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Pequeno Expediente Roberto Costa

21 de novembro de 2024

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Transcrição

O SENHOR DEPUTADO ROBERTO COSTA (sem revisão do orador) – Senhora Presidente, Senhores Deputados, galeria, imprensa. Eu venho a esta tribuna agora, porque já vi o discurso de alguns colegas reclamando a respeito dos procedimentos internos de segurança da Casa. E querendo colocar como ofensa, como agressão por parte da Casa em relação aos visitantes. Eu estou nesta Casa desde 2009, Deputado Florêncio, e os procedimentos de segurança são normais. Quando eu me dirijo, Deputado Neto, ao Tribunal de Justiça do Maranhão, mesmo com o bóton de Deputado, mesmo com a carteira de Deputado, nós temos que nos identificar, é um fato, e nós temos uma grande relação com o Tribunal de Justiça do Maranhão. Quando vamos ao Ministério Público também, principalmente à Procuradoria Geral, o procedimento do Ministério Público também é de identificação. Em alguns momentos, tanto no Tribunal de Justiça como no Ministério Público, o militar nos dirige até o gabinete ao qual nós iremos. Quando nós vamos à Fiema, da mesma forma. É uma questão de segurança de cada entidade, de cada instituição. Isso não pode ser levado aqui, como alguns colegas querem colocar, como desrespeito, até porque o nosso posicionamento sempre é de respeito, até porque, nesta Legislatura, a presença dessas instituições, Deputado Arnaldo, tem sido constante aqui na Casa, assim como a nossa presença também dentro dessas instituições. O que se discute aqui hoje e se tenta politizar é uma questão de um Projeto de aumento de impostos. E aí eu faço uma releitura também da minha presença nesta Casa. O debate se torna importante, isso faz parte do processo democrático, indiscutivelmente. Eu só peço que todos aqueles colegas que têm o direito de se posicionar de modo contrário ou de forma favorável possam fazer de forma justa, Deputada Andreia, fazendo todo um processo de lembrança do que esta Casa já aprovou de impostos. Como eu disse, eu cheguei, em 2009, pela primeira vez nesta Casa e, de lá para cá, todas as vezes que esta Casa precisou aprovar Projetos do Executivo que tratavam de impostos e que vinham com o direcionamento inclusive para o combate à pobreza, todos eu aprovei, aprovei de cabeça erguida, aprovei no Governo de Roseana, aprovei no Governo do Dr. Flávio, aprovei também no Governo do Dr. Brandão e não me arrependo, porque o objetivo era atender a uma parcela da população que precisa ser amparada com políticas públicas, e a forma que se encontra, Deputado Júlio, para se fazer esse investimento, às vezes, é buscar de quem tem, de quem mais tem. Alguns podem ser contrários a isso, e eu respeito, mas aqui, nesta Casa, como eu disse, aqui teve o Presidente Marcelo Tavares, teve o Deputado Arnaldo, teve o Deputado Humberto Coutinho, temos a Deputada Iracema, temos o Deputado Othelino, e aqui mesmo nós aprovamos diversas vezes o aumento do ICMS nesta Casa, e não foi uma vez. Nós podemos nos posicionar? Claro, mas o bom da política, o bom da Democracia, às vezes, porque o que nós defendemos no passado, em alguns momentos por interesse nosso e pela conjuntura política mudada, nós podemos modificar o nosso pensamento. Agora, modificar o pensamento nosso não significa dizer que o outro lado está errado, porque o que o outro lado defende do aumento do imposto eu defendi com unhas e dentes por muito, por muito tempo, nesta Casa. E esta é a reflexão que eu quero fazer a todos os colegas, àqueles que eram Deputados e àqueles que foram beneficiados também com este aumento, que não eram Deputados, mas eram Secretários de Governos. E que não acho, volto a dizer, não acho errado. Votei em todos os Governos e não me arrependo. Sou consciente dos meus atos, fiz achando que era o melhor para se atender uma parcela da população do Maranhão, que precisa cada vez mais ser amparada com Políticas Públicas, para que a gente possa diminuir cada vez mais essa situação de pobreza no nosso Estado. Muito obrigado, Senhora Presidente.