Transcrição

O SENHOR DEPUTADO OTHELINO NETO (sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras, Deputadas, Senhores Deputados. Ontem, eu vi pela imprensa, pelas redes sociais, o Governador do Estado, o coronel Carlos Brandão, inaugurando um terminal, lá no Cujupe, e ele, dentre tantas palavras que ele costuma cometer nas falas improvisadas que ele faz pelo Maranhão, ontem, ele disse que, eles tiveram sete anos para fazer e não fizeram, V. Exa., Deputado Davi, está me olhando com esta expressão espantada, mas quem disse isso foi o coronel Carlos Brandão, Governador do Maranhão, tiveram sete anos para fazer e não fizeram. Deputado Carlos Lula, eu acho que Vossa Excelência deve também ter visto esta frase do governador. Acho que o Deputado Fernando Braide também deve ter assistido. E eu fico pensando assim: o que é que ele quis dizer com isso? Sete anos para fazer e não fizeram. Será que ele se refere, Deputado Carlos Lula, à rede de hospitais que o governo Flávio Dino implantou no Maranhão? Levar hospitais para as mais diversas regiões do estado, em uma época em que quando Flávio Dino assumiu, os hospitais do estado estavam praticamente todos concentrados aqui nesta região da capital. Ou será, Deputado Rodrigo, que ele se refere às mais mil escolas construídas e reformadas no Programa Escola Digna, que é um dos programas que virou referência nacional. Talvez, Deputado Júlio, seja ele está se referindo ao grande trabalho que foi feito na agricultura familiar, porque, no governo Flávio Dino, tinha investimento na agricultura familiar. Então, o governo Flávio Dino, diferente do governo Brandão, que, em três anos está destruindo aquilo que foi feito e tanto foi feito, tanto a população do Maranhão aprovou que ele, o coronel Brandão, foi eleito, dentro deste contexto de satisfação da população com o governo Flávio Dino. Ou ele acha que ele foi eleito pela capacidade dele de discursar ou pelas palavras que ele costuma cometer Maranhão afora? Ele foi eleito dentro de um contexto de um governo muito bem aprovado, com o líder Flávio Dino, que o tirou de 2%, 3%, associado ao lulismo, para ganhar uma eleição no primeiro turno. Aí ele vem, o coronel, o Governador Brandão, ou o Governador-Coronel Brandão, falar que está fazendo em três anos o que não fizeram em sete. Nos sete anos e três meses em que Flávio Dino foi governador do Maranhão, muito foi feito: mudou a forma de administrar o Estado, que era administrado para poucos, e passou a ser administrado para aqueles que mais precisam. Tinha problemas no governo Flávio Dino? Claro que tinha. Não existe governo perfeito. Aí alguém pergunta: “ah, mas também teve coisas erradas que aconteceram, que o Flávio Dino deixou”. Sim, ele não conseguiu resolver tudo, mas, Deputado Ricardo Rios, tem uma coisa que esses sete anos e três meses produziram, que eu tenho que admitir – esses sete anos e três meses do governo Flávio Dino, Deputado Florêncio Neto, que ora preside esta sessão, têm uma coisa que realmente foi muito ruim e por esta coisa, por este fato, nós devemos desculpas ao povo do Maranhão. Os sete anos e três meses do governo Flávio Dino foram suficientes para eleger Carlos Brandão governador do Maranhão. Esse realmente foi o mal que nós fizemos ao nosso Estado. Elegeu um cidadão que vendeu para o Maranhão, queria dar continuidade e avançar em um programa que os maranhenses aprovaram, e construiu, e constrói um governo familiar, um governo que é um negócio de família, um governo que dá as costas para o povo, que deixa os hospitais sem poder atender as pessoas, por falta de médicos, por falta de outros profissionais de saúde, por falta de material hospitalar. As escolas estão caindo aos pedaços, tal como aquela em Mata Roma, que caiu o telhado semana passada, Deputado Rodrigo Lago. As estradas estão esburacadas – só na MA-014, já são incontáveis protestos para chamar a atenção do irresponsável do governador. Então, eu devo admitir que sem saber nós fizemos o mal ao Maranhão, que foi eleger Carlos Brandão governador deste Estado, mas não há mal que seja feito que não seja desfeito, e o mesmo povo que elegeu esse impostor, esse embuste, haverá de dezeleger.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADO FLORÊNCIO NETO – Libere o áudio do Deputado Othelino para que ele conclua o pronunciamento.

O SENHOR DEPUTADO OTHELINO NETO – O mesmo povo que elegeu esse impostor, vou repetir a frase para ficar clara, o mesmo povo que elegeu esse impostor, o governador, que elegeu esse embuste governador, que elegeu esse sujeito que envergonha o Maranhão todos os dias, haverá de fazê-lo voltar para casa, tendo a lição que os traidores, como ele é, merecem. Outro dia eu falei de alguns traidores famosos aqui na tribuna. Não quis defender nem o colega com quem eu debatia e nem os personagens históricos, mas cada vez que vejo, Deputado Rodrigo, Vossa Excelência inclusive, quando eu vinha para a tribuna na outra oportunidade, me lembrou de um desses personagens, cada vez que vejo alguém fazer o que o coronel Governador Brandão está fazendo e ainda tendo a petulância de querer se comparar com o Flávio Dino. Quem hoje é um dos homens mais importantes, reconhecidamente, até por quem não gosta dele, como um dos homens mais preparados do Brasil, com um pigmeu moral como o Carlos Brandão não dá para comparar. Vamos comparar quem esteja no mesmo nível, mas essa comparação é absolutamente descabida. Eu assisti neste fim de semana, estou concluindo, Deputado Florêncio, assisti com a Ana Paula em casa, na Netflix, àquele filme sobre a Cleópatra, e todos sabemos que ela teve um filho com Júlio César.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADO FLORÊNCIO NETO – Deputado Othelino, pedir a compreensão de V. Exa., assim que puder, concluir, nós temos mais oito oradores inscritos ainda no Pequeno Expediente.

O SENHOR DEPUTADO OTHELINO NETO – No máximo um minuto, Deputado Florêncio, obrigado pela benevolência. Ela teve um filho com o imperador romano Júlio César. E aí eu tive, mais uma vez, a oportunidade de ver como Júlio César sofreu um ataque fatal andando no rumo do Senado, e Brutus, que estava sempre ali do lado dele, deu aquela famosa punhalada. Eu não vou nem dizer que o Governador Brandão é o Brutus, também não vou dizer, Deputado Rodrigo, que seja Pedro nem Judas. Aliás, cabe mais até o Judas. Não digo que seria o Brutus, porque a punhalada que o Governador Brandão dá não só no ex-governador Flávio Dino, mas no povo do Maranhão, não vai matar, não vai matar, porque ele não vai acertar. Agora a volta disso, a resposta vai ser dada pelo povo do Maranhão, pelo tempo e pelos malfeitos, seja que momento for, será dada pelos órgãos competentes. Muito obrigado.