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Pequeno Expediente Othelino Neto

09 de abril de 2025

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Transcrição

O SENHOR DEPUTADO OTHELINO NETO (sem revisão do orador) – Sr. Presidente Davi Brandão, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, hoje de manhã, ao acordar, vi uma pesquisa do Instituto Quaest, colocando alguns itens avaliados do Governo Brandão. Eu não sou muito de discutir números de pesquisa, mas me causou algumas estranhezas. Eu fiquei pensando assim, comecei a viajar pelo Maranhão, e fiquei pensando que os coletadores do instituto não devem ter passado pela MA-014, acho que eles não passaram ali por Vitória, eles talvez não tenham passado em Cajapió, talvez não tenham passado em Matinha, muito menos em Viana, porque, se eles tiverem passado por esse caminho, eles não devem ter encontrado um cidadão ou uma cidadã que avaliem positivamente o Governo Brandão. Primeiro que eles devem ter tido muito trabalho para fazer a coleta, se não tiver capotado o carro; aí, por acaso, e espero que não tenha acontecido, se alguém tiver passado mal e chegar ao Hospital Antônio Hadade, em Viana, vai ter muita dificuldade de ser atendido, não por incompetência dos funcionários, mas porque os funcionários não têm condições de dar um bom atendimento. Aliás, essa é a realidade, infelizmente, geral da saúde pública do município. Até alguém me disse ontem, quando eu falei que a educação talvez não estivesse funcionando, porque a cunhada do Governador que manda lá na educação, mas me disseram: “Othelino, também ela manda na saúde”. Eu digo: “Ah, então está explicado”. A cunhada do Governador manda na educação, manda na saúde e até me disseram, mas acho que é fuxico, acho que é fuxico mesmo, e eu não devia dizer aqui, mas eu vou dizer, que a cunhada do Governador já desfez duas ordens dele, mas que ele, o Governador, nunca ousou desfazer uma ordem da cunhada. Mas isso é fuxico, vamos voltar para o que é sério. Então, os coletadores, ao chegarem a Viana, espero que não tenham precisado usar o Hospital Antônio Hadade, e talvez, se forem consultar a população, provavelmente eles não consultaram as mães, os pais e os adolescentes que estão sem poder estudar porque não tem vaga na escola. Acho que eles não passaram por Cajari, pela querida Cajari do Deputado Osmar Filho, para ver o abandono que está lá, me parece que a coisa está feia em Arari. Também não devem ter passado ali por São Bento ou São Vicente Ferrer, onde, nos últimos 15 dias, três carretas capotaram. Também não devem ter chegado a tão importante Balsas, onde o hospital continua fechado. Aliás, o Governador andou por lá simplificando a coisa, que ia resolver tudo, que demitiu diretor, como o diretor fosse o problema. O problema é que ele é incompetente e não dá as condições para o diretor trabalhar. Aí o diretor só vai conseguir trabalhar se for mágico. Acho que esse pesquisador, ele não andou em muitas rodovias no Estado do Maranhão. Eu acho, por exemplo, que ele não foi, Deputado Júlio, pegar o ferry lá no Cujupe e teve o azar de pegar uma chuva que molhou até o joelho, porque, se ele andou no Maranhão de verdade, a avaliação do Governador é muito pior, a menos que ele tenha entrado na propaganda da TV do Governo e tenha entrevistado as pessoas que moram lá no Maranhão da propaganda do Governo. Se alguém mora no Maranhão da propaganda, aí eu acho que a avaliação realmente é muito positiva, porque aquele Maranhão que eu vejo na televisão, da propaganda cara, caríssima, aquele Maranhão, até eu queria morar nele, imagina o cidadão que sofre todo dia porque não tem vaga na escola, porque não é atendido no hospital, porque chega na UPA e fica sofrendo, porque tem que pedir favor pelas redes sociais para que o Governo tenha piedade e faça a transferência do paciente. Então, eu vim à tribuna hoje para tentar entender qual foi o Estado em que o instituto passou. Se foi no Estado do Maranhão real, daqueles que vêm um Governo que prestigia apenas a sua própria família ou o Governo da propaganda, aquele que todo maranhense gostaria de morar, mas que infelizmente é um conto de fadas, que o Governo Brandão nada mais é do que apenas circo, porque nem o pão ele consegue disponibilizar para a população. Muito obrigado.