretores e secretários fomentam práticas impróprias ou se calam diante delas, violam estes princípios. E neste caso. podem e devem ser responsabilizados. Ainda que se tente alegar que a proposta tivesse objetivo artístico ou pedagógico.
O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADO ANTÔNIO PEREIRA – Peço a assessoria que possa liberar
A SENHORA DEPUTADA MICAL DAMASCENO – Que não tinha esta proposta coisa nenhuma, a forma como foi realizada é absolutamente imprópria para o ambiente escolar. E, sendo assim, não afasta a possibilidade de responsabilidade nas esferas administrativa, civil e criminal. Povo do Maranhão, povo cristão, estarei aqui sempre vigilante, não descansarei enquanto não houver respostas e responsabilizações. Enquanto Deus me der força e mandato, nenhuma tentativa de corromper a mente dos nossos filhos passará em silêncio. Muito obrigada, Senhor Presidente.