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Pequeno Expediente Othelino Neto

14 de maio de 2024

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Transcrição

O SENHOR DEPUTADO OTHELINO NETO (sem revisão do orador) – Senhor Presidente em exercício, Deputado Ricardo Arruda, senhores deputados, senhoras deputadas. Começamos a semana com uma boa notícia. Finalmente, saiu o calendário de pagamento para os professores dos precatórios. Deputado Rodrigo, Deputado Leandro, Deputado Lula, finalmente, saiu o cronograma para pagamento dos professores. Os professores e as professoras já andavam incrédulos, achando que não mais sairia. Os comentários nas redes sociais eram: “Deputado, quando sai o nosso pagamento?” “Deputado, o dinheiro é nosso, não é do governo”. E agora podemos afirmar, Deputado Júlio Mendonça, apesar do Governo do Estado, apesar do Governador Brandão, amanhã, há de ser o grande dia dos professores receberem o abono que lhes é de direito, mas vão receber com 15% a menos. E aí eu já disse, não custo enfatizar, quero enfatizar para cada professor e para cada professora. Vocês vão receber com 15% a menos, graças ao Sinproesemma e à omissão do Governo do Estado do Maranhão. O vice-governador e secretário de Educação, Felipe Camarão, é uma voz solitária na defesa dos interesses dos professores. Solitária no Executivo, porque fora, aqui no Legislativo, devo reconhecer que os Deputados Carlos Lula e Rodrigo Lago enfrentaram esse tema, inclusive representando junto à Procuradoria-Geral da República, além da representação feita por nós. Mas os professores finalmente vão receber, vão ficar com esse prejuízo – que não é devido e que, com fé em Deus, haverá de ser revertido, para que esses 15%, que são muito valorosos para os professores, não vão parar nos bolsos de quem não merece. E aqui não é uma fala contra escritório nenhum receber honorários, que eu acho que quem trabalha deve receber; acontece que esses não são devidos e estão sendo retirados de forma grotesca, de forma absurda, dos professores do Maranhão. Então, que fique registrado, senhores professores e senhoras professoras, vocês vão receber amanhã, se Deus quiser, o abono, mas vão receber com 15% de prejuízo, pela omissão do Governo do Maranhão. Assim como, até agora, está autorizado tirar os 40% dos juros que corresponderão, ao final, a R$ 900 milhões; tirar da educação e colocar para outras áreas, ou seja, ao invés de investir nas atuais e nas futuras gerações – recuperando escolas, equipando escolas, construindo novas escolas, inclusive indígenas –, vão cair na vala comum, pagando contas acumuladas por um governo que não sabe gerir as suas próprias finanças e que, por isso, virou o exemplo de calote no Brasil, inclusive aprovando uma lei nesta Casa que institucionaliza o calote, a famigerada Lei do calote. Finalizo esta fala registrando com alegria o pagamento que acontecerá amanhã, mas, claro, com a frustração de ver que os professores tiveram 15% dos valores que lhes são de direito, confiscados, com a omissão do Governo do Maranhão. Muito obrigado.